Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

24 dezembro, 2007

Boas Festas

Aqui vão algumas prendinhas (gratuitas).

  • Para quem esteja virado para a leitura de uma revista sobre televisão (anos 70) aqui fica a recomendação da Xeni Jardin: Radical Software. Claro que esta recomendação é para nostálgicos. O seu nome é uma mera alegoria do conteúdo (software como conteúdo).
  • Para quem goste de fotografia pode dar um saltinho ao Photolucida
  • continuando numa de nostalgia e de fotografia pode dar uma vista de olhos a esta história da fotografia.
  • No caso de já estar farto do SUDOKU então parta para o Slitherlink (obrigado Jim pelas duas)
  • Se acha estas ligações pouco activas, pode sempre contribuir para o pangea day (obrigado Jehane Noujaim) (nah isto é demasiado activo)
  • talvez umas gargalhadas para finalizar demos um salto ao Comics Sherpa (por exemplo o potencial ladrão ...).

Eis pois umas quantas sugestões de Natal.

23 dezembro, 2007

Vulnerabilidades - Flash e outra

Porque as caixas negras (software fechado) são uma má solução

Há muitas pessoas que acham o máximo usar flash nos seus sítios (algumas com boas razões outras nem por isso) esquecendo-se das vulnerabilidades escondidas nessas autentitas caixas negras. Num ressente livro Hacking Exposed Web 2.0: Web 2.0 Security Secrets and Solutions [pub encapotada ao livro] os seus autores apresentam o caso específico dos ficheiros swf como sendo verdadeiros cancros de falta de segurança tanto do lado das ferramentas que os produzem quer do lado dos leitores dos mesmos.

A HP viu exposta recentemente uma situação de vulnerabilidade do seu software de actualização em portáteis.

A questão não é haver vulnerabilidades nos programas, mas sim a que devido ao seu carácter fechado não se poder corrigir ou mitigar as mesmas, não poderem ser avaliados os programas directamente por terceiros e os problemas só serem detectados ou após incidentes ou aplicando-se engenharia reversa ou uma aproximação de tentativa e erro.

18 dezembro, 2007

Aniversários

Hoje a Perl faz 20 aninhos e os weblog fazem 10 aninhos.

15 dezembro, 2007

Dualidade - Criação por um Deus ou BigBang

De acordo com os ficheiros dos laboratórios General Organization of Development (GOD) bastaram uns meros 6 dias para o fabrico de um universo totalmente funcional, completo com dia e noite, flora e fauna e a instalação de Adão com seu gestor geral na Terra para funções do dia-a-dia. Trata-se de um ponto de vista. A acreditar no livro de Darwin levou pelo menos 5 mil milhões de anos...

Assim se apresenta dualidade algo em que podemos ver 2 filmes em separado, cada um com a sua história, ou os 2 filmes em conjunto para vermos momentos comparáveis (em escalas de tempo diferentes claro).

Lições em Vídeo

Bom normalmente isto não faria parte do ainda a pensar mas sim dos meus apontadores. Trata-se de um recurso educativo com lições (apresentações em congressos, aulas, etc) sobre várias temáticas como por exemplo a apresentação do Umberto Eco sobre a história da fealdade [+ de 1 hora] até às lições de Olivier Bousquet sobre teoria estatística da aprendizagem [em várias partes].

14 dezembro, 2007

Para o viajante que há em si

Quando eu era míudo tinha por hábito jogar ao Stop. Entre as categorias usadas deixamos de usar as marcas de automóveis pois eu batia facilmente os meus irmãos. Uma das coisas que me deixava ficar mal na imagem eram os países e as capitais. Hoje ao fazer na brincadeira o teste do viajante (ligação abaixo) obtive este resultado. Buá!!! Buá!!! (nada mudou)


This Traveler IQ challenge is brought to you by the Web's Original Travel Blog 

Trajano

Aqui vai mais um filme sobre a trajano claro que me estou a referir ao tipo de letra não à coluna.

AmazonDB

A amazon apresenta agora mais um serviço, neste caso o de base de dados, AmazonSimpleDB. Tendo em conta a estrutura de preços, e com recomendação da própria amazon, devemos colocar nesta base de dados só ponteiros para dados colocados no S3. Parece que os serviços da amazon estão a criar escola.

13 dezembro, 2007

Dados Abertos

Aqui há uns meses o Planet Geek teve como tema do mês o futuro da democracia, nele expressava uma necessidade de um conhecimento dos temas em discussão para uma maior participação do público comum na política. Hoje ao ler o blog do Tim O’Reilly fiquei a conhecer um RFC sobre Dados Administrativos Abertos (minha tradução livre) de que tomei a liberdade de fazer uma tradução apressada.

Claro que não fiquei pela simples tradução desse RFC continuei a fazer leituras à sua volta.

RFC

...A Internet é o espaço público do mundo moderno e através dela os governos têm agora a oportunidade de melhor compreender as necessidades dos seus cidadãos e os cidadãos podem participar mais no seu governo. A informação torna-se mais valiosa quando mais partilhada for e menos valiosa quando escondida. Os dados abertos promovem uma "conversa" cívica, melhoram o bem fazer público e um uso mais eficiente de recursos públicos.

A aplicaçã dos oito princípios abaixo permitem ao governos serem mais eficazes, transparente e relevantes nas nossas vidas.

Os dados administrativos devem ser considerados como abertos se forem tornados públicos de tal modo que fiquem conforme os seguintes princípios:

  1. Completos

    Todos os dados públicos ficam disponíveis. Dados públicos são dados que não estejem sujeitos a limitações válidade de privacidade, segurança ou

  2. Primários

    Os dados são colhidos na fonte, com o mais elevado grau de granularidade, sem serem modificados ou agregados.

  3. Em tempo útil

    Os dados são disponibilizados tão rapidamente quanto possível para preservar o valor dos dados.

  4. Acessíveis

    Os dados estão disponíveis para o conjunto mais alargado de utilizadores para a gama de finalidades mais alargada.

  5. Que possam ser processados por máquinas

    Os dados são estruturados de forma razoável de modo a permitir um processamento automatizado.

  6. Não descriminação

    Os dados estão à disposição de todos sem necessidade de assinatura

  7. Não proprietária

    Os dados estão disponíveis num formato do qual nenhuma entidade tem controlo exclusivo.

  8. Livre de licenças

    Os dados não estão sugeitos a nenhum direito autoral, patente, marca registada ou regulamento de segredo comercial. Podem ser aceites restrições razoáveis a privacidade e segurança.

A conformidade tem que ser renovável.

Os comentários da Microsoft às objecções/dúvidas colocadas ao OOXML

Aquilo ali em cima é um título muito pomposo para seiscentas e tal respostas que a microsoft efectuou para ver se lhe aprovam a proposta de standard ou não (DIS29500)

12 dezembro, 2007

Mais Sobre o Futuro do HTML

Em março de 2007 escrevi umas breves notas sobre o futuro do html. Passados alguns meses a comunidade do HTML prosseguiu o seu trabalho de preparação do futuro e o Lachlan Hunt acaba de publicar no A List Apart 250 a sua visão de como irá evoluir o HTML 5 (quer na sua versão HTML quer na sua versão XML). Uns dias antes Doglas Crockford clamava simplesmente pela simplificação da linguagem.

Na altura havia dois projectos de HTML5 concorrentes o do W3C (especificação no estado actual) e o do WHATWG. Estes projectos foram unificados e neste momento a especificação é única, continuando em processo de evolução.

11 dezembro, 2007

Após o g**gle dominar o mundo

Hoje verifiquei que já há uma tradução adaptação do Scroogled em português. Trata-se de um livro do escritor de ficção científica cory doctorow.

Rio Abaixo Rio Acima

A minha irmã Nazaré é tradutora. Gosta particularmente de poesia. O livro de poemas traduzido é «Flußabwärts, flußaufwärts», em português «Rio Acima Rio Abaixo». O livro foi originalmente publicado pelas Edition 350 onde se podem encontrar mais alguns dos livros do mesmo autor. Este livro faz parte de uma triologia de obras sobre a água.

O seu autor é Tobias Burghardt jovem poeta, alemão, viajado (em especial pela América Latina). Claro que a América Latina entra nos seus poemas quer com palavras e expressões locais quer através dos temas.

O editor de Rio Abaixo Rio Acima, é a Sempre-em-Pé.

Para quem queira saber um pouco mais sobre o autor poderá ler a página do Pen Club sobre o mesmo.

Faça Montanhismo

Numa aplicação da lei da relatividade, faça montanhismo e ganhe 22 nanosegundos.

09 dezembro, 2007

Eleições e outras votações

Algumas pessoas já perceberam qual o tipo de democracia de Chavez, parece que algumas ainda não conhecem a ignorância e democracia de Putin. Alguém lhe devia dizer que já não se pode colocar todos os votos numa pasta após se ter passado uma madrugada a votar (colocar a cruzinha nos boletins de voto) na situação e depois julgar que todos somos tão ignorantes como em Portugal em 1968(?)

06 dezembro, 2007

Bolha 2.0

Nesta canção, que alguém qualificou como estúpida, fala-se da possibilidade (inevitabilidade) de estarmos a aproximarmos-nos de uma nova bolha (será a bolha 2.0).

Nota: não sei se é importante estarmos ou não a aproximarmos-nos de uma bolha ou não, a generalidade das pessoas não investe só em empresas virtuais.

Roubado ao freaknomics

Pergunta: Há alguma vantagem em proteger uma rede sem fios doméstica com palavras de passe? Tenho alguns amigos de TI que dizem que a única vantagem real é fazer com que a ligação para vários utilizadores seja mais lenta, mas dizem não haver nenhuma razão de segurança para o fazer. Está correcto?

RespostaEm casa uso uma rede sem fios sem palavra de passe. De facto julgo que seja simples educação. Porque é que me vou preocupar que um vizinho me roube um acesso? Quando o meu roteador se avariou o mês passado usei o acesso de um vizinho até o substituir.

Boa Bruce!

Excerto da entrevista do Bruce Schneier.

