Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

29 agosto, 2006

Lei n. 46 de 2006

A lei [PDF]46/2006 publicada em 28 de Agosto de 2006 proíbe e pune a discriminação em razão da deficiência. Entra em vigor, hoje, com um pequeno defeito, o governo terá (nos termos da lei) que regulamentar a lei nos próximos 120 dias.

Temo que estes 120 dias se transformem em algo como o da regulamentação da lei sobre protecção dos animais. (Publicação em 1995 ou 6 não tenho a certeza e ainda por regulamentar.)

Como despachar um utilizador

Palavras para quê? É um «artista» português!

24 agosto, 2006

O site da Faculdade de Belas Artes da UP

A página de entrada da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto está conforme a recomendação XHTML 1.0 (Transitional).

No caso de querer ser mesmo picuinhas (muito mesmo) poderiamos dizer que:

  1. apresenta três referências a URI com um caracter que nelas não deve figurar (espaços) ver rfc1738 e procurar por unsafe (aqui a correção seria apagar o espaço que está entre as pelicas e a palavra http
  2. dois elementos <dt> vazios (ou com espaços), (a solução seria elimina-los)
  3. que um elemento map tem dois atributos name e id com valores diferentes (a solução seria escolher um deles e verificar que não há referências ao outro nome)
  4. existe dois outros pequenos problemas âncoras adjacentes umas às outras
  5. e um elemento input num formulário que não contém um atributo alt.

Não sei se esta página tenderá a ser eliminada ou não devido à integração no site da UP de todas as faculdades sistema Sigarra.

O site acima parece-me não ter sido feito para nenhum público alvo sendo demasiado frio (tal como os sites que se apresentam no Sigarra).

Em resumo uma página cujo código é bom mas que parece não tender a resolver nenhum problema para ninguém.

Outras entradas de blogue recomendo (não se referem a código mas a AI (arquitectura de informação, usabilidade, ...) dos sítios do Sigarra:

  1. Avaliação crítica do sistema Sigarra - design de interacção e norma ISO 9241 de Bruno Silva
  2. Letras imperfeitas
  3. Norma ISO 9241 e ..., de Paula Alexandra Oliveira

P.S.: As páginas do Sigarra são compatíveis com HTML 4.01.

23 agosto, 2006

Rubidinhas (Rapidinhas do Ruby)

Ariel: Uma Biblioteca de Extracção de Informação em Ruby

Alex Bradbury desenvolveu Ariel, uma biblioteca que usa exemplos pré-definidos para compreender como extrair informação de outros documentos. É um projecto do Google Summer of Code Project e foi mencionado por Austin Ziegler em Londres.

Inferência de tipo para RDT Ruby Development tools

Também do Código de Verão de 2006 vem um relato de Jason Morrison sobre o seu projecto de inferência de tipo para usar na RDT para completar código.

Luke Redpath

Luke e Dan criaram um suplemento ujs4rails para a RoR para produção de sites com javascript não obstrutivo.

Com javascript não obstrutivo quero dizer algo como aquilo que é dito no número 218 do ala por Jeremy Keith que nele publicou um artigo designado por Separação de comportamento no qual apresenta uma analogia entre separação de estilo e separação de comportamento para páginas na web, para explicar porque é que se deve separar o javascript das nossas páginas.

No caso de desejar conhecer um pouco mais sobre isto recomendo ainda o artigo do Christian Heilman Unobtrusive Javascript.

Avaliação de percas de memória em Rails

Scott Laird em como avaliar percas de memória em Rails diz-nos que:

Um dos meus problemas mais antigos com a Rails (e a Ruby em geral) é que é difícil depurar as percas de memória. Tive um certo número de casos onde coloquei algo num array ou num hash e descobri muito mais tarde que o meu processo Ruby estava a comer mais de 100 MB de RAM. Embora o ps torne fácil ver onde o Ruby está a usar muita RAM, descobrir para onde é que foi é muito mais difícil.

Entrevista com Zed Shaw

O criador do Mongrel foi entrevistado por Pratik Naik .

eRuby: Utilização da biblioteca DBI de Ruby para ligação a bases de dados

Neste artigo do Hiveminds Magazine explica-se passo a passo o que fazer quando se quer abstrair a camada de ligação a uma base de dados em ruby.

REST e Rails - não há razão para ficar intimidado

Um guia básico sobre como usar REST em Rails. No mesmo sítio há umas notas sobre o que de importante Erik Kastner, o autor, aprendeu na RailsConf e RailsDay.

Porque é que um programador .Net deve aprender Ruby on Rails

O texto e os comentários são importantes para ficarmos com uma melhor visão do assunto.

Guia de Suporte de CSS no Email

Um artrigo interessante para quem deseja saber o que e como usar CSS nas suas mensagens de correio electrónico:

Guia de Suporte de CSS no Email

Neste artigo David Greiner apresenta resultados de uma investigação sobre o comportamento dos clientes de correio electrónico baseados em PC/MAC ou na Web.

