Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

28 março, 2010

CS5 - Preenchimento levando em linha de conta o contexto

Actualização: Hoje, 3 de abril, reencontrei algo com o mesmo efeito a usar com o GIMP: resintetizar.

21 março, 2010

Incerteza

A incerteza está presente quotidianamente. Temos incerteza se entramos ou não numa universidade, se casamos ou não, se Portugal ganha ou não o Mundial, etc.

Para a maior parte de nós, algo incerto é algo que desconhecemos. Para os cientistas, contudo, incerteza é quão bem sabemos algo. Esta é uma diferença de enorme importância, em especial quando tentamos compreender o que é que se sabe sobre alterações climáticas.

Em ciências, não existe certeza absoluta. Mas, a investigação reduz a incerteza. Em vários casos as teorias foram ensaiadas, analisadas e examinadas de tal forma tão profundamente que a possibilidade de estarem erradas é ínfima. Outras vezes as incertezas mantêm-se independentemente de a investigação ter sido ou não prolongada. Nestes casos os cientistas incluem entre as suas tarefas o de tornarem conhecido quão bem sabem algo. Quando existes zonas de ignorância, os cientistas qualificam as evidências de modo a que outros não formem conclusões que vão para além do que é sabido.

Mesmo parecendo contra-intuitivo, os cientistas gostam de apontar o grau de incerteza. Porquê? Porque gostam de ser tão transparernte quanto possível e tal indica quão bem certo fenómeno é compreendido. Os cientistas desenvolveram expressões relativas à incerteza, tais como "confiança elevada" (9 em 10 hipóteses de estar correcto) sobre determinado facto e "muito provável" (90 hipóteses em 100) para descrever a probabilidade de um resultado.

Os decisores políticos usam informação científica na tomada de decisão continuamente. Mas podem efectuar uma escolha errada, muito grave, se aquilo que se desconhece não for levado em linha de conta. Por exemplo, os planificadores urbanos poderiam eventualmente deixar construir em cima de falhas sísmicas. Por razões deste género a incerteza joga um papel central no contexto das políticas públicas

Contudo, esta cultura de transparência tem causado problemas às ciências que estudam as alterações climáticas. Os negadores das alterações ligam projecções de incerteza com não saber nada. A verdade é que a ciência sabe algo sobre alterações climáticas. Aprendemos por exemplo, que queimar combustíveis fósseis ou queimar uma floresta liberta dióxido de carbono. Aqui a incerteza é muito, muito baixa. Aprendemos que o dióxido de carbono e outros gases de estufa se concentram na atmosfera e que sequestram calor. Aqui a incerteza mantêm-se no patamar de quase inexistente. A Terra está a aquecer, e os cientistas estão algo seguros sobre de origem antropogénica do aquecimento nos últimos 50 anos.

Os cientistas sabem com confiança elevada que:

  • O nível médio das águas do mar tem subido;
  • Os glaciares e os gelos permanentes estão a diminuir;
  • Os oceanos estão a ficar mais ácidos;
  • As dimensões de animais e plantas está a mudar.

Os cientistas estão contudo incertos sobre quanto aquecimento irá ocorrer no futuro (várias estimativas com valores entre 1 e 7 graus Celcius até 2100). Grande parte da incerteza é induzida pela própria acção do Homem, dependendo das escolhas que façamos.

13 março, 2010

Piscicultores e Fisico

Há uns quantos anos eu na brincadeira chamava aos psicólogos piscicultores. Estes piscicultores, digo psicólogos, Gil Bub, Michiel Helmes, Peter Lee, Peter Kohl e o físico, Matthias Tecza, da Universidade de Oxford conceberam um método para transformar câmaras digitais de baixo custo em câmaras de alta velocidade. Para tal criaram um método para só exporem um certo número de elementos de imagem de cada vez (usando um certo passo para tal) de forma a não necessitarem de um sensor de alta velocidade, tirando partido da elevada resolução presente nos sensores das câmaras digitais modernas. Para demonstração criaram vídeos de exemplos macroscópicos e microscópicos incluindo imagens de trânsito de cálcio em células do coração de um rato a 250 ciclos por segundo usando um censor sensor de 10 ciclos.