Se o mundo só tivesse 100 habitantes

Se o mundo só tivesse 100 habitantes você que está a ler este blogue no seu computador, na sua ligação à Internet, na sua casa com as necessidades básicas (que guarda os seus alimentos no frigorífico, que dorme na sua cama, com um telhado por cima) então provavelmente será um dos 2% mais ricos deste mundo. A ligação que se segue montra um filme dados demográficos.

Ligação: The Miniature Earth

Via: Amber

05 dezembro, 2007

Corrida à Casa Branca ou 23:95

Só comecei a ver desenhos animados regularmente quando fiz os meus 5 anos (o meu pai estava de férias graciosas). Os heróis de então eram o bugs banny, o sinbad e outros que tais. Hoje a variedade de desenhos animados que me atrai é mais reduzida (só tenho mais 40 em cima) mas os desenhos animados de sátira política encontram-se entre eles e esta série de desenhos animados da corrida à casa branca é do melhores. No seu primeiro capítulo tem algumas piadas em relação a 24 (neste caso 23:95).

13 novembro, 2007

Codebits e outros reencontros

Hoje no Codebits voltei a encontrar-me com o Joaquim, pessoa que conheço desde que me juntei ao ruby portuguese brigade, que me disse que tinha gostado muito da apresentação do Culver da Amazon. Devo admitir que o Mark me parecia estar (quase) a dormir, a sua apresentação foi a primeira após a sessão de abertura. Reencontrei o Luís da Safira que parecia estar lá para ouvir as apresentações principais e ver se lhe aparecia algo suficientemente inteligente, o Daniel da MediaWeb (anteriormente da Waveweb) o pessoal da WeBreakStuff, que estava em grande actividade no R/CH, o José Carlos. Estes foram reencontros face-a-face. Quando cheguei a casa e tive uns momentos livres fui ver a minha dose de RSS e lá encontrei uma foto que me era familar e lá estava era uma resposta/reencontro virtual com o Marco do bitaites.

No fundo aquilo que é importante neste mundinho, é o encontro de pessoas com interesses diversificados e não necessariamente iguais (seria uma chatice) mas concorrentes.

Nota: Esta entrada foi feita enquanto decorria o Codebits mas por aselhice minha nunca tinha sido publicada aqui. Só hoje é que reparei nisso. Faltavam-lhe os enlaces.

12 novembro, 2007

Decifrar conversas GSM

Se as pessoas estão preocupadas com a privacidade das suas conversas telefónicas móveis (GSM) após verem este vídeo perceberão que não vale a pena ter esperança com uns poucos milhares de euros e algum engenho é possível ouvir quem se quer. É possível decifrar uma conversação de cerca de 3 a 4 segundos portanto a duração é praticamente irrelevante.

Actualização

Uma prenda a propósito para esta quadra seria a desta página da Amazon

11 novembro, 2007

24

Para os amantes do programa de tv 24 um Jack Bauer mais cabeludo. Um 24 no tempo do pager e da internet por pots.

10 novembro, 2007

Padrões de Vôo

O que é que podemos esperar de uma linguagem de programação para artistas como a Processing. Um dos projectos mais interessantes é o de padrões de vôo, com informação quanto a densidade de tráfego e hora (não sei de que ponto). Os dados são da FAA o equivalente dos EUA do INAC.

Esta entrada foi estimulada pelas imagens da lua em alta resolução para as quais chamou a atenção o Bruno.

08 novembro, 2007

Fotografia

Frozen Flower - Animal Humans

Aqui há uns mezitos falei de um agregador de fotografia, o Frozen Flower, que é um projecto do Nuno Barreto e que passou na RTP2. Hoje encontrei um sítio de alguém que me deixou a pensar sobre o homem animal.

Não não é uma fotografia e uma música.

Ligações (Re)visitadas

Quando navego na net por vezes sou surpreendido com algo que já existe há muito tempo mas com as quais eu ainda não me tinha dado (estampado nelas), hoje é uma dessas vezes. Estava aqui eu a ver algo sobre Powerset e deparo-me com um outro serviço de busca baseado em NLP e nele (clusty) procuro por ruby programming surgindo-me um dos meus velhos amigos o Programming Ruby: The Pragmatic Programmer's Guide (Interactive) (este interactive é que me despertou a curiosidade). O sítio é todo Web 1.0 com formulários (com botões para experimentar fazendo surgir janelas com código que podemos alterar e depois se quisermos experimentar surge ainda mais uma janela com os resultados (ou na sua ausência com a respectiva indicação). Tenho que admitir que está muito datado. Este sítio deve servir para aprender o básico da linguagem de programação ruby. Para quem não queira aprender os detalhes se calhar continuará a ficar mais bem servido com o Hackety Hack. Este mais virado para aprendizagem de alto nível. Um dos primeiros exemplos é o da construção de um blog em meia dúzia de linhas de programa (claro que não terá grande escalabilidade nem robustez.

06 novembro, 2007

Ausência de Entradas

Este diário tem sido pouco actualizado. Nos últimos meses a minha capacidade de concentração tem sido muito baixa, para cumulo, o computador, onde normalmente navego, resolveu ter uma pane quando estava a preparar dois ou três artigos com um bocadinho mais de substância. Hoje vou tentar adquirir nova fonte de alimentação para resolver a questão. Na prática uma nova entrada fica adiada.

30 outubro, 2007

Versão Móvel

Agora esta traquitana tem uma versão móvel. Quem quizer convites para o mofuse é solicitar (não serão colocados comentários com o pedido.)

Versão Móvel

Agora esta traquitana tem uma versão móvel.

28 outubro, 2007

Ilusões ópticas

Isto normalmente surgiria nos meus apontadores, mas aqui estão mais umas quantas ilusões ópticas.

Flosse - Web Standards em Portugal

A Flosse é uma nova associação para a promoção do software livre (isto não é a sua denominação jurídica exacta) mas coitados a sua página inicial necessita de levar um redesenho aquilo não é feito é horrível. Mas eu não sou especialista nessa área pelo que não vou aqui dizer mais nada sobre o assunto. Passemos à carne (há umas imagens do arame farpado que caberiam aqui só não as ligo pois acho que seria uma má ligação), desculpem ao código.

Numa página simples não sei como foram cometidos tantos erros. Comecemos pelo primeiro a página indica que é um documento XHTML, depois nas linhas com expressões <link estas não são terminadas com um simples traço de fracção:

Está lá:

<link rel="SHORTCUT ICON" href="icon7.ico">

Em vez de:

<link rel="SHORTCUT ICON" href="icon7.ico" />

Há dois erros, iguais, de seguida.

Depois temos um expressão script sem estar no head nem no body:


</head>
<script src="lib_columns.js">
</script>

<body>

Mas o maior erro deste script é não dizer de que type é. Claro que isto leva depois ao surgimento de erros a dizer que não devem ali figurar uma série de tags. Outro erro é no uso de br sem o fechar devidamente (algo obrigatório no xhtml). Finalmente no destaque há ainda a falta de fecho do parágrafo. Com isso seriam eliminados vários erros.

Falta claro na expressão html qual o idioma em que a página está escrita. Um atributo xml:lang="pt".

Realmente agora fazia-me falta aquilo que tenho vindo a adiar mas está por uns dias o surgimento do cafonso num espaço com maior controlo por parte de mim.

Moda

Se esta moda [pdf] pega em Portugal não sei como é que os fornecedores daqueles computadores vão sobreviver.

A Fazer: ligar a vodafone e a optimus se tiverem páginas especializadas sobre o tema.

25 outubro, 2007

Falsas Perspectivas

Kurt Werner é mais um artista de falsas perspectivas.

Bill Watterson

Isto de facto pertence aos meus apontadores mas não resisti mais uma vez a colocar aqui

Abertura Fácil

O Joaquim Antunes hoje apresenta um vídeo do Bruno Nogueira com dificuldades na abertura de uma embalagem de CD.

22 outubro, 2007

Web 2.0 Summit

Na blip.tv pode ver-se a maior parte das sessões principais da Web 2.0 Summit.

Dinossáurios

Para quem goste de saber um pouco mais sobre dinossáurios podem ver estes dois documentários da BBC

Parece que a censura está aì ao virar da esquina

Em Itália foi escrito um projecto de lei para o registo junto da Autoridade de Comunicações, cobrança de taxas e/impostos (mesmo para um blogue sem caracter comercial)(não sei italiano suficiente para os distinguir) e outros dispositivos burocráticos para os blogues. A Lei Levi, foi criada pelo braço direito do Prodi (actual primeiro ministro de Itália) e alguns de nós achavam o Berlusconi mau PM, este começa cada vez mais a parecer o presidente da Venezuela.

No Comments

Hoje continuo a saltar entre (pico)ideias. O Mário Gamito na sua senda de corrector de português mostra algo com alguma piada um sistema onde nos é dito que a responsabilidade dos comentários pertence a quem os faça mas não há modo de os fazer (pelo menos não encontro por lá nenhuma ligação).

O Thomas e os fazedores do Obvious parecem-me ambos muito interessantes (bem sei docinho para os olhos e mente).

20 outubro, 2007

Diversos

  1. Tipos

    Hoje volto às lides tipográficas quando leio a crónica do Pedro Mexia «A forma das letras». Normalmente as pessoas quando estão interessadas num tema não ligam tanto à forma (excepto se for isso que lhes esteja a despertar o interesse). Numa semana vejo dois artigos um sobre o uso (o Mexia «pediu» ajuda a Maria Ferrand e João Bicker («As formas das letras» - Almedina, 2000)). Já antes durante esta semana tinha lido sobre a utilização de um tipo de letra criado por um português para um dos principais jornais espanhois e no meio disto tudo comecei a ler (em pdf) uma revista em português do Brasil sobre precisamente tipografia.

  2. Conferência

    A conferência na gulbenkian na próxima semana deixou-me um travo amargo na boca mas somente porque lá não posso ir de todo. Para quem goste de ciência, filosofia e temas conexos deve no mínimo espreitar o programa, quer quer alguma alimentação para a cabecinha pode ler ou ouvir ou ver tanto alguns textos como alguns vídeos disponíveis na net com a participação ou colaboração dos intervenientes. É uma Conferência de nível superior.

