Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

30 junho, 2011

Trabalhar madeira

Ontem postei (detesto esta palavra mas e bem breve) aqui sobre técnicas aditivas de fabricação. O que se vê acima é uma técnica subtrativa de fabricação usando uma serra circular de recorte.

Comentários nos Jornais

Quando o comentário nos jornais passava sistematicamente por um crivo editorial a sua publicação ou não dependia inteiramente do jornal. Com o aparecimento dos sítios dos jornais na web, os jornais viram uma oportunidade de baixar custos, não fazendo qualquer crivo nuns casos, de que resultou muito comentário desbragado ou nalguns casos mesmo inane. Face a este resultado não pretendido, algumas dessas organizações voltaram a um sistema de crivo que parcialmente depende dos próprios leitores.

Hoje comentei uma (não) notícia do i «Delete. Governo Sócrates apagou informação dos computadores». A negação acima percebe-se no meu próprio comentário:

Se é prática comum (julgo que seja assim há já alguns anos) é má prática. Se fosse praticado por governantes de forma sistemática perdia-se para a história muito do contexto. Não sei que ferramentas os historiadores irão usar no futuro, mas a história ficará mais pobre. As mensagens trocadas são parte do intangível público pelo que deveriam mesmo ser arquivadas. A Torre do Tombo do futuro terá muitas falhas. Os assuntos correntes ficam menos acessíveis, mesmo em alguns casos aos próprios.

O comentário foi denunciado como abuso, sendo eu notificado pelo I por essa razão. Se o curso normal for seguido alguém o irá reler e verificar se é ou não abusivo e se não o for presumo que um dia irá lá ser publicado.

Algo que eu gostaria de ver na notícia e não vejo é qual a prática noutros países, e as razões pelas quais foram instituídas, se têm ou não leis para preservação da informação corrente em forma digital e quem são as entidades que eventualmente têm essa missão. Com este tipo de informação e não com estórias da carochinha de que me apagaram todas as mensagens electrónicas (se já é prática comum os funcionários públicos deviam precaver-se e fazer cópia pessoal de segurança das suas mensagens ) uma pessoa podia formar uma opinião um pouco mais elaborada.

29 junho, 2011

Impressão 3D - I

A impressão 3D (I3D)é uma forma de manufactura aditiva (MA). A manufactura aditiva (em oposição aos processos maquinais subtractivos), é a produção de objectos físicos juntando materiais líquidos, em pó ou em folha. Há vários tipos de manufactura aditiva, também designada por manufactura de sólidos de forma livre ou prototipagem rápida.

A impressão 3D é uma das possibilidade de MA, usa cabeças de impressão ou cabeças de impressão de jacto de tinta, que em vez de tinta dispensam o material ou o agente de agregação em camadas, claro que há excepções como por exemplo a impressora 3D a luz solar e que usa areia como meio. As camadas sucessivas juntas formam um objecto sólido, normalmente construído de baixo para cima. A I3D é normalmente um processo mais rápido e barato que as restantes técnicas de MA. Por essa razão a I3D é normalmente a solução mais apropriada para reprodução arquitectural, engenharia e aplicações de construção.

Os primeiros protótipos de impressoras 3D começaram a aparecer nos anos 80, com Charles Hull nos EUA, fundador da 3D Systems e da estereolitografia[en] aplicada à prototipagem, sendo ainda detentor de 60 patentes nesta área e, Akamine que no Japão lançou o que designou por Solid Laser Plotter.

A série SLP baseia-se em fotolitografia a laser. Tem semelhanças com o sistema Mitsui Zosen COLAMM onde o modelo era construído invertido, ligado a uma plataforma que se levanta a cada camada sucessiva que se lhe junta pela parte de baixo. Uma camada de resina líquida é depositada numa placa especialmente preparada que é transparente ao laser. A plataforma e a estrutura já construída é baixada até à resina, deixando entre a peça e a placa uma película líquida com a espessura correcta para a camada seguinte. Uma nova camada é "escrita" por debaixo da placa usando uma fotoexposição convencional, movendo o feixe usando uma traçadora XY. Depois de ter sido escrita a nova camada, a nova estrutura é subida, separando a camada da placa e o processo é repetido até que todas as camadas estejam colocadas. A montagem final é retirada da placa de suporte.

Nestes quase 30 anos foram sendo desenvolvidos equipamentos primeiro de cariz industrial, depois de cariz profissional e finalmente produtos de cariz pessoal, embora ainda para pessoas com muita curiosidade e gosto por "sujar as mãos". De equipamentos que custavam algo à volta do milhão de USD a algo que custa cerca de 1000/3000 €. Algumas destas impressoras são vendidas em kit e algumas delas são open source, podendo ser reproduzidas visto estar disponível quer os seus projectos quer o seu software como por exemplo as reprap e as makerbot. Há ainda serviços na web para os equipamentos de gama mais alta, como por exemplo a shapeways.