Via assinatura do youtube.

Informação adicional em cnet e New Scientist.

09 março, 2010

Colibri

O professor Hao Liu da Universidade de Chiba criou um pequeno robot de 2.6g à imagem de um colibri.

Porquê conceber robots à nossa imagem, quando há milhões de outros animais que podemos traduzir em máquinas?. O último robot produzido na Universidade de Chiba no Japão (tem um programa com alunos de vários pontos do globo) é um pequeno robot, controlado por infra-vermelhos, que pode voar cerca de 6 minutos a uma altitude de 10 metros.

O robot tem um micromotor, uma estrutura em fibra de carbono, e asas em plástico e o professor Liu prevê incluir uma microcâmara no próximo ano. O uso previsto para essa nova versão é a sua aplicação em missões de busca em situação de catástrofe.

MeBot

Um sistema de teleconferência usando um pequeno robot com braços e com uma "cabeça" móveis que emitam os movimentos do emissor.

Fonte: Personal Robots Group.

08 março, 2010

Democracia

Devo admitir que quando concordo contigo simplesmente marco o teu texto como sendo do meu agrado é raro fazê-lo em público. Estive, no Texas várias vezes e tenho familiares americanos. Não considero os EUA o Demo nem Portugal o Paraíso, não tenho visões maniqueistas dos países e só de um número reduzido de pessoas. Não consigo encontrar nada de bom num Pol Pot ou noutras pessoas com iguais qualificações. Dito estes preliminares passemos à substância.

Aquilo que dizes é que aí as pessoas participam, as pessoas agem, as pessoas conhecem, são informadas e pelos vistos querem ser informadas, sabem e querem saber, por isso é que há notícias relativas aos temas que indicas.

Aquilo em que discordo de ti é que tu achas que já não vale a pena mudar as coisas cá, já não vale a pena pensar Portugal, já só vale atirarmos aos cães que nos governam ou fugir para outras paisagens. «Os cães que nos governam» não é uma expressão tua mas parece-me que ilustra o teu pensamento, esqueces contudo que são um mero espelho de nós próprios.

O que me aborrece é que pareces estar de acordo com aqueles que lançam bitaites sem qualquer sustentação, que não estudam os dossiers sobre os quais se prenunciam, que têm opiniões sem fundamento, sem um mínimo de reflexão sobre os problemas.

Se a tua crítica ao orçamento da assembleia fosse há esta e esta alínea opaca eu poderia concordar contigo, talvez a produção de um site pela própria assembleia para os eleitores poderem acompanhar a execução do orçamento não fosse má ideia, com os dados em bruto, depois algumas entidades da sociedade civil poderiam fazer apreciações com dados sobre essa execução, sobre o seu conteúdo intrínseco, etc. Se fores ao sítio da Assembleia da Republica irias ver que por exemplo o último parecer do Tribunal de Contas refere-se a 2005. Se não conseguem validar as contas em prazos úteis deixem que todos as vejam. O relatório de conta de 2009 claro está ainda não foi produzido.

Quando tu num post anterior achavas o custo da assembleia da republica muito elevado aquilo que fiz foi verificar os custos de uma série de parlamentos. Disse-te ainda que para mim era mais importante que produzisse boas leis do que fosse barato suponho que subscrevas o mesmo, mesmo que não concordemos sobre quais seriam as tais das boas leis.

Eu quando accionista de alguma empresa prefiro que a sua administração seja bem paga e produza resultados do que seja mal paga e leve a empresa à falência e, tal é também válido para o meu País, admito que não sendo accionista de referência em nenhuma quando acho que a empresa está mal administrada simplesmente vendo a minha participação, no meu país acho que todos e cada um de nós somos accionistas de referência e não nos devemos deixar intimidar por qualquer asno a quem tenhamos anteriormente dado emprego, acho que os nossos governantes são isso mesmo abaixo de sopeiras, são para ser despedidos sem pré-aviso se fizerem em nossa opinião, merda.