18 outubro, 2007

Simplex

Nos últimos meses tenho efectuado algumas visitas a hospitais quer como acompanhante quer como utente. Num hospital o circuito de urgências é claro, uma pessoa inscreve-se, vai para uma primeira sala de espera, vai à triagem quando a chamam, no caso de obter uma bracete laranjinha passa para uma segunda sala de espera (se podermos chamar sala a algo com 3 ou quatro cadeiras num corredor ao lado dos gabinetes dos médicos, o médico/a faz um exame colocando algumas perguntas e escrevendo continuamente ao computador (com a nossa ficha nele e adicionando informação). Se necessário procede à requisição de exames complementares (análises, tac ou rx - que são encaminhados internamente pela rede do hospital) momentos em que iremos para outra sala aguardando os respectivos resultados e quando estes chegam somos novamente chamados para procedimentos de acordo com a gravidade real da situação. No caso de podemos sair (mesmo que se tenha que aguardar algum tempo por precaução) pagamos as taxas devidas (cujo guichet fica à saída) e vamos à nossa vida, caso contrário procedem ao respectivo internamento. Simples e claro. No segundo caso o canal de entrada e de saída estão juntos, não há triagem propriamente dita (havia uma enfermeira para triar) os processos são puramente manuais. Tenho que admitir que numa das vezes não me apercebi que já tinha saído e claro depois tive que voltar atrás para pagar (bastava terem dito algo à entrada). No terceiro o caso até tem a sua piada visto à distância. Uma pessoa tinha que levar um documento da secretaria da secção onde se encontrava aos serviços centrais, nestes não há multibanco e no só saindo do hospital e andando os bons 300 metros é que se encontra uma dessas caixas em funcionamento. Após pagamento volta-se à secretaria e colocam-lhe um selo e só depois aquilo fica reconhecidamente pago. Estes três hospitais públicos encontram-se todos na mesma cidade e cada um governa-se como pode. Não há replicação de boas práticas nem nada do que se pareça. Em relação ao primeiro nota-se que existam meios técnicos mas falta alguma formação nalguns casos (um médico não conhecer todos os métodos de acesso às imagens e ter que tirar dúvidas perante os pacientes e nesse momento e uma caixa que não sabia fazer contas com o sistema. Alguns dos meios existentes talvez necessitassem de ser mais acessíveis e práticos (usáveis).

Retracção

Retracção - contracção, encolhimento de um órgão, coisa ou tecido Retratação - Acção de alguém que se desmente

17 outubro, 2007

Inquérito SemWeb

Já algumas pessoas repararam que este sítio tem vindo cada vez a ser mais populado por expressões como semweb, rdf e quejandas. Hoje estou de volta a esse tema mas de forma colateral (é a segunda vez que hoje exprimo esta ideia). Estava eu a ler a minha dose diária (quando possível) quando me chamam à atenção para o António Cardoso por causa do número de setembro/outubro da sistemas inteligentes com o resultado do inquérito que orientou sobre o uso e perspectivas futuras da Rede Semântica. O Jorge trabalha na Universidade da Madeira.

A Moda Pegou

A moda iniciada recentemente (claro que há prior art) pelos NIN e RadioHead continua com fulanos como Bob Ostertag.

Qualquer Dia Alguém se Lembra de Patentear...

...algo que permita a alguém existir. (Há uns anos houve alguém que patenteou a roda chamando-lhe dispositivo circular auxiliar no deslocamento de cargas e normalmente montado num eixo.)

Agora esta empresa acha que não se pode ver o código original do seu sítio pois tal seria uma quebra da sua propriedade intelectual. Na, isto deve ser uma influência excessiva da Segunda Vida.

A patente pedida pela Amazon OneClick foi agora finalmente regeitada, afinal parece que não estou na Segunda Vida, mas na Primeira e Única.

Complicações Geradas pelo OOXML

Estas complicações são laterais. Há uns meses uma série de países aderiram ao SC34 o sub-comité que trata de normalização de formatos no JTC1. Primeiro aderiram como observadores, mas com a aproximação da data de votação elevaram a sua participação para participantes. Após a votação do OOXML ocorreram já várias votações sem que esses mesmos novos participantes tenham votado e com essa (in)acção e de acordo com as regras do SC34 essas votações não tiveram consequências nenhumas, nem a porcaria de uma ligação preferencial teve votos suficientes. Não votaram, nem mesmo com um voto de abstenção, algo que se pode fazer quando não se tem opinião formada sobre um assunto mas que permitira a quem a tenha levar a sua avante.

Fonte

Faroo - Convites

Quem desejar convites para participar como beta tester do Faroo (por enquanto só para utilizadores de Windows) tenho alguns convites.O Faroo é um motor de busca p2p.

Fonseca julgo que o teu convite já seguiu.

Nota: Os comentários não serão publicados na totalidade para evitar pescas...

11 outubro, 2007

Um guia para ultrapassar a censura

O Citizen Lab lançou um guia para se poder ultrapassar a censura quer como cidadão de um país em que tal prática esteja instituída quem como fornecedor de acesso aos destinos censurados.

Quando se pensa em censura normalmente para uma mente ocidental surgem nomes como a China, o Irão mas também nos EUA existe censura por exemplo em meio estudantil. Ao usar-se determinadas aplicações de filtragem de destinos são bloqueados sítios que não o mereciam.

Para cada problema há uma solução e este Guia[pdf] é uma solução contra a censura.

10 outubro, 2007

Crítica Construtiva

O marco dos bitaites fez umas críticas construtivas (com as quais se pode ou não concordar em vários graus). No entanto quando à crítica essencial de que se escreve mal (eu sou um bom exemplo de má, mais correctamente, de péssima escrita) tenho a dizer o seguinte: xkcd.

Claro que eu escrevo para me puder esquecer e não para que alguém me leia.

08 outubro, 2007

I Forum de Software Livre

Como o tempo anda para o curto não me apercebi que estava já aí à porta o Primeiro Forum de Software Livre, na FCL nos próximos dias 12 e 13 de Outubro.

04 outubro, 2007

Recursos Educativos

Tenho vindo a recolher alguns ponteiros para sítios com algum interesse para quem procura recursos educativos. Nota: Não se esqueçam que ali vão encontrar texto muito breve só para me lembrar do que vi por aí.

MSN Video

Parece que estou na senda dos anúncios, ontem algo interessante para ratos de biblioteca, hoje algo para quem goste (por agora) de Pearl Jam e outras coisas semelhantes, o MSN Video (o sistema envia-nos catervadas de publicidade a cada 3 minutos. O MSN Video é mais um dos leitores de ecrã (quase) completo para stream de vídeo. É em poucas semanas o 2 leitor deste tipo, que me surge pela frente, para os navegadores.

03 outubro, 2007

WorldCat

Para ratos de biblioteca experimente o WorldCat. Este motor de busca permite-lhe pesquisar por livros, música, jornais e revistas e indicar onde mora que ele indica qual a biblioteca mais próxima onde encontrar o livro.

26 setembro, 2007

Artigos de Revistas Antigas

Hoje trago à colação um sítio com artigos, lato senso, fac-similados de revistas antigas. Por exemplos podemos ver qual a utilidade de um congressista quando janta [pdf].

25 setembro, 2007

Claude Shannon

Há nas ciências da computação alguns deuses, Claude Shannon é um deles. No google vídeo poderemos ver e ouvir (graças às suas próprias ideias sobre comunicações) sobre a sua contribuição para esta era de informação e comunicação.

24 setembro, 2007

GIM Plug-In

Normalmente não apresento aqui indicações sobre novas versões de programas ou de extras para os programas. No entanto para quem queira experimentar no gimp o algoritmo de tratamento de imagem que permite evitar emagrecer ou engordar excessivamente uma pessoa quando se escala uma fotografia aqui fica o enlace para o Liquid Rescale para o gimp.

Instalações Múltiplas do IE

No caso de ser um dos desgraçados que têm que testar os seus sítios em vários navegadores (e entre estes o IE) eis aqui a forma de instalar o IE 3 a 6. No entanto primeiro assegure-se que tem instalada a última versão.

GTA - I e II

Para um maluquinho do GTA que não o tenha adquirido de forma regular eis aqui o método para regularizar a sua instalação: Rockstar Classics.

19 setembro, 2007

RDFa

Hoje ao procurar na wikipedia uma definição de distopia encontrei um erro como respostas. Nesse erro:

Cookie: PreverasalteraesaltpPorfavorusarantesdesalvaraltshiftporig=P; RDFaRDFa

Aparece algo que me leva a interessar-me mais pela web semântica.

18 setembro, 2007

Estes tb votaram sim

Quando Portugal votou a favor na aprovação do OOXML como norma ISO na prática juntou-se a duas verdadeiras democracias Cuba(, para a qual é suposto haver uma lei que proíbe a exportação de tecnologia informática incluída no Office) e Azerbaijão (o qual só não tem possibilidade de usar URI em azeri (parece que neste caso houve quem não só não leu a proposta de norma como nem pensou na sua não leitura foi mesmo votar de cruz).

Para saberem de onde roubei esta informação vão à entrada do Jeremy Allison.

14 setembro, 2007

Miro - Necessita de Cacau

Sou um utilizador do Miro (anteriormente designado por Democracy Player). É um leitor que está baseado em tecnologias abertas, por exemplo, a do Mozzila e a do VLC. Permite subscrever (eu sou do tempo em que diria assinar) RSS e usa BitTorrent para aliviar quem tenha alojado vídeos que sejam muito populares (quanto mais popular mais distribuída será a carga).

Agora estão a fazer uma campanha de angariação de fundos para obterem 50.000 USD. O software aberto e livre não é gratuito e por vezes até há necessidade de pagar algo a alguém.

Software Freedom Day

O Software Freedom Day é no próximo sábado e as pessoas em todo o mundo são encorajadas a instruir quem possam alcançar sobre o software livre e aberto e a coordenar eventos locais.