Quando estava a alinhavar este arrazoado apareceu-me um artigo sobre uma impressora 3D que imprime objectos em vidro usando areia e energia solar. O seu inventor além de usar a energia solar para produção de objectos 3d usa também energia solar para cortar/furar peças como se fosse feito a laser.

De entre os equipamentos deste tipo para uso profissional destaco os produtos da ZCorp que é um fabricante de impressoras 3D que conseguem imprimir modelos 3D a cores. O resto dos fabricantes produzem impressores que só conseguem imprimir modelos a uma cor ou num número baixo de cores. Como é que as impressoras 3D da ZCorp conseguem imprimir a cores, usando cabeças de impressão de HP Inkjet. A ZCorp produz ainda uma série de dispositivos no universo 3D como por exemplo digitalizadores 3D.

Se achar que as impressoras 3D só servem para reproduzirem modelos está enganado. Hoje produzem-se peças usadas nas mais variadas indústrias, como por exemplo as estruturas de medida de precisão de grandes peças para a indústria automóvel, peças para próteses à medida e por último algo que se apresenta no vídeo abaixo.

O que acha da impressão de orgãos vivos como por exemplo rins (presentemente não funcionais) como apresentado por Anthony Atala e um seu colega?

28 junho, 2011

Wordle do PG

Wordle: xixpg

O meu umbigo é grandinho...

25 junho, 2011

Uma Legopartida

Isto é que foi dar uma nova finalidade a um objecto de exposição. Patrão com humor.

24 junho, 2011

Bicicleta com volante inercial

Esta ideia muito simples, parece um ovo de Colombo. Usar um volante inercial de um automóvel como "depósito" de energia de travagem para ajudar o ciclista a voltar a andar à velocidade que teria se não tivesse travado é brilhante!

20 junho, 2011

Para que serve uma alimentação de 1W

Com um painel solar de elevada eficiência, com uma potência de cerca de 1W pode-se alimentar um mostrador da Pixel Qi, que são mostradores de baixo consumo, e com capacidade de poderem ser lidos em ambiente natural. Dito desta forma não tem impacto nenhum, mas quando se pensa que é o custo dum painel solar de elevada eficiência é de 3 USD então o caso muda de figura.

13x3 em 5 minutos

A digi-compII é uma recreação, em tamanho gigante, de um clássico kit de computador educacional mecânico.

Tal como o seu predecessor DIGI-COMP I o DIGI-COMP II é um computador educacional, que funciona de forma análoga a um computador digital electrónico. Efectua uma série de operações que um computador electrónico mas de um modo mecânico visível em vez de o fazer de forma electrónica.

No DIGI-COMP II um impulso de corrente é simulado por uma esfera a rodar. A esfera rola numa superfície inclinada sob a força da gravidade completamente à vista. Assim a gravidade serve de alimentação energética do DIGI-COMP II em vez de se usar energia eléctrica. No seu curso a esfera é orientada por guias (que simulam os fios que conduzem os electrões num computador electrónico) até aos pontos de entrada dos sucessivos elementos lógicos binários. A esfera quando entra num elemento lógico interroga-o sobre o seu estado e eventualmente altera esse mesmo estado ao passar por ele. A operação do DIGI-COMP II pode ser completamente automátia ou manual. Com os ajustes apropriados o DIGI-COMP II pode ser levado a efectuar:

  • a contagem de um número específico de esferas
  • Contagem em aritmética binária
  • adicionar
  • Multiplicar
  • Subtrair

E ainda outras operações.

Fonte: Maker.

Por apenas 400.000 € pode ser seu

...no Japão..

Depois de ter apresentado inúmeros robots com finalidades académicas ou de recreação hoje apresento-vos um robot cuja finalidade é trabalho puro e duro: desossar frangos, de forma uniformizada e rápida. O Robot apresentado na FOOMA Japan 2011, produzido pela «Mayekawa Manufacturing» tem capacidade para desossar 1500 frangos por hora.

P.S. O fabricante também tem uma linha robotizada para tratar de porcos. Se aqui estivesse o meu avô teria escrito, uma linha robotozida para tratar, com a vossa licença, de porcos.

