Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

10 maio, 2011

Novidade ou Inovação

Hoje num artigo do Luís Silva sobre um sistema de detecção precoce de carcinoma nos pulmões ele dizia que a sonda cerne da questão tinha sido desenvolvida não por uma equipa portuguesa mas por uma equipa israelita. Fiz uma pequena observação sobre o assunto. Este artigo contudo fez-me lembrar o interruptor desenvolvido Castelhano e Ferreira, empresa em que trabalha o Eduardo Luís. O Eduardo Luís descreve como desenvolveu a ideia a partir de um candeeiro, depois de lhe aplicar o método da ifixit aqui aplicado a uma Nikon D5100.

Por vezes inovar é ser fortemente inspirado por aquilo que já existe à nossa volta não é propriamente voltar a conceber a roda.

Quando estava a elaborar este artigo surgiu-me na minha corrente do Twitter um trinado sobre uns ecrãs transparentes com tecnologia desenvolvida pela equipa de Elvira Fortunato dando-os como ultrapassando tecnologias existentes no mercado. O tom pareceu-me no extremo oposto demasiado positivista para tão pouca carne, o completo oposto do tom (francamente não sei se ele não tem razão) do Luís Silva, algo que também me parece excessivo pois quando se desenvolve algo nunca se pode ter a certeza de bom resultado excepto quando lá se chega.

2 comentários:

Luis Miguel Silva disse...

Amigo CAfonso,

Atencao que, tal como tu disseste no meu blog, eu nao ponho de parte a possibilidade de Portugueses terem desenvolvido algo novo!

A questao e que a noticia do IOnline induz as pessoas em erro e faz-nos pensar que foram Portugueses quem tiveram a ideia por tras do sensor e nada nos da a entender que ate existem outros (e isso e o que me choca).

Abraco,
Luis Silva

Carlos Afonso disse...

Realmente nada é feito no vácuo, por vezes mesmo algo que nos pareça à primeira vista inovador género controlar uma personagem projectada numa parede usando um picoprojector acoplado a um smartphone tem percursores na laterna mágica e claro em todas as tecnologias de base ao caso.

Como reparas eu até digo que não sei se não tens razão (não digo não sei se ele não terá algumarazão). O jornalismo é de tão má qualidade que assunta, embora um pouco melhor que as relações públicas, que parecem não existir, das universidades e laboratórios de investigação nacionais.