11 setembro, 2007

Qualidade de democracia

Por vezes tenho matutado na qualidade da democracia e no grau de exigência que como cidadãos temos que ter. Nos EUA, aquele estado por alguns considerado quase que um facínora, aparecem alguns exemplos de cidadãos exigentes como aqueles que pediram para ver o código do programa que orienta os analisadores de hálito que determinam qual o grau de alcoolemia que um condutor tem. E surpresa das surpresas quando o código foi revelado até parecia feito por uma chafarica da esquina.

Podem perguntar-se o que é que fazem aqui umas breves notas sobre código de programa para analisadores de hálito e qualidade de democracia. Porque nesse país já houve estados a proibirem o os sistemas de votação electrónica da deybold e ainda a nega dada à microsoft em relação ao ooxml (algo que não surpreendeu de todo).

É mesmo necessário questionar tudo o que nos cerceia, pois pode cerciarnos sem razão.

Já agora viva o sr. presidente (ver o azoigue)

10 setembro, 2007

Ausência

Não tenho vindo a publicar nada de jeito por aqui por manifesta falta de tempo e devido a um problema recorrente. Estou a passar demasiado tempo em consultórios e laboratórios. Volto já...

04 setembro, 2007

Aí o da esquerda

O boneco da esquerda não parece o marques pentes.

03 setembro, 2007

Mails - II

Ontem ao almoço, estive com responsável por uma empresa de informática cá da praça que nos dizia (havia mais alguns comensais, mais 4 na nossa mesa) que havia tinha um processo de recrutamento que julgava bom, mas que devia ter algumas deficiências pois ainda havia pessoa que em vez de praticarem algo do género das orientações esboçadas no meu artigo de mensagens internas se entretinham a enviar mensagens em cadeia e outras coisas que tais.

Há uns tempos uma irmã minha dizia que um colega de trabalho tinha sido despedido por uso impróprio do sistema de correio electrónico interno pois tinha enviado ao Director Geral mensagens com conteúdo não apropriado ao ambiente de trabalho (por troca de nomes de receptores).

Hoje no sítio do Carlos Duarte encontro conselhos a aplicar a mensagens de correio externas (em especial a utilização do campo BCC (blind carbon copy - que traduziria como cópia com químico sem conhecimento entre os membros dessa lista) em vez do CC [carbon copy, conhecido entre nós por com conhecimento (dá jeito pois fica com as mesmas iniciais).

Escrever em qualquer língua

Hoje vou quebrar a rotina de escrever o artigo com o tema do mês do Planeta Geek e vou escrever a favor de escrever em qualquer língua. Estou-me totalmente nas tintas para a língua usada naquilo que alguém escreve, seja bem ou mal escrito. Muitos de nós escrevem para si próprios umas vezes para não nos esquecermos de algo, outras para nos darmos a conhecer e outras para melhorarmos os nossos processos de escrita.

Haverá claro muitas mais razões para escrever, se quisermos escrevemos e não temos que pedir autorização a ninguém para escrevermos na língua que quisermos. Tenho que admitir que já disse que escreverei em português (reconhecidamente mau) e que quem não quiser é livre de aqui deixar os seus comentários. Claro que comentários equivalentes aos colocados numa da últimas entradas do Mário Gamito serão abatidos à entrada, tudo o resto será aceite.

Não escrevo em inglês porque não sei o suficiente (quando quero que alguém me traduza para inglês ou alemão tenho quem o faça na minha família e com apreciável qualidade literária (o que fica escrito em inglês é melhor do que aquilo que escrevo em português).

Acho que quem quiser escreva em inglês, só quem escreve é que verdadeiramente sabe porque escreve (nessa ou em qualquer outra língua). Claro que tal como eu escrevo em mau português há quem não saiba escrever em inglês mas isso é perfeitamente aceitável na minha opinião, só o próprio (e por vezes nem ele mesmo) sabe porque escreve o que escreve e em que língua o escreve.

P.S. Não entendo guerras de alecrim e mangerona.

29 agosto, 2007

Suécia sem falta de cadeiras

Na Suécia parece que não houve falta de cadeiras para apoiantes de última hora do ooxml.

27 agosto, 2007

Mim deve ser o Moe

Arquivo do Calvin e Hobbes

Bom o meu dia melhorou muito durante esta tarde, primeiro foi o colega Nuno Barreto do Planeta Geek que anunciou o seu agregador de fotografia, o frozenflower. Em segundo lugar e por estar em veia de história e através do lifehaker ter encontrado uns (este tem que ser bem explorado a tira é de 1986) sítios (não quero fazer piada com o enlace) muito (para fãs de cinema) interessantes sobre música clássica e outros temas.

Vão à fonte que encontram muitas mais ligações e com explicações decentes, lembrem-se que escrevo essencialmente para me lembrar.

Será que

Seá que a administração Bush chega ao fim com alguém do grupo (pandilha) inicial. Pelos visto este tinha o belíssimo cognome de "Fredo". Tenho (será) que tenho que ler quem era este personagem ou alguém ajuda?

Vincent hoops Vinton Cerf

Isto é uma verdadeira colecção de cromos da informática: Acompanhar o desenvolvimento da Internet no século XXI (mais de uma hora), quando ele mostra a capa da revista que diz I P on Everything (Mijo em todo o lado) ninguém pia (cromos no sentido de mais velhos)

Petróleo

Há 148 anos começou a primeira grande dependência dos EUA. Estou claro a falar do primeiro poço de exploração de petróleo. Esta dependência depois estendeu-se ao resto do Globo. Este material viscoso e pelo que me dizem mal cheiroso, já era conhecido anteriormente havendo alguns livros sobre utilizações muito estranhas tal como ser produto medicinal em alguns sítios

26 agosto, 2007

Modern Mechanix

Tenho que admitir ter tido dúvidas quanto a colocar aqui este link mas estou deveras maravilhado com o conteúdo do Modern Mechanix onde são reproduzidas páginas de uma série de revista (pelo menos é isso que tenho estado a ver) do século passado, antigas (género 1920, 1953, algumas mais recente por exemplo com anúncios). Por exemplo o artigo da scientific american sobre tradução automática. Gosto mesmo de andar para trás e ver a candura que se tinha sobre a capacidade da máquina.

Hardcore

Stéphane Rodriguez publicou um artigo no codeproject sobre o formato dos novos ficheiros de documentos do MS Office 2007. Salvaguarda que o exposto no artigo não tem qualquer suporte por apoio da MS. O artigo tem anexados programas para leitura de contentores ole. De acordo com o que ele alguns dos formatos internos para serem reproduzidos:

need native API calls represented by IStream for streams, and IStorage for containers. As a sidenote, the mandatory reliance on native API calls makes any client code unable to execute in a partial trust environment
.

Porreirinho, não é!

O artigo separa informação sobre os contentores ole e o Binary Interchange File Format abreviadamente BIFF (sendo que passou à versão 12), depois concentra-se na sua especialidade que são os formatos de ficheiros (de excel e outros), e explora o conteúdo dos ficheiros nas suas versões baseadas em xml e nativas e descobre o seguinte:

The example clearly shows that the person who wrote the workbook BIN part serializer knows more than the person who developed the workbook XML part serializer. Unfortunately, the opposite is also true since the XML markup contains namespaces and associated semantics that is for obvious reasons nowhere to be found in the BIN part. Where are we going?

Ou seja um verdadeiro embróglio...

Stephane não está nada contente...E assim há alguns dias gastou algum tempo a ver um cenários de utilização o oo(que me...)xml entre os quais estava um primeiro cenário muito simples de tentar actualizar de modo simples uma célula que tinha tido uma fórmula e passava a ter um valor literal e o que encontrou foi isto:

- If I were a programmer, the question would be : Microsoft gives no library that I can use, at least not a library that I could use no matter the execution environment. Microsoft provides an API which works in a recent .NET run-time, and installs on Windows XP SP2 and Windows Vista. There goes the platform independence.

Passa a um segundo cenário o que é que é gravado quando uma pessoa insere valores númericos no excel e o que sucede no oo(que me...)xml

he spreadsheet does not reflect the proper values, and you can easily see where it goes. Imagine non-Microsoft applications used in healthcare and critical systems relying on the spreadsheet data. Not only the rounding error seems arbitrary (one would have to go back and study the artefacts of IEEE floating-point values, several decades of work), but it changes. There is no way we can possibly take advantage of this, with one notable exception : if we are able to be in an execution environment for which reading those floating-point values does not produce those artefacts, and returns the proper entered values, then we are good. Problem : Microsoft does not document the execution environment. We can fairly assume its Windows, but what else? And if I am using Linux, how do I work with this?

E claro somos todos ingleses ou com língua materna inglesa:

As an aside, the stored value does not use the locale (it always uses the dot as decimal separator), therefore we have to assume this is all US English.

Mas o horror não acaba aqui os marcadores por exemplo para a formatação do texto é no mínimo complexa:

The extensiveness of the ECMA 376 documentation, over 6000 pages, is telling how much legacy Microsoft is willing to bring into the future. Taking an example of such legacy clarifies what it takes to implement even a portion of the documentation. The example is text formatting. Any of the 3 applications, Word, Excel and Powerpoint uses its own text formatting markup. Worse, the shared libraries themselves (VML, DrawingML, MathML, ...) also use separate text formattings, each different. Even worse, if that's possible, Word has many own ways to do text formatting. Excel has many own ways to do text formatting. Powerpoint has many own ways to do text formatting.

Outra situação interessante sucede quando se cifra um documento:

And the password-protection mechanism is undocumented as a whole.

Bom mesmo é ler o artigo até ao fim muito instrutivo. Gory, gory details indeed

Nisan e erro tipográfico chato

Nisan 4x4i

Andava hoje a ver o que é que o obvious tinha para dizer sobre a mota de quatro rodas da dodge, a escultura, e quando passo de relance pelos anúncios lá inseridos pelo google vejo um anúncio da "nisan 4x4i". Seria de esperar que quem coloque anúncios sobre a sua própria marca tenha todos os cuidados na revisão nem que seja do seu próprio nome.