16 junho, 2011

Os Kilobots

O grupo de investigação «Self Organizing Systems Research Group» (Grupo de Pesquisa de Sistemas Autoganizados) da Universidade de Harvard está a desenvolver uns robots muito simples e baratos, do tamanho de uma moeda pequena, capazes de se deslocarem por pés que vibram, uns led que piscam e que comunicam uns com os outros. Individualmente têm pouco valor, mas não foram concebidos para funcionarem individualmente mas sim em grupo. O custo anda pela casa dos 14 USD cada e podem ser montados em cerca de 5 minutos. O grupo de investigação está agora a preparar-se para passar dos actuais 25 kilobots para uns mais impressivos 1000.

Poderá haver muito que se possa fazer com graneds exércitos de robots, mas há dois grandes obstáculos para a sua utilização: como programar e carregar. Se não o conseguir fazer de forma eficiente, isto é, de forma nã individual, perde-se o efeito da massa. No caso dos kilobots os mesmos podem ser programados todos de uma vez usando uma ligação de infravermelhos e para os alimentar podem ficar enfaixados entre duas superfícies condutoras. A ideia fundamental é que qualquer interacção seja escalável, de tal modo que um aumento do número de robots não provoque um aumento de tempo que leva a interagir com o exército.

VIDA no Universo - o caminho para a descoberta de organismos extraterrestres

Observatório Astronómico de Lisboa
Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa


No próximo dia 25 de Junho, o Observatório Astronómico de Lisboa realizará mais uma sessão de as "Noites no Observatório".

Esta iniciativa, de frequência mensal, decorrerá ao longo do ano de 2011 e tem como primo objectivo proporcionar ao público um contacto próximo com a Astronomia e dar a conhecer o riquíssimo património histórico, arquitectural e instrumental, da Astronomia portuguesa e mundial nos séculos XIX e XX.

Em cada sessão de "Noites no Observatório" realizar-se-ão:

  • Visita guiada ao edifício museológico do Observatório
  • Palestra de divulgação (com tema a anunciar a cada sessão)
  • Observações com telescópio

As observações decorrerão em contínuo ao longo da noite e estão sujeitas às condições meteorológicas.

Independentemente destas, a palestra e visita serão sempre realizadas e têm respectivamente uma duração aproximada de 60 minutos e 45 minutos.

A sessão de dia 25 de Junho terá início às 20:30 com a visita guiada ao OAL. O objecto alvo das observações desta noite será, entre outros, o planeta Saturno.

A palestra estará subordinada ao tema "VIDA no Universo - o caminho para a descoberta de organismos extraterrestres", proferida por Prof. Doutor João Lin Yun do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa.

"VIDA no Universo - o caminho para a descoberta de organismos extraterrestres"

A visão do céu nocturno, numa noite limpa e longe das luzes das cidades, tem fascinado gerações de seres humanos desde o aparecimento da humanidade. Quando olhamos para o céu estrelado, não podemos deixar de nos interrogar perante o grande número de pontinhos luminosos que sabemos hoje serem estrelas como o Sol. E uma pergunta impõe-se naturalmente: “Será que estamos sós no Universo?” Ou de forma equivalente: “Será que a Vida surgiu apenas no planeta Terra?”

Nesta palestra, João Lin Yun, o autor do livro com o mesmo título, fará uma apresentação do conteúdo do seu livro que acaba de ser publicado e estará disponível nas livrarias a partir de 16 de Junho (haverá um período para autógrafos de exemplares desta obra no final da sessão). Será apresentado o estado do conhecimento actual sobre a Vida no Universo e o caminho que nos poderá levar um dia a descobrir Vida extraterrestre.

Para saber mais, veja a capa e o conteúdo aqui:

http://www.oal.ul.pt/yun/vida-no-universo-capa.pdf e http://www.oal.ul.pt/yun/vida-no-universo-conteudo.pdf

Aconselha-se o uso de roupa confortável e quente, visto que as observações têm lugar no exterior.

O acesso à actividade é livre mas carece de uma inscrição prévia pois, por motivos logísticos, existe um número máximo de participantes.

ATENÇÃO: Devido à crescente procura das nossas actividades e ao facto de existir também um número elevado de desistências sem aviso prévio, poderemos solicitar por email a confirmação das inscrições. A ausência de resposta será tomada como uma desistêntica, sendo cancelada a inscrição. Por este motivo solicitamos que esteja atento à sua caixa de correio electrónico no inicio da semana em que decorre o evento.

A inscrição é efectuada online na seguinte página: http://www.oal.ul.pt/index.php?link=actividadesOAL&curso=0.

Como existe um número máximo de participantes, se após a inscrição verificar que não lhe é possível comparecer, por favor anule a inscrição na seguinte página: http://www.oal.ul.pt/index.php?link=actividadesOAL_anul.

A entrada na Tapada da Ajuda faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.