Quanto aos referendos, se as pessoas não vão às reuniões onde nalguns casos podem participar (assembleias municipais), nem se preocupam minimamente em saber o que lá se passa, achas mesmo que vão participar em referendos? Se os referendos que houve até agora servem de amostra iriamos manter-nos na mesma, pois não me lembro de referendos com participações significativas, os suiços que os usam têm participações maiores nos seus referendos que nós em algumas das nossas eleições.

Mais, os referendos não serviriam para obrigar os políticos a cumprirem o que prometem mas a mudar de orientações com mais frequência pois os eleitores vão mudando de opinião sobre um assunto ao longo do tempo tendo em conta as circunstâncias que também se alteram. Os políticos em campanha têm tendência a viverem num mundo anti-paralelo e prometem coisas que são perfeitamente impossíveis. Quase que prometem que a chuva vai cair na hora e dias desejados por cada um de nós e que fará sol quando desejarmos ir à praia. Como por exemplo aumento de despesas sem a correspondente criação de receita e sem mexerem em deficites.

Ao contrário do que julgas não tenho uma opinião tão diferente da tua sobre uma série de aspectos só acho que opiniões valem pouco é necessário termos ideias, opiniões fundamentadas e não meros bitaites.

P.S. As notícias que são divulgadas são também um espelho do que somos, os jornalistas não são extraterrestres, se olhares para o gasto nos tempos livres dos portugueses irás encontrar muito mais gente a ver novelas da TVI do que a ler um documento simples da SAER sobre possíveis caminhos para o país ou outro que tal.

Quantas pessoas da zona onde irá estar situado o novo aeroporto de lisboa e o novo campo de tiro que irá substituir o actual já foram consultar os documentos relativos aos mesmos, quantos já pensaram sobre esses dados, quantos deles já se pronunciaram a favor, contra ou com apartes sobre estes assuntos ou outros quaisquer. Quantas comuns mortais já pensaram sobre os dados da mudança do aeroporto de lisboa actual para fora da cidade, ou a sua manutenção no local.

Quantos dos teus leitores já foram olhar para os investimentos previstos para os próximos anos, quantas pessoas já se debruçaram sobre os mesmos sem a visão do Medina Carreira que não é capaz de articular uma alternativa embora possa apontar todas as asneiras actuais (também são necessárias pessoas que as saibam apontar).

Bi P.S.: Gostei da tua resposta à minha diatribe anterior, mesmo não concordando com o seu conteúdo.

Tri P.S.: Sabes quantos americanos se escapam à presença em júris. Nos filmes parece ser interessante na realidade as pessoas fazem contas, por vezes, contas à própria vida, será que devo fazer parte de um júri num julgamento de alguém acusado de ser membro de uma organização mafiosa... ou só aceito fazer parte de júris de julgamentos de pilha-galinhas... A honra de ser jurado pode passar rapidamente.

Quad P.S. Denunciar o que está mal é bom, propor alternativas é bom desde que estas sejam realmente alternativas exequíveis.

Quintet P.S. Julgo que saibas que só chateio quem prezo e que só discuto com quem acho inteligente, mesmo e principalmente, que tenha opiniões e até ideias (opiniões fundamentadas) diferentes das minhas.

Porra este bitaite já vai muito longo. Já não tenho coragem de o enviar ao My GPS Lost Itself.

Via Lactea

The White Mountain from charles on Vimeo.

06 março, 2010

Paradoxymoron

Arte anamórfica pode fazer com que uma superfície bidimensional pareça tridimensional e semelhante a um holograma, contudo exige que o observador se encontre em determinada posição em relação ao objecto artístico. O quadro «Paradoxymoron» encontra-se numa cave da British Library em Londres. Se gostarem do vídeo vão ao sítio do Sr. Hugues.

02 março, 2010

(Hiper) Realidade aumentada

A última metade do século 20 viu o ambiente construído unir-se ao espaço mediado e a arquitectura ter tomado novos papeis relativos a marcas, imagem e consumo. A realidade aumentada pode recontextualizar as funções de consumo e arquitectura e a forma como operamos.

(Hiper) Realidade Aumentada: Robocop Doméstico de Keiichi Matsuda no Vimeo.