25 agosto, 2007

tubecast.tv

Aquilo que tinha previsto falar aqui é de uma nova estação televisiva à lá Joost mas sem instalação. A qualidade é inferior de imagem, mas ao basear-se só no navegador sem exigir descargas específicas talvez tenha chances. Agrega conteúdos de vários sítios e cria canais temáticos com um programa horário tal como uma televisão.

Embora haja um programa uma pessoa pode saltar para um programa de outro horário.

Peço desculpa por hoje estar a fazer pequenas entradas mas é a minha forma de combater a ansiedade.

Sobre a WGA

John Gruber do Daring Fireball diz aquilo que penso:
Que excelente ideia centralizar a "validação" do sistema operativo monopolista. Bravo, Microsoft

, e acrescento the way to go!

Livros em Domínio Público

Como notícia positiva a questia uma biblioteca on-line disponibilizou 5 000 obras, em inglês, caídas em domínio público. A questia é uma biblioteca,paga, on-line usada por académicos e investigadores. Por exemplo além de podermos pesquisar por termos podemos fazer realces no livro que estejamos a ler. Existe a possibilidade de experimentar mas é só mesmo isso.

Não sei como titular isto

Hoje estava a ver o que é que os meus colegas do Planeta Geek escreviam e fiquei espantado por ver alguém falar do bruaá que ia aí pela net sobre a morte de Fidel de Castro. Fiquei algo perturbado pois momentos antes tinha tido conhecimento da morte de Prado Coelho e sobre ele ninguém se exprimia (nem eu e estava algo perturbado. Não o tinha conhecido pessoalmente mas tinha estado à menos de um ano com o Frederico Curado e ele tinha-me mencionado algo sobre a doença do pai da irmã dele, ou seja a morte dele propriamente dita não me espantou, o que me espantava é que ninguém, no planeta, falasse dele.)

Comentei isso e...

Nesse momento o speedtouch do meu irmão desligou-se da porta USB e eu optei por me desligar durante algum tempo da net e ir ler as últimas crónicas dele nos jornais que há em casa do meu irmão onde estou.

Eu não concordava com muito do que ele exprimia. No entanto concordo com o que diz na a sua crónica de 6ª-feira sobre a irracionalidade das posições de João Jardim.

A cultura em Portugal está mais pobre.
Post Scriptum: O Público disponibilizou as crónicas de Prado Coelho para leitura livre.

24 agosto, 2007

24 de Agosto de 1995

Esta entrada é para aborrecer meio mundo. Ora digam lá que sistema operativo viu a luz do dia a 24 de Agosto de 1995.

23 agosto, 2007

Somos os primeiros

Por vezes sou um verdadeiro sacana, gosto daquelas diatribes sem sentido que por vezes aparecem na net sobre assuntos completamente idiotas como as questões relativas a quem fez primeiro determinada coisa, como se fosse possível a alguém fazer as coisas fora de um contexto apropriado. Por exemplo a história do TubarãoEsquilo ser a primeira rede editorial de blogues ou a história do YouTube ser o primeiro a sobrepor publicidade num desses repositórios de vídeo.

A percepção de que quando se faz algo em primeiro lugar, o fazer em primeiro lugar é bom está de tal modo errada que sou tentado a não explorar muito mais isto a não ser que prefiro ser, o segundo,... 560.000 (ou qualquer outro número) desde que faça algo bom bem feito. Não há necessidade de andar em bicos de pés.

Por exemplo a série de artigos do Mário Gamito sobre instalação de um servidor caseiro é interessante (talvez para o meu gosto tenha alguns comentários colaterais desnecessários e também ligeiramente mais rápida do que eu julgava razoável para um artigo para o público, mas como método de tomada de notas está na conta certa) não é seguramente o primeiro guia on-line sobre o assunto e está bem feito.

A sua admissão que determinada aplicação de ftp foi a escolhida porque era aquela a que estava habituado só demonstra limpeza.Só vale a pena inovar quando algo não funga (não resisti) bem, ou quando se está em exploração

P.S. O título deve-se a uma incorrecção gramatical praticada quando eu era moço e aluno no Colégio Algarve (já agora nunca consegui chegar em nenhuma corrida em primeiro lugar nem nada que se parecesse, a probabilidade de chegar em último lugar com os meus colegas era de 100% e nem o meu irmão me "deixou" ganhar numa volta para aí com os seus 70m deu-me só 20 metros de abada (outro termo dessa época).

22 agosto, 2007

Joyent não não agradável como isso

Para não dizerem que só digo mal de sites portugueses aqui vai um pouco de vinagre sobre um site na berra da Web 2.0, o Joyent, com a seguinte pérola de usabilidade. No final de um texto promocional pedem ao visitante após o terem convencido a usar os seus serviços que ele carregue no botão grande de cor laranja à esquerda. Só que em vez de se ser enviado para a página de registo vai parar-se à página do prémio. Porquê, porque o botão que querem que seja carregado está no topo à esquerda em vez de meramente à esquerda. Bem o podiam repetir no fim do texto.

Quando se faz um sítio é necessário ter muito cuidado. Não devemos usar botões de cores similares (para mim a cor destes dois botões é perfeitamente indistinta embora saiba que são de cor diferente depois de verificar o seu valor numérico) e o nosso texto tem que ser ultracuidadoso (cuidado com a revisão) quando indica alguma acção. É assim que se pode perder umas lecas.

19 agosto, 2007

Follow up democracia

Algumas pessoas acham que os concursos públicos cá estão enviesados. Na minha entrada sobre democracia disse que não publico comentários com denúncias pessoais sobre comportamentos reprováveis. Claro que estava a dizê-lo para evitar que alguém resolvesse lavar roupa suja em praça pública sem substanciar a sua denúncia. Esta foi a razão que me levou a não publicar um comentário pródigo em «denúncias» que terminavam sempre por indicar "fontes" que não podia verificar. O tipo de comentário semelhante ao que Joe Clark tem na minha opinião uma tese muito bem suportada em relação a um concurso público para o desenvolvimento de um sítio web para a autoridade de transito de Toronto.

Eu já o acho há algum tempo algo deprimido talvez isto não o ajude.

Isto quer dizer-nos na prática que temos que ser mais rigorosos quando nos queixamos dos nossos governantes e ou organismos públicos, temos que ser mais esforçados na crítica e na sua sustentação.

Num concurso público aquilo que gostaria de poder ver seria como tinham sido escritos os documentos do concurso, lembro-me há uns anos ter tentado participar num concurso em que vinha uma fotocópia de um catálogo de um fabricante de determinado material com a indicação nas condições que não podiam ser apresentadas alternativas que não correspondessem exactamente ao solicitado, como se aquilo que fosse importante não fosse a finalidade do equipamento que se estava a tentar adquirir mas a marca e modelo do que se estava a adquirir.

Admito que haja sectores onde isso possa ter que ser feito, mas não conheço.

18 agosto, 2007

ODF ou OOXML ou os atrasos na adopção deste último

Uma discussão sobre a adopção do ODF vs OOXML surge no blogue do genni com comentários para todos os gostos.

17 agosto, 2007

Preguiçoso ou Trabalhador


class Empregado
  def emails
    @emails ||= []
  end
end

ou


class Empregado
  def initialize
    @emails = []
  end
end

A motivação para passar a iniciar cedo atributos (ser trabalhador) é a da legibilidade do código. A mudança de valor de atributos inicados tardiamente, à lá Calvin (ver imagem não é a que queria mas não tenho scanner para a que quero e não estou para ir procurar), ocorre no seu acesso. Os atributos iniciados tardiamente podem ser problemáticos para depurar porque o seu valor muda quando se lhes acede. Os atributos iniciados cedo iniciam os seus atributos no construtor da classe.

08 agosto, 2007

06 agosto, 2007

Ajaxulação

O melhor remédio para a ajaxulação é a abstinência.

05 agosto, 2007

Um sistema de comunicações para as comunidades imigrantes

Quando não se faz o trabalho de casa depois aparecem-nos coisas que queríamos ter indicado mas que não o fizemos por ignorância.

Não sabia que existia uma organização TSF à imagens dos médicos sem fronteiras para as telecomunicações. A TSF (não confundir com a rádio portuguesa) possui sistemas de telecomunicações por satélite que podem ser instaladas rapidamente em locais em crise como por exemplo no Perú após o terramoto de há poucos dias ou em Moçambique aquando das cheias.

Hoje em Portugal existe uma comunidade de pessoas vindas das mais diversas origens. Muitas dessas pessoas são de estratos económicos relativamente baixos.

Contudo quando chega o momento de comunicar com os seus entes queridos nos países de origem recorrem frequentemente ao uso de telemóvel tanto cá em Portugal como no respectivo país de origem.

Recorrem nesses países com frequência à partilha do terminal (vulgo do telemóvel). Esta forma de comunicação exige uma de duas coisas ou que a comunicação tenha sido previamente acordada e nesse caso o familiar estará na proximidade do terminal ou quando tal não suceda a um sistema de chamada em dois passos. No primeiro passo faz-se uma chamada que não se destina a falar mas a identificar quem quer falar e normalmente quem recebe saberá quem chamar sendo seguido do segundo passo para efectuar uma chamada para falar. Há claro outras alternativas como a de deixar recado.

Este sistema pode ser complementado com algo em que tanto na origem como no destino houvesse sistemas equipados com microfone, auscultadores e câmara, eventualmente um scanner e impressora (ou em alternativa um multifunções) que permitisse às pessoas não só falarem e escutarem mas também verem-se (algo que é importante numa comunicação para linguagem não vocal), copiarem e imprimirem documentos.

O sistema poderia não ser totalmente igual em todos os sítios.

Por exemplo, poderia haver num local um servidor que se encarregaria de fazer a ligação ao sistema de telecomunicações locais, alguns computadores do género do olpc, ou outros de baixo custo, distribuídos nas escolas. Em Portugal o sistema passaria por servidores asterisco e por PC (que não necessitam de ser o último grito tecnológico) equipados com software livre com capacidade de arrancarem a partir de CD ou de dispositivo USB instalados nas associações de imigrantes, ONGs ou outras agremiações de utilidade pública.