Observatório Astronómico de Lisboa
Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
Tapada da Ajuda, 1349-018 Lisboa
Portugal
Telefone: 351+21 361 67 39
Fax: 351+21 361 67 52

15 junho, 2011

Lançamento da HEAT-1X

Um grupo dinamarquês a Copenhagen Suborbitals estabeleceu como objectivo desenvolver um foguete com capacidade para colocar no espaço uma pessoa, sem financiamento estatal. A Copenhagen Suborbitals funciona em regime de Open Source e à custa de financiamento por doação tendo até agora atraído mais de 1900 financiadores.

Adivinhem quem vem jantar

Mike Fossum, Sergei Volkov e Satoshi Furukawa são cumprimentados pelos membros da 28ª expediçãoAndrey Borisenko, Ron Garan e Alexander Samokutyaev à medida que vão para bordo da International Space Station após a sua viagem de dois dias desde o Cosmodromo de Baikonur no Kazaquistão.

Será que o autocarro de "Speed" podia dar o salto

O IoP hoje apresenta uma explicação simples sobre um autocarro podia ou não ultrapassar uma secção em falta num viaduto que surge no filme e se sim, quais as condições em que tal poderia suceder.

Tenho, realmente, de deixar de pensar

Dilbert.com

O que fazer com computadores fora de serviço

O artista polaco Marke Tomasik respondeu a esta questão criando uma sala cujas paredes e conteúdo são feitos de madeira e computadores velhos. A sala tem 20 metros quadrados e um pé de 4,5 m.

14 junho, 2011

A Lua durante 2011 em 2'30"

Esta simulação da Lua mostra a fase geocentrica, a libração, o eixo e o diâmetro aparente da Lua durante o ano de 2011, a intervalos de uma hora.

Produzido pelo: NASA/Goddard Space Flight Center Scientific Visualization Studio

P.S. Amanhã há eclipse da Lua com uma duração de cerca de 1h30m.

Evolução de uma mão robótica

Há uns tempos falei de uma mão robótica com capacidades fora do vulgar. Essa mão robótica tem vindo a ser actualizada, tendo ganho novas funcionalidades, a alta velocidade.

Agora podemos arrastar e largar fotos no gmail

Há muito tempo que não tenho acompanhado as novas capacidades que o gmail foi ganhando. Hoje por acidente arrastei uma foto para uma mensagem que estava a escrever e depois verifiquei que a mesma funcionava como devia. Ainda não sei se é de uso geral esta funcionalidade ou se está limitada a algum navegador em especial.

11 junho, 2011

O Sapateiro Mi3

O que o vídeo nos mostra é o detentor do record do mundo de velocidade de um modelo de automóvel rádio-comandado que anda pelos 260,3 km/h. Nic Case gastou cerca de 4000 USD para produzir este modelo com um motor eléctrico de 8,2 kW de potência e alimentado por uma bateria de 16 células.

Nic Case é um aficionado dos modelos rádio-comandados. O Schumacher (Sapateiro em alemão) parece um daqueles charutos que batem record de velocidade nos desertos de sal dos EUA e da África do Sul. Nic prepara-se para produzir um modelo para alcançar os 320 km<./p>

03 junho, 2011

Zero Touch

Os estudantes da A&M apresentaram um projecto no qual trabalham há alguns anos o ZeroTouch. O dispositivo parece uma moldura de pintura sem pintura e usa LEDs e sensores de infravermelhos embebidos para traduzirem movimentos em comandos para um computador. O ZeroTouch pode estar assente numa mesa, montado num ecrã de computador ou simplesmente no ar sendo cada um dos arranjos executado de acordo com a finalidade. Quando deitado na horizontal pode ser usado como quadro de desenho, quando aplicado a um ecrã de computador poderá ser usado como ecrã táctil e quando suspenso no ar poderá ser usado como tela virtual para pintura.

02 junho, 2011

NAV e UAV - DARPA Way

O DARPA foi sempre um organismo inovador criando alguns desafios para que a resolução estivesse de acordo com o estado da arte. Desses desafios um permitiu criar um beija-flôr (NAV - nano [pequeno] veículo aéreo) que com 15 cm e 20g, permite operar em espaços confinados, mas não só. O vídeo ilustra um período de pesquisa e desenvolvimento de 6 anos.

Esses 20g incluem o próprio aparelho, o sistema de propulsão, controle e electrónica. O NAV é capaz de voar de forma estável e com capacidade de vídeo.

Informação adicional DARPA.

Quanto ao UAV, o DARPA acaba de lançar um desafio para a produção de um UAV (veículo aéreo não tripulado) com uma série de requisitos que pode ver no vídeo seguinte:

Informação adicional UAV Forge.