Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

05 junho, 2009

Terra a nossa Casa

Desculpem-me mas por vezes o tempo que tenho para dedicar a este blogue é tão pequeno que me torno demasiado críptico. Ontem apercebi-me que era o dia em que em Tianamen tinha sido varrida uma manifestação de estudantes contra um país concentracionário.

O extracto do filme do Pangea Day ilustra uma questão que nós na altura, há 20 anos, só vimos do ponto de vista do estudante que enfrentou o tanque mas não do ponto de vista dos militares que estavam nesse tanque. O ponto de vista do outro também é importante. Mas a nossa Casa é assim, feita de contradições.

O filme de Yann Arthus-Bertrand, «Home» estreado hoje e que despoletou esta entrada ficou para o fim. Arthus-Bertrand é fotógrafo e isso vê-se no seu filme de cerca de 1h e 30m. O filme passa-se em todos os continentes e quase contraditoriamente deve ter gasto uma quantidade enorme de combustível para ver feito (6 pilotos de jacto, 12 de helicóptero e não sei quantos de aeronaves menos imponentes), mais contradição, mesmo tendo em conta que a libertação de dioxido de carbono tenha tido uma contrapartida . No entanto é um filme que devemos ver (gastando ainda mais combustível - esta julgo que sem contrapartida) celebrando o dia mundial do ambiente. Mais contradições.

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No blogue da TED, Yann Arthur-Bertrand foi entrevistado sobre este seu filme, o seu filme 6 biliões, uma recolha de depoimentos de pessoas de vários pontos do planeta (de facto milhares de milhões) e sobre a sua evolução de fotógrafo a realizador a resposta é desarmante: "aprendi a ver documentários no canal público francês."

Como ecologista Yann Arthur-Bertrand fundou a GoodPlanet.org cuja função é criar/dar uma consciência ecológica ao comum dos mortais.

Depois de se ver o filme Home podemos ler com alguma curiosidade a aula de introdução dada por Paul Hawken na Universidade de Portland