01 agosto, 2007

As mulheres e a tecnologia

Estava a pensar falar das mulheres que considero mais importantes para a evolução da ciência e da técnica, depois dessa nota, optei por falar de mulheres que me estão mais próximas.

A minha mãe actualmente com 78 anos normalmente ouve a sua música usando um leitor de mp3.

As minhas irmãs em alguns usos tecnológicos foram pioneiras cá em casa. A minha irmã Luísa foi emancipada para poder tirar a carta de condução, a minha irmã Teresa também a tirou nenhum de nós rapazes o fez (por puro comodismo claro).

A Luísa por razões profissionais tem que usar quotidianamente um portátil, uma trelamóvel e alguns outros artefactos tecnológicos. Habituou-se a usar a trela a par do portátil nas suas tarefas. Tirar fotografias enviá-las por mms ou passá-las para o computador. Ligar-se à VPN da empresa onde trabalhar quer pelo télele (que é uma verdadeira trela) quer pelo computador.

A Nazaré tem cerca de 50 anos. Nos seus tempos de docente de Alemão tinha por levava por vezes um leitor de cassetes para as suas aulas quando os seus colegas mal queriam ouvir falar de uma tecnologia que ultrapassa-se o giz e quando muito umas fotocópias.

A minha irmã mais nova foi a única que foi iniciada nas lides informáticas por mim. Ainda estávamos no tempo do DOS e dei-lhe uns rudimentos do excelente processador de texto WordPerfect. Uns meses depois apareceu-me com um manual para construção de expressões matemáticas de sua lavra.

30 julho, 2007

Concurso Agile - Vídeos

Para os agilistas que por aí andem há um concurso de vídeos sobre desenvolvimento Agile no youtube. Parece que até os bonecos dos legos gostam de desenvolvimento Agile.

Planeta Terra

Cem dias a comemorar fotografia: (seguem-se dois vídeos)

28 julho, 2007

Got API

GotAPI Este é um daqueles sítios que não posso chamar de cábulas mas é claramente uma grande referência para programadores.

div e span - II

Há uns poucos dias alguém comentava no meu artigo div vs span que gostava de conhecer um pouco melhor os elementos div e span. Eis uma primeira vista de olhos a esses dois elementos, claro está que para um melhor esclarecimento devemos recorrer às fontes do w3c.

div

Definição

As div são uma maneira genérica de agrupar áreas de conteúdo

Exemplo

O elemento div pode ser usado para criar o arranjo da página Web. O exemplo serve de apresentação à natureza de agrupamento do elemento div:


 <!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" 
 "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd">
 <html xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml" xml:lang="pt">
 <head>
 <title>Casa da Mata</title>
 <style type="text/css">
 navigacao {width: 200px; float: left;}
 conteudo {margin-left: 205px;}
 rodape {clear: both;}
 </style>
 </head>
 <body>
 <div id="cabecalho">
 ... [aqui deve ficar o anúncio e ou o logótipo] ...
 </div>
 <div id="navigacao">
 ... [aqui deve ficar o menu principal] ...
 </div>
 <div id="conteudo">
 ... [o conteúdo principal da página fica aqui] ...
 </div>
 <div id="rodape">
 ... [informação legal fica aqui] ...
 </div>
 </body>
 </html>

Boas práticas

O elemento div não contém significado semântico. É uma maneira genérica de agrupar áreas de conteúdo. Assim mesmo sendo permitido, pela especificação do XHTML, conter texto e elementos em linha considera-se melhor prática envolver texto e elementos em linha em elementos bloco com significado tais como p, ol, ul, dl, de h1 a h6, blockquote, etc. O exemplo seguinte mostra um enlace e texto e imagens dentro de um elemento div:


 <div class="bala semanal">
   <a href=   "/multimedia/interior/conteudo=408746">
       <img src="/armazem/ng1017428.jpg" class="chamada" alt="A semana em fotos">
       <br />
       <img src="/Comum/Imagens/2007/icone_fotog.gif" alt="" class="Icone">
       <p class="destaque medio">Fotogaleria</p>
       <br />
    ...
 </a>
  </div>

Note-se o uso de um atributo class na div com dois nomes.

span

Definição

O elemento span propicia uma maneira genérica de adicionar estrutura ao conteúdo. Trata-se de um elemento em linha

Exemplo

O elemento span pode ser usado com o uma maneira de aplicar formatação CSS ao conteúdo. No exemplo seguinte o elemento span no cabeçalho irá ter um fundo a ciano e o elemento span no parágrafo irá ter um fundo cinza.


 <!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" 
 "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd">
 <html xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml" xml:lang="pt">
 <head>
 <title>A Casa da Mata</title>
 <style type="text/css">
h1 span {background-color: cyan}
 p span {background-color: gray}
 </style>
 </head>
 <body>
 <h1>A <span>Casa da Mata</span> - É um descanso do guerreiro</h1>
 <p>A <span>Casa da Mata</span> foi construída como estalagem há 22 anos.</p>
 </body>
 </html>
 

Atributos

Atributos comuns

class
Este atributo atribui um nome ou um conjunto de nomes de classe a um elemento. Pode atribuir-se o mesmo nome de classe ou conjunto de nomes de classe a vários elementos. Quando se atribuir um conjunto de nomes os nomes devem ser separados por caracteres de espaço em branco. Normalmente usam-se nomes de classe para aplicação de regras de formatação CSS a um elemento.
id
Este atributo atribui uma ID a um elemento. Esta ID deve ser única no documento. Esta ID pode ser usada em guiões aplicados do lado do cliente (tais como os escritos em JavaScript) para seleccionar elementos ou para aplicar regras de formatação CSS ou para criar relações entre elementos.
text
Este atributo propicía informação auxiliar. Alguns navegadores irão apresentar esta informação em janelas de ponto. As tecnologias de assistência podem disponibilizar esta informação aos utilizadores como informação adicional sobre o elemento.

Atributos de internacionalização

xml:lang
Este atributo específica o idioma base dos valores do atributos de um elemento e do seu conteúdo textual.
dir
Este atributo específica a direcção base do texto. Este atributo pode tomar os seguintes valores:
  • ltr: da Esquerda para a direita
  • rtl: da Direita para a esquerda

Pode conter

  • Elementos em linha
  • Texto

27 julho, 2007

ruby-lang pt

Ontem estive à noite com o Joaquim, a sua namorada, o Francisco, o Pedro, e o João no Peters para o lançamento da versão portuguesa do sítio da ruby. Aquilo foi um mero evento social. Nele falou-se de tudo um pouco e a certa altura derivou-se para a forma como se gasta dinheiro, como há mesmo algum novo riquismo na forma de o gastar (Ver conta geral do estado).

Mesmo com esse nível de gastos podemos continuar a encontrar sítios como este: O sítio do Ministério da Cultura mostra o lado oposto uma pobreza franciscana (nenhuma referência ao Francisco) nos seus código e conteúdos.

Parece que o sítio foi concebido por um imberbe em desenvolvimento de sítios web, talvez até esteja a criticar a pessoa errada. Talvez me esteja a equivocar e a acusar o trolha de não saber de electricidade (como o da manutenção do semáforo).

Tenho que admitir que não esperava ver código com <font... ou <b num sítio oficial. Claro está que isto é um sítio com tabelas para tratar de arranjos.

Além da pobreza do código, a pobreza dos conteúdos é fantástica. Por exemplo fui ver a agenda, hoje 27 de Julho apresentam como destaques dança, música, exposições e teatro. Na dança destacam algo sucedido em 21 de Julho, algo que já não pode ser apreciado ao vivo. Tudo bem, será que tinham algo sobre as reacções do público ao espectáculo, não, isso seria demais.

Fico parvo quando veja que o estado gasta uma pipa de massa a auditar sítios oficiais, ou a tarefa encomendada aos auditores é algo que não gera alterações ou estão a auditar algo errado ou a própria auditoria enferma de defeitos ou uma combinação disto, não sei.

Acho que um dia destes crio um pastiche do site só para experimentar. Não parece muito difícil. O único problema é que aquilo parece tudo reles, uns botões animados que já ficavam mal em 1999.

26 julho, 2007

Off-Topic

Sempre gostei de uma boa estória e esta conta-se em poucas linhas.

Há uns anos a minha irmã mais velha dava aulas. Tinha hábitos fora do vulgar. Um dia resolveu levar um leitor de cassetes e uma k7 com a 5ª Sinfonia. Momentos depois de iniciar a aula surge um rapaz a transmitir um pedido do Sr. Prof. Caeiro, para baixar a música pois não conseguia dar a sua aula. Uns minutos depois aparece o mesmo rapaz a pedir para subir o som pois os alunos não conseguiam suportar a aula do Sr. Prof. Caeiro.

Isto é resultado da "minha" comemoração da alta da minha irmã. Boas vindas.

Planet I18n

O planeta i18n foi lançado pela actividade de internacionalização do w3c. Neste planeta surgem entradas de blogues (que exprimem as suas próprias opiniões) de todo o mundo sobre o que vai surgindo de interessante na área de internacionalização. Por exemplo, surge um artigo do blogamundo sobe Idioma perdido na agregação (como a de um planeta).

Como a internacionalização é tema central do ILG do WaSP tento (nos últimos 3 meses isto não tem sido verdade) acompanhar o que vem sendo escrito sobre este assunto. Este agregador vem ajudar nessa tentativa de acompanhamento.

i18n vem dos 20 caracteres da palavra inglesa internationalization menos os dois caracteres i e n (inicial e final).

Suporte Mozilla

A Mozilla está a criar um série de artigos sobre o funcionamento do firefox. Esperam que os candidatos a autores se autoproponham.

23 julho, 2007

Rake - Um Ajudante da Automatização das Tarefas

Necessita de automação? Use Rake ou Sake!

