Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

01 janeiro, 2012

Compreender é Aperceber-se de Padrões

TO UNDERSTAND IS TO PERCEIVE PATTERNS de jason silva no Vimeo.

By @jason_silva e @notthisbody - Siga-os no Twitter!

Outros vídeos deles:

Início de Infinidade - http://vimeo.com/29938326

Você é um RCVR - http://vimeo.com/27671433

INSPIRAÇÃO:

A Imaginary Foundation diz "To Understand Is To Perceive Patterns"...

Albert-László Barabási, autor de LINKED, deseja que pense em REDES:

“As redes estão em toda a parte. O cérebro é uma rede de células nervosas ligadas por axões, e as células, elas mesmas, são rede de moléculas ligadas por reacções químicas. As sociedades, também, são rede de pessoas ligadas por amizade, os ligações familiares e ou profissionais. Em escalas grandes, as redes de alimentação e os ecosistemas podem ser representados por redes de espécies. E as redes estão em todo o lado na tecnologia: Internet, redes eléctricas e sistemas de transporte são só alguns exemplos. Mesmo a linguagem, que estamos a usar para lhe transmitir estes pensamentos, é uma rede, feita de palavras ligadas por relações sintácticas.”
"Durante décadas, presumimos que os componentes de sistemas complexos como o de uma célula, a sociedade ou a Internet eram ligados entre si de forma aleatória. Na década passada uma avalanche de investigações mostraram que várias redes reais, independentemente da sua idade, função e âmbito convergiam para arquitecturas similares, uma universalidade que permitia aos investigadores de diferentes disciplinas abraçarem a teoria das redes como paradigma comum."

Steven B. Johnson, autor do «Where Good Ideas Come From», escreve sobre padrões recorrentes e rede fluída:

“As barreiras de corais são por vezes designados por «cidades do mar», e parte do argumento é que necessitamos de tomar a metáfora a sério: o ecosistema da barreira de corais é inovadora porque dá forma a algumas características definidoras das verdadeiras cidades. Estes padrões de inovação e criatividade são fractais: reaparecem em forma reconhecível quer quando nos aproximamos quer quando nos afastamos, de molécula até ao neurão, do elemento de imagem até ao passeio. Quer esteja a olhar para inovações originais de vida baseada no carbono ou na explosão de novas ferramentas na rede, as mesmas formas voltam a aparecer... quando a vida se torna criativa, tem uma tendência para gravitar para certos padrões recorrentes, sejam esses padrões auto-organizados ou sejam deliberadamente feitos por agentes humanos”

Patrick Pittman da Dumbo Feather adiciona:

“Dito de forma simples: as cidades são como a colónias de formigas tal como o software é como mixomiceto tal como evolução é como doença tal como esgoto é como poesia é tal como os encaminhamentos neurais no nosso cérebro. Tudo está ligado."

"...Johnson usa ‘The Long Zoom’ para definir a forma como observa o mundo se nos concentramos num qualquer nível, há padrões que não se vêem. Quando se dá um passo atrás e se considera em simultâneo, digamos, a senciência de um mixomiceto, a vida cultural da baixa de Manhattan e o comportamento do código de inteligência artificial, emergem novos padrões.”

James Gleick, autor de THE INFORMATION, escreveu como é que células de um organismo são nós altamente emaranhados na rede de comunicações, transmitindo e recebendo, codificando e descodificando e como é que a Evolução ela mesma incorpora uma troca de informação decorrente entre o organismo e o ambiente.. (É um ECO-SISTEMA, uma REDE EM EVOLUÇÂO)

“Se deseja compreender a vida,” escreveu Richard Dawkins, “não pense sobre gelatinas e sedimentos pelágicos vibrantes e ritmados, pense sobre tecnologia de informação." (E PENSE EM REDES!!

>Geoffrey West, do Instituto de Santa Fé, também acredita no papel de pivot das REDES:

"...Os sistemas em rede podem sustentar vida em todas as escalas sejam intracelularmente seja você e eu ou em ecosistemas ou numa cidade... Se tiver um milhão de cidadãos numa cidade ou se tiver 1014 células no seu corpo, têm que estar em rede em conjunto de alguma forma óptima para que o sistema funcione, para se adaptarem, crescerem, para mitigar e para serem resilientes a longo prazo."

O autor Paul Stammetts escreve sobre o Arquétipo Micelial: Ele compara o micélio do cogumelo com sistemas de partilha de informação com sobreposição que incluem a Internet, com a rede de neurões em rede no cérebro e com um modelo de computador de matéria negra no universo. Todos partilham esta estrutura filamentosa densamente emaranhada.

Um artigo na Reality Sandwich chamado Google a psychedelically informed superpowered network, a manifestation of the mycelial archetype:

“Reconhecendo esta super-conectividade e condutividade é frequentemente acompanhada por estados de êxtase corporal e cognitiva com múltiplos "aha!" quando os padrões no micélio são revelados. Que "Googlar" se tenha tornado a tecnologia noética primária (Como podemos reconhecer um padrão e conectar mais e mais, mais rápido e mais rápido?: superconectividade e supercondutividade espelha o aumento da velocidade de ligação de formas pensantes de estados alterados por cannabis. Todo o processo é orientado pelo desejo não só destes estados de êxtase por si mesmos, mas também como recurso cognitivo que representam. Os dispositivos de desejo são os que conectam,” porque como Johnson diz “A SORTE FAVORECE A MENTE CONECTADA”.

Geoffrey West sobre a similitude de organismos, cidades e empresas

Stephen Johnson - LONG VIEW e sobre mixomiceto e esgoto e Boas Ideias

BARABASI Redes Independentes da Escala

Manuel Lima Visual Complexity

Uma colaboração de Jason Silva e Notthisbody incorporando:

Aaron Koblin, entpm, Andrea Tseng, Genki Ito ItoWorld, Dominic,Cheryl Colan, TheNightElfik, Paulskiart, Grant Kayl, blyon, resonance, gtAlumniMag, Katie Armstrong, Page Stephenson, Jesse Kanda, Jared Raab, Angela Palme, elliottsellers, flight404,Pedro Miguel Cruz, Takuya Hosogane, kimpimmel, Rob Whitwort,**animações originais do filme de Tiffany Shlain CONNECTED: An Autoblogography about Love, Death & Technology, música de Clint Mansell "We're going home" Moon. Compre no iTunes!

Versão pseudo-traduzida do original "Not This Body"

Por causa deste artigo do notthisbody acabei por começar a ler o livro do James Gleick, e ainda bem que o fiz.

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