Blogged with Flock

18 agosto, 2006

Não aplicação de Web Standards

    Tecnologias e Internet

  • novabase doctype ausente, nestes casos o validador do w3c tenta usar HTML 4.01 Transitional. O validador aponta 111 erros (não esquecer que o primeiro é a ausência de declaração de tipo), seguem-se os erros pelo uso de atributos específicos do IE, erros por uso de atributos há algum tempo substituídos em determinados elementos como por exemplo de height, background em elementos table. Ausência de atributo type em elemento script, valor de atributo que não faz parte do conjunto de valores admissíveis para esse atributo género absbottom em align. Não inclusam do atributo alt em imagens ((> 30) embora tenha que admitir que são espaçadores) na generalidade dos casos. Ignorância de como usar o atributo nowrap, etc, etc, etc. A página seria considerada noutras paragens como sendo feita de forma amadora.
  • compta doctype ausente, no caso de terem escolhido doctype HTML 4.01 Frameset teriamos 4 erros, o fecho do marcador html a mais, uso de atributos que já não são considerados válidos (substituídos por outros meios, deprecated).
  • pararede HTML 4.01 loose, 16 erros, 15 são falta de atributos alt e 1 uso de absmiddle como atributo de align. O tempo necessário para corrigir isto seria de quantos segundos? Embora a solução mais correcta tecnicamente esteja numa forma de construir a página diferente.
  • reditus doctype ausente, o validador não consegue começar o seu trabalho pois alguns bytes não são caracteres UTF-8, se indicarmos um conjunto de caracteres apropriado o sistema reporta 26 erros. A maior parte são ausência do atributo alt em imagens, ausência de atributo type obrigatório num elemento script e uso de atributos em body que foram substituídos por outros meios (deprecated) e uso do atributo hight em table. Tempo para corrigir isto algus minutos?
  • impresa HTML 4.01 Frameset. Parece que não sabem que num documento frameset não há elemento body. Restantes erros ver compta
  • PT Multimedia doctype ausente, 108 erros, uso de dois elementos body. Uso de atributos já substituídos.Fecho de marcadores não abertos, uso de elementos onde já não é possível usá-los (elementos que pertencem à head a surgirem dentro do body. Alguns erros introduzidos por tornar certas linhas comentários. Ignorância quanto à forma de codificar de forma válida um ficheiro flash.
  • SonaeCom HTML 4.01 Transitional, 15 erros, mais um atributo que não é standard scroll no marcador de body. Um não membro de um objecto VIEWASTEXT normalmente gerado pelo VS em desenvolvimento.

Em resumo nenhuma das páginas das empresas de tecnologias e internet registadas na bolsa valida. Algumas com pouco esforço poderiam validar. Mas algumas teriam que ser repensadas (não digo em termos de conteúdos ou aspecto) em termos de código.

Uma coisa de me deixa perplexo é a falta de separação efectiva entre o que é conteúdo, aspecto e comportamento nestas páginas mas a falta de profissionalismo (dos respectivos conceptores) é manifesta.

Rails: Como Saber Que Layout Foi Usado para Reproduzir uma Página?

aceder a params[:action]

Padrões de Sítios na Web

Padrões são soluções óptimas para problemas comuns. À medida que os problemas sejam levantados à volta de uma comunidade e resolvidos, soluções comuns frequentemente emergem de forma espontânea. Eventualmente, a melhor destas destaca-se da ganga e auto identifica-se e vai-se refinando até alcançar o estatuto de Padrão de Concepção.


Christopher Alexander foi o primeiro a nomear este fenómeno em relação aos espaços vividos. Ele e os seus co-escritores introduziram o conceito de Padrões de Arquitectura para descrever características dos espaços vividos fossem eles salas, edifícios ou cidades.


Os Padrões são atómicos no sentido de que podem ser agrupados para formarem padrões mais complexos: um padrão cadeira enquadra-se num padrão sala de jantar que se enquadra num padrão casa que se enquandra num padrão cidade.


Uma ideia que destingue os Padrões de simples prescrições é que os Padrões nunca perdem o sentido do seu contexto; descrevem coisas que funcionam em conjunto e as regras que governam essas colecções.


Os padrões de software encontraram uma grande ressonância na indústria do software em particular entre os que usam Metodologias Ágeis.


Algumas pessoas tiveram aqui inspiração para criar um documento sobre Padrões de Sítio da Web.


  1. Repositórios de Padrões

  2. Artigos e Textos On-Line

  3. Livros

  4. Discussão

05 agosto, 2006

Site da Presidência da República

O novo site da Presidência da República, já de Março, é um verdadeiro salto para a modernidade em comparação com o antigo. Não percebo como foi possível durante tanto tempo haver um site tão mau para nos representar. Em relação ao novo site tenho pena que tenha vindo a degradar-se a qualidade que lhe foi atribuída pelo João Craveiro, já não valida e julgo que tal se deve a uma simples razão não incluirem nas suas práticas uma validação sistemática (dito de outra forma contínua e automática). Só um defeito/caracteristica de que não gosto e que o João não menciona: o logo no cimo de cada página não serve para regressar à página inicial (para isso há uma ligação ao lado). O defeito que ele aponta de não possível ampliar os tipos sem se destruir o arranjo da página provavelmente deve-se a alguém julgar que por haver a possibilidade de ouvir o texto ninguém sentirá a necessidade de ampliar o texto. Outro defeito é ter-se perdido as páginas traduzidas em inglês que ainda eram (se possível) ainda mais pobres (mesmo assim eram (tão) interessantes (quanto o resto)).

