Não tenho muito jeito para contar estórias, esse jeito ficou praticamente todo para o meu irmão mais velho, já falecido, mas vamos a isto
Há uns anos, poucos, uns conhecidos nossos de origem indiana pediram-nos para traduzirmos um curriculum vitae da mulher de um deles que nos disseram, orgulhosamente, ser enfermeira.
Lemos o curriculum e só vimos uma formação média, com frequência de cadeiras relacionadas com religião e caligrafia, contabilidade e nada daquilo que esperávamos num curso de enfermagem. Dissemos aos nossos conhecidos se queriam que traduzissemos o curriculum.
Pouco tempo depois ocorreu o divórcio, a mulher foi devolvida à família original (parece algo saído do século XIX). Nada nos foi dito sobre as razões.
Há uns dias estava a lêr um livro sobre economia e fiquei a saber que a rapariga até tinha sido bastante modesta, pois na Índia parece ser relativamente comum alguém sem formação superior envergar uma bata branca, usar um estetoscópio e alguns medicamentos básicos e abrir consultório.
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