Para quem não conheça o Rake é uma linguagem de domínio específico escrita em Ruby.

Neste artigo vou introduzir a rake e descrever algumas pistas para automatização de tarefas repetitivas que se fazem no dia a dia.

Teoria

A Rake foi desenvolvida por Jim Weirich e baseia-se em Ruby, o que quer dizer que temos acesso completo às capacidades da Ruby de dentro da Rake. A Rake não está limitada aquilo que conhece em ferramentas similares é muito mais poderosa e flexível (isto é aliás um sinal de perigo).

A Rake funciona à base de dependências. Quando se escreve um guião Rake iremos dizer-lhe que uma dada tarefa depende de outra e assim sucessivamente. Deste modo podemos construir uma receita completa para explicar como fazer as coisas e a respectiva ordem de execução.

Como a Rake é construída em Ruby podemos fazer o que quisermos nas suas tarefas:

  • manipular ficheiros
  • compilar os nossos programas
  • limpar o nosso (do computador claro) sistema de ficheiros
  • gerar esqueletos de aplicações
  • e ainda muito mais

Primeira Tentativa: Adicionar uma tarefa e fazer com que seja executada por omissão


task :default => [:ola]
desc "Esta é a nossa primeira tarefa"
task :ola do
  puts "Olá! Sou a primeira tarefa escrita por nós!"
end

desc "Execução de Teste"
task :test do 
  require 'rake/runtest'
  Rake.run_tests 'tests/*.rb'
end

Na primeira linha dizemos ao rake que a nossa tarefa por omissão, a que é chamada quando usamos rake na linha de comando sem aditivos será a tarefa designada por ola. Pode ainda tentar chamar-se explicitamente essa tarefa usando o comando rake ola

Depois na linha seguinte descrevemos a tarefa que vamos executar. Esta descrição irá ser impressa quando usamos o comando rake -T para ficarmos a saber quais as tarefas disponíveis no nosso Rakefile.

Finalmente definimos a nova tarefa ola usando a palavra chave task. Aquilo que colocamos dentro da tarefa é código Ruby perfeitamente normal.

A Rake oferece algumas capacidades de manipulação de ficheiros, criação de gemas e coisas que tais. Deve ler a sua API para mais informação.

Usamos essas capacidades para a tarefa testes ao carregar a biblioteca distribuida com a Rake e chamando um desses métodos. Por exemplo estamos a carregar a biblioteca runtest e executar cada ficheiro de teste que se encontre na pasta de "tests".

Encadear tarefas


task :carregar_ficheiros do
  # fazer o carregamento
end

task :ligacaossimbolicas => :carregar_ficheiros do
  # criar ligações simbólicas do lado do servidor
end

task :instalar => :ligacaossimbolicas do
  # instalar a última revisão do nosso projecto
end

Agora temos uma série de tarefas que podemos usar. Se escrevermos rake instalar, essa tarefa irá chamar a tarefa ligacoessimbolicas que depende da tarefa carregar_ficheiros. Assim a Rake irá executar a tarefa carregar_ficheiros em primeiro lugar, depois a tarefa ligacoessimbolicas e depois instalar.

É assim que pode encadear tarefas e assegurar-se que todos os passos exigidos são executados antes de executar o que está a pedir ao Rake.

Conclusão

Se começar a usar Rake para automatizar as suas tarefas rapidamente compreenderá que é uma ferramenta poderosa e fácil de usar. Uma das coisas mais interessantes é que a Rake foi construída em Ruby e que Ruby pode correr em qualquer sistema operativo. Claro que saber Ruby irá ajudar a aprender realmente a usar a Rake e a escrever a suas próprias tarefas simples mesmo que seja s o um principiante em Ruby.

A Rake não é só para utilizadores de Ruby, pode ser usada para montar programas em C, limpar o sistema de ficheiros, instalações, administração das suas bases de dados, ...

19 julho, 2007

Os Desafios dos Navegadores

Mozilla, produtores (talvez seja um termo excessivo) do firefox possuem disponível e visível uma lista de desafios que podem vir a encontrar dos seus concorrentes (do firefox)

3 sítios conformes as WCAG 1.0 A

A nomensa foi contratada pelas Nações Unidas para efectuar uma auditoria de acessibilidade Web a nível mundial. Nessa auditoria foram, passe o pleonasmo, auditados 100 sítios em 20 países e todos apresentavam inconformidades em relação às WCAG 1.0 embora 3 (governos) passassem o nível básico de verificação.

Os sítios analizados incluiam as seguintes áreas:

  • Companhias aéreas,
  • bancos,
  • imprensa,
  • política e
  • lojas

A Internet Crachou

Neste vídeo a *NN "informa" que a Internet Crachou.

18 julho, 2007

A Obra do Frei Gil

Este mês o Planeta Geek apoia a Obra do Frei Gil instituição que acolhe crianças e jovens em risco. Quem desejar ajudar poderá efectuá-lo divulgando esta acção ou fazendo um donativo conforme informação que podem encontrar na página acima assinalada.

12 julho, 2007

Open XML - Aberto para a asneira

A vantagem de escrever uma norma com participação de várias entidades é evitar fazer asneiras como a abaixo descrita: Nas funções trignométrica da Open XML SIN (Part 4, Section 3.17.7.287), COS (Part 4, Section 3.17.7.50) e TAN (Part 4, Section 3.17.7.313) esqueceram-se de indicar se os seus argumentos são ângulos expressos em radianos ou graus. (ligação para a fonte original de Rob Weir. Nessa peça pode encontrar outras limitações à interoperabilidade do OOXML por omissão de definição de vários aspectos de determinadas fórmulas e funções ou por uma especificação algo fora do vulgar. O outro aspecto estranho desta especificação é o seu volume.

02 julho, 2007

A reboque

Que raio de Geeks somos quando para vermos isto tenho que ver na internActu.

P.s. ó MG desculpa lá ir a reboque do tema do dia. E parece que estava a dormir quando dei o nome à entrada anterior.

Que futuro para as democracias

Introdução

Que uma pessoa seja ignorante sobre determinado assunto é razoável. Que uma pessoa ignorante sobre determinado assunto elabore uma resposta apressada quando exerce um carga público significa que além de ignorante sobre o tal assunto é também inapta para a vida pública.

Este entróito serve para dizer que quando um dos pilares de uma democracia, o pilar judicial, tem um inapto digital que se atira de cabeça e responde como fez o actual Procurador da Republica sobre conteúdos existentes em blogues temos um dos pilares da democracia em má forma. Então porque não eu também atirar-me ao assunto, o futuro da democracia, e paciência se me espalhar ao comprido. A minha audiência é muito menor e a minha capacidade de influenciar também.

O mundo encontra-se numa encruzilhada algo complexa e perigosa e julgo que a Internet pode ser uma ferramenta importante para reduzir esse risco e essa complexidade. Acredito no poder de pessoas comuns comunicarem umas com as outras poder ajudar na resolução de alguns dos problemas

Democracia e Liderança

Se democracia é uma forma de poder então alguém o exerce. Quem serão os líderes do futuro? Serão pessoas medianas como nas democracias estabilizadas no mundo dito ocidental ou serão os líderes locais dos novos aglomerados do tipo de bairro da lata que são os locais com maior aumento populacional no planeta como diz Steward Brand. Pessoas com preparação académica reduzida ou nula, mas que mesmo com esses baixos conhecimentos académicos mostram capacidade de organização para gerirem o sistema de cobrança de água em fontanários público em Luanda num projecto acompanhado pela Águas de Portugal para a EPAL - EP )ou que criam autarquias na Turquia com casas construídas de noite, que não podem ser deitadas abaixo a não ser com o devido processo judicial e que quando o aglomerado atinge as 2000 pessoas podem pedir para formar uma autarquia. (Robert Neuwirth: "shadow cities"). Ou ainda o caso da biblioteca de Backul que foi formada graças a um grupo de 1000 pessoas que doaram livros.

Liberdade ou autoritarismo

Nos últimos tempos temos vivido em Portugal com expressões por parte de alguns dos nossos governantes no mínimo inusitadas. O ministro da saúde deu uma entrevista a um jornal. Nessa entrevista disse (parece algo displicente) que nunca tinha ido nem tencionava ir a um SAP. A mim parece-me que se o ministro da saúde acha que o serviço prestado por esses organismos públicos sob a sua alçada não é adequado ao fim a que foram destinados tem algumas opções entre elas fechá-los e assumir as consequências ou alterar o seu funcionamento de forma a ser mais adequado (e até ele senhor ministro ficar seguro de valer a pena usá-lo ou ainda dimitir-se se for incompetente. Tentar tapar com a peneiro o sol é que parece ser algo estranho. Uma pessoa deve ser livre de emitir as suas opiniões (mesmo políticas) (salvo os casos em que a lei tenha um preceito expresso como no caso das forças armadas e dos juizes). Outro caso de falta de senso é quando um primeiro ministro processa alguém sem que se perceba claramente onde é que esse alguém tenha eventualmente mentido. Esta deriva contra a liberdade de expressão parece mais acentuada no PS que já tinha tido no passado a questão terravista. Parece que andamos com falta de liderança e excesso de arrogância.

Nos EUA existem grupos que advogam na defesa dos nossos direitos numa cultura digital emergente, será que não poderão nascer grupos destes em Portugal.

Alguns destes grupos acham mesmo que com a continuação de legislação restritiva qualquer dia será impossível a muita gente efectuar vídeos (os militares americanos no Iraque praticamente estão proibidos de o fazer usando as redes militares (e já acham um ataque à sua liberdade de expressão)) visto estar-se a pensar exigir por exemplo em Nova Iorque um seguro de um valor exorbitante que ainda por cima poderá ser usada (a exigência) de forma discriminatória.

A importância da imprensa como

O software livre é uma questão de liberdade: as pessoas devem poder ser livres de usar software da maneira que considerem mais apropriada desde que socialmente útil). O software livre é software desenvolvido e mantido em conjunto e qualquer pessoa pode usá-lo, copiá-lo, estudá-lo, modificá-lo ou melhorá-lo.