Quando as margens se tocam

O colapso das margens é um conceito simples mas que pode gerar alguns problemas quando não estamos atentos. Os maiores problemas surgem quando aparece espaço vertical em branco adicional que parece não querer desaparecer ou o outro problema parace ser a incapacidade de criar espaço em branco na vertical usando o atributo margens (margin) de alguma caixa (de algum elemento com comportamento de caixa).

O que sucede é que quando duas margens verticais estão uma em contacto com a outra, em vez de se adicionarem uma à outra, a margem maior toma a precedência e a outra "colapsa" no nada.

Se der uma margem de 20px a dois parágrafos consecutivos (como elementos de um documento html) a margem do topo do parágrafo de baixo, visto tocar na margem do parágrafo de cima, cai e assim o espaço entre os dois parágrafos mantém-se nos 20px em vez de somar 40px.

A maior parte das pessoas pensar que o colapso de margens sucede quando um elemento do nível de bloco (um elemento com comportamento de caixa) se sucede a outro. Contudo as margens entram em colapso quando uma margem entra em contacto com uma margem adjacente. Isto significa que as margens podem entrar em colapso quando um elemento está contido noutro.

Isto sucede por exemplo quando se coloca um parágrafo (p) dentro de uma divisão (div), ambos com margens verticais. Se a divisão tiver uma borda (border) as margens não se tocam e somam-se, caso contrário juntam-se uma à outra tomando a precedência a mais larga.

Como evitar colapsos

Para evitar colapsos é vulgar adicionar-se uma borda de 1px de forma a que as margens já não se toquem e portanto já não colapsem.

Outro método é mudar a propriedade da posição (position) do elemento. As especificações CSS2(en) [pt] explicam que margens de caixas posicionais absolutamente e relativamente não colapsam. Outra possibilidade ainda é fazer flutuar uma das caixas. Nem sempre é apropriado alterar as propriedades de posição de um elemento, mas em certas circunstâncias quando estiver a ter problemas de colapso de margens poderá ser uma opção.

Há ainda a possibilidade da margem de topo de um elemento estar em contacto com a margem de fundo do mesmo elemento por exemplo um parágrafo vazio e nesse caso poderá suceder que o espaço ocupado pelo parágrafo desapareça de todo.

Pode ainda haver a situação mais complicada de ter elementos flutuados, seguidos de elementos limpos com uma margem de topo pouco mais alta do que o elemento flutuado e ter que se perceber muito bem o que é que se deve à flutuação de um elemento e o que se deve à pequena diferença de alturas entre o primeiro elemento e a margem de topo do segundo elemento (esperando que nenhum esteja completamente vazio).

Colapso de margens

Nesta especificação, a expressão colapso de margens significa que margens adjacentes (sem esquadria ou borda a separá-las) de duas ou mais caixas (que podem estar uma a seguir à outra ou aninhadas) combinam-se para formarem uma só margem.

Em CSS2, as margens horizontais nunca colapsam.

As margens verticais podem colapsar entre certas caixas:

  • As margens verticais adjacentes de duas ou mais caixas bloco em fluxo normal colapsam. A largura da margem resultante é a maior das larguras das margens adjacentes. No caso de margens negativas, o máximo absoluto de margens adjacentes negativas é deduzido do máximo de margens adjacentes positivo. Se não houver margens positivas, a margem negativa máxima absoluta é deduzida de zero.
  • Margens verticais entre uma caixa flutuada e qualquer outra caixa não colapsa.
  • Margens de caixas posicionadas uma absolutamente outra relativamente não colapsam.

Por favor consultar os exemplos de margens, esquadrias e bordas para uma ilustração de margens colapsadas.

RadRails 0.7

RadRails e respectivos suplementos

O RadRails é um IDE para desenvolvimento de aplicações usando Ruby on Rails (RoR). Há cerca de 2 semanas foi actualizado para a versão 0.7. Esta versão trás como características novas capacidades de integração contínua, integração com tarefas rake, modelos de código RHTML, além de correção de erros (e provavelmente alguns novos). Já se sabe que o quem o desenvolve deseja minimizar as diferenças entre um IDE e o ambiente de caracteres, para minimizar essas diferenças podemos iniciar ou parar o servidor web, executar os nossos geradores, aceder à base de dados, instalar a maior parte dos suplementos de rails e executar as tarefas de rake

Rails Plugin Directory é um repositório de suplementos (plugin) para aplicações web desenvolvidas em Ruby on Rails (RoR).

Não se esqueça que os suplementos rails podem ser usados fora do IDE.