Paul Buchheit escreveu há tempos que todos já sabemos que o óptimo é inimigo do bom. Ele acrescentou uma voltinha e diz que o bom pode ser uma barreira à criatividade.
Que não nos devemos preocupar em demasia com a nossa falta de talento, capacidades, tempo ou qualquer outro recurso que seja necessário para alcançar o bom (excepto claro em campos críticos como por exemplo a neurocirurgia onde podem acreditar em mim queremos que os médicos sejam óptimos e que a cirurgia decorra nas melhores condições).
Ele advoga que as pessoas comecem por criar um blogue, mesmo que mau (inane nas suas palavras), que se tirem más fotografias, se carreguem para o YouTube vídeos aborrecidos, que se toque má música e se faça arte horrível. Que não nos preocupemos com o bom mas que simplesmente gozemos com a alegria da criação.
O seu sonho é deixarmos o consumo passivo de entretenimento velho e aborrecido. E alegre criação do entretenimento do futuro!
Ele diz que pode suceder que após vencermos a fricção provocada pela qualidade (a que aspiramos) poderá suceder que seja criado algo realmente bom.
Mostra um exemplo do que quer dizer usando como exemplo o blogue do xkcd.
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