Mudança de atitude

Os problemas que são enfrentados no mundo e em Portugal exigem uma mudança de atitudes. Deixamos de poder entregar o poder (passe a expressão) aos nossos representantes esperando que eles tratem dos nossos assuntos. Quando em 1992 Severn Cullis-Suzuki discursou na Cimeira da terra, foi uma menina de 12 anos a dizer isso mesmo.

O vídeo acima tem legendas em português do Brasil.

Uma das entidades que tem procurado esta mudança de atitude é a WorldChanging que partiu da ideia de que já existem verdadeiras soluções para construirmos o futuro que desejamos, basta tratarmos das coisas por nós.

Responsabilização

O governador de uma província nigeriana foi preso em Londres por ter desviado alguns milhões de dolares. Após ter fugido vestido de mulher foi obrigado a resignar e foi preso na Nigéria. Disse-o a ex-ministra das finanças Ngozi Okonjo-Iweala.

Cada vez mais temos que ser exigentes conosco e com os nossos representantes. Será que entre 230 não há mais do que 5 blogueiros. Será que temos que fazer algo como o They Work For You.

Será que podemos (e eu diria deveremos) ler regularmente o que se passou na nossa assembleia municipal e ver onde foi gasto e onde se preve gastar dinheiro e outros recursos. Será assim tão exotérico este exercício.

Será que podemos criar/participar e grupo ou grupos (mesmo que informais) que queiram melhorar o meio onde vivemos. Por exemplo criar um site para colocar-mos as nossas promessas/visões para melhoria da nossa rua, do nosso bairro, da nossa cidade e do nosso país.

Será que não deveremos reclamar mais (por escrito e ficando com a respectiva cópia) para que mudem quer atitudes quer processos de trabalho. Há cerca de 1 mês estava a acompanhar o meu pai à área de Imagiologia do Santa Maria, uma senhora estava literalmente possessa por terem feito esperar o marido numa cadeira de rodas várias horas, tendo este que lhe ligar e ele ter que sair do seu local de trabalho para o fazer circular no hospital para a secção onde o estavam à espera pois não apareciam auxiliares para essa tarefa - desconheço os termos usados pela senhora na respectiva reclamação mas ela estava francamente nervosa. Ou então reclamar-mos quando representantes legais de um banco (de capitais maioritariamente espanhóis) faz esperar no notário uns desgraçados que tiveram o azar de lhes pedir um empréstimo para aquisição de casa e que esses mesmos representantes não se tenham certificado de que todos os documentos estavam conformes (tendo o banco cobrado um valor por esses serviço).

Algumas destas coisas poderão parecer não ter nada a haver com democracia mas para que uma democracia o seja é necessário que cada um participe, na medida das suas possibilidades e desejos puxando cada um para o seu lado e chegando a compromissos para toda a comunidade e não sendo amorfo ou atirando as "culpas" para "os outros".

Há ainda algo mais insidioso para o futuro das democracias se continuarmos a deixar a corrupção encapotada seguir o seu caminho. Lawrence Lessig acaba de lançar um wiki para recolha de ideias sobre este assunto. Nele fala-se não da corrupção descarada de algum funcionário ou político pedir ou aceitar dinheiro ou outro meio de troca para uma finalidade não legal ou para acelerar um processo, mas sim de algo mais escondido como por são os casos em que uma decisão é impropriamente influenciada antecipando-se alguma forma indirecta de ganho ou perca financeira. Assim dinheiro, ou uso de bens (alguém se lembra de uma moradia no cruzamento da Marquês da Fronteira com a António Augusto de Aguiar num campanha eleitoral), que seja aplicado numa campanha, financiamento de investigação, etc.

É claro que há países em que primeiro se terá que apontar a dedo os corruptores e corrompidos de tal forma é descarada a corrupção. Quando alguém diz que os corruptores passivos devem ser os únicos a sofrer as consequências dos seus actos, parece-me ter vistas curtas. Primeiro julgo mais útil tornar os actos mais transparentes (todos os actos administrativos). Porque é que há que fazer um remendo na rede pública de distribuição de água num sítio e noutro se adopta a solução de substituição integral e noutro ainda se cria uma verdadeira malha de distribuição de forma a reduzir ao mínimo os transtornos provocados pelo corte de água. Julgo que a divulgação pública dos estudos que levem a cada uma das decisões seria pelo menos mais transparente. Será razoável pagar na Madeira todos aqueles túneis e não fazer nas zonas do interior algum esforço de investimento de modo a tornar mais atractivo viver lá.

Há ainda algumas obras que antes de começarem parecem já ter meia dúzia de destinatários possíveis, felizmente que com a nossa adesão à UE hoje aparecem por vezes algumas empresas de fora e julgo que nas obras grandes o problema do cambão tenha se não desaparecido sido reduzido.

Democracia vs. Ditadura

Este parágrafo surge após conversa com outro membro do PG. Há algumas pessoas que por serem mais inteligentes (na sua opinião e provavelmente algumas delas têm razão quanto ao aspecto de serem mais inteligentes) do que a média acharem que os regimes democráticos se tornam uma ditadura das massas ignaras sobre eles. O argumento andaria algo perto disto: como sou mais inteligente sei mais do que os outros para me dirigir e para os dirigir (podem substituir este verbo se for demasiado forte.) Parece que não se percebe que é este o fundamento das ditaduras. Quem quer dirigir num ambiente democrático tem que convencer os seus concidadãos sobre os seus pensamentos e as suas acções. Não colhe aqui só os seus pensamentos as acções (pelo menos as apercebidas) é realmente o factor chave. Não serve o discurso aparentemente fluído de um Santana Lopes é necessário uma acção consequente de um Sócrates.

Conclusões

A democracia corre riscos, como aliás sempre correu. Ainda não apareceu um regime político que preserve melhor a liberdade individual e colectiva embora claro como qualquer construção humana não seja um regime perfeito, como Winston Churchil dizia é o melhor dos piores regimes (não há regimes bons). A tecnologia de que dispomos pode ser posta ao serviço da vigilância a favor da democracia ou pode ser aplicada ao serviço da vigilância em ditadura (ou a caminho).

Podemos usar meios existentes ou, devido à grande facilidade de criação de meios mais adequados às nossas necessidades específicas, podemos criar (digitais) meios à nossa medida. Por exemplo talvez fosse interessante criar um agregador de decisões de assembleias municipais onde as pessoas além de verem as decisões pudessem dar os seus contributos. O aumento da transparência das decisões parece-me importante. Podia ainda verificar-se que promessas os políticos fazem em campanha e quais são cumpridas e quais não são cumpridas e quanto tempo demoram a colocá-las em prática.

Quando um ministro dá uma entrevista deve evitar mandar boutades cá para fora pois como é evidente podem ser contestadas nos organismos públicos que supostamente superintendem. Acho estranho que se possam calar pessoas (não responderem sem autorização das hierárquias) (lei da rolha) a pessoas que não pertençam a corpos militarizados ou a orgãos de soberania em que eu compreendo que se aplique tal regra.

Existe tecnologia suficiente para cada um de nós participar e fazer saber qual a nossa opinião, não necessitamos de a delegar (elegendo de x em x anos os nossos representantes) e depois ficar calados durante algum tempo. Podemos tentar dialogar, mesmo que de forma indirecta usando blogues, e vlogues e podcast mostrando o que está mal e o que pode e deve ser mudado e mesmo o como.

PG blogues com entradas sobre este tema

Nota 1: Nesta entrada serão eliminados quaisquer comentários que sejam ataques pessoais explícitos. Serão claro aceites opiniões contrárias às aqui expressas. Tratem pois de me convencer

Nota 2: Este texto irá ser actualizado no futuro incluindo aqui uma lista de sítios e de conteúdos que versam este tema.

Nota 2: Peço desculpa do texto não estar lá muito coerente e algo desconexo mas realmente não tenho tempo para o refazer meia dúzia de vezes (sou muito lento a escrever), mas realmente estou mais preocupado com a minha irmã mais velha que já está em Santa Maria há 1 semana e ainda não acordou. Últimas: já esteve acordada 2 horas seguidas e depois de tempos a tempos.

Certificados-Firefox e Prémio de 1000 euros

No sítio do Mário Valente vem um pedido de ajuda com um pagamento prometido para quem conseguir o que lhe é pedido.

27 junho, 2007

Discussão sobre normas de documentos

O primeiro argumento que vejo que faz algum sentido a favor da puralidade de normas sobre troca de documentos abertos (ODF vs OOXML):

O requisito, para uma conformidade, com uma única norma monolítica não encaixa contudo, com a natureza descentralizada da produção da WWW e com a Web Semântica. Embora organizações como a UNESCO tenham analisado cuidadosamente a problemática do multilinguismo e multiculturalismo humano (UNESCO 2005), considerando-o como valor a preservar que a comunicação com e entre todos pode e deve ocurrer com a preservação dos idiomas locais e valores culturais - a liberdade de escolha de linguagens de computadores, isto é, a codificação de dados e programas foi largamento ignorada. Flávio Soares Corrêa da Silva

Só tem um detalhe que não aprecio aquelas normas destinam-se a máquinas em primeiro lugar e a humanos num segundo lugar muito distante.

Conferência SemGrail

A Microsoft Research teve há alguns dias uma conferência sobre web semântica onde foram apresentadas algumas teses interessantes entre estas há uma, Evolving the Web Through Open Data, de Harry Halpin, investigador posgraduado da Universidade de Edinburgh, em que conclui dizendo:

O cerne da questão é que em vez de dependermos de motores de busca centralizados não estruturados, como o motor da Google, uma série de aplicações poderosas da Web podem tirar vantagem da natureza inerentemente social e natureza estruturada da web de um modo descentralizado. Qualquer Web centralizada está essencialmente danificada, e os dados abertos através de RDF são actualmente a única equipa em jogo para a descentralização à escala da Web de dados abertos. A combinação de GRDDL, RDF e microformatos proporciona um primeiro passo prático para a implementação de dados abertos como camada por cima da Web actual.