Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

28 julho, 2011

Modelos i3d



Além dos produtos meramente utilitários a impressão 3D permite obter modelos de comboio (como o acima), um modelo à escala 1/60, que permite uma construção com muito poucos parafusos ou então a impressão de veículos não tripulados concebidos de raiz para determinada finalidade (a impressora é uma daquelas que funciona com material em pó que após ser sinterizado numa camada recebe uma nova camada de material que por sua vez é também sinterizada, bastando esperar um pouco no final para tirar o modelo impresso da bacia com pó que poderá ser empregue novamente noutra impressão.




Fonte: New Scientist.


23 julho, 2011

A caminho da fabricação pessoal

Em França nos anos 20 havia umas oficinas/locais de aprendizagem de fabricação itinerantes. O conceito de laboratório de fabricação, oficina técnica ou espaço de "hacking" como se vê não é tão novo como alguns julgam. No caso acima a oficina itinerante era promovida pelo ministério da agricultura e permitia dar vida a um local que no Inverno ficava algo isolado.
Quando para produzir algo é necessário efectuar um grande investimento este fica fora do alcance do comum dos mortais. Os laboratórios de fabricação como o fablabedp, ou os espaços de hacking como o altLab são locais onde se pode partilhar ideias para construir algo. Onde equipamentos caros são colocados à disposição dos utilizadores por valores nulos ou sem grande expressão. O espaço do fablab parece ser mais orientado para uma visão de empreendedorismo, o do altLbab parece ser mais artístico (há mesmo partilha de espaço com artistas plásticos e músicos).

O fablabedp possui uma série de equipamentos dos quais destaco duas fresas para madeiras/cartão prensado ou matérias com consistência similar ou menor, sendo uma de bancada para objectos de pequena dimensão e outra de grande dimensão ocupando um espaço à parte para evitar poeiras e ruído, uma máquina de corte a laser e uma de corte de vinil, ou seja o equipamento mínimo para um fablab, aguardam agora a chegada de uma impressora 3D. Ao equipamento mínimo juntam-se uns computadores instalados numa bancada, uma mesa de trabalho, uma outra bancada com alguns equipamentos ligeiros como chaves e ferro de soldar. O Público em Fevereiro publicou um artigo sobre a inauguração do fablabedp. Infelizmente não conheço pessoalmente o espaço da altLib.

Para se usar o fablab é necessário entrar em contacto por mail com a equipa.

Voltando a França, mas a algo bastante mais recente, no «Futur en Seine» o redescobrir das oficinas itinerantes, agora aplicando tecnologias avançadas e onde os "fazedores" trataram de passar de esboços de ideia, a CAD e depois mesmo à fabricação, tudo num pequeno período de tempo.

Fab Lab Squared por Futur_en_Seine [fr]

Neil Gershenfeld, um dos pioneiros da fabricação computadorizada, faz uma resenha do seu trabalho no MIT onde começaram por ligar computadores a máquinas para criarem peças de helicóptero, voltando atrás às moléculas fabricantes (ribossomas). A fabricação pessoal não serve para produzir aquilo que podemos comprar numa loja, mas aquilo que tem como mercado potencial, o próprio. (ver vídeo abaixo [en]).

Le Futur de la création - Neil Gershenfeld por Futur_en_Seine [en]

Algo que é realçado por muitas pessoas que participam em movimentos como o dos FabLab é que a partilha e a troca são parte substantiva da experimentação. Os FabLab são regidos por uma carta de obrigações que implica explicitamente a troca de conhecimentos. Outro princípio que surge frequentemente é o da reapropriação das ferramentas empregues quando não a da sua própria fabricação ou montagem.


Quando Cory Doctorov permitiu a leitura do seu livro Makers, em pré-edição no sítio da Tor, fui acompanhando a leitura do livro como faço praticamente com qualquer livro que leia hoje, vendo se há alguma atmosfera do livro no que vai sucedendo à nossa volta. Foi aí que comecei a aperceber-me deste movimento de pessoas que sem uma formação específica numa área penetravam nessa área usando aquilo que eu chamo de visão lego da coisa. Pode-se não perceber nada de estética vitoriana, mas pode-se ser um «steampunker» na mesma. Outra coisa que me espantou foi o movimento de tecnologistas tradicionais ou melhor dito de, por exemplo, impressores que juntam a produção digital aos processos tradicionais como por exemplo os impressores de aviões de papel que usam tecnologia de dobragem de envelopes para dobrarem os aviões de papel.

Este movimento de novos "fazedores" teve um forte impulso nos EUA, com Dale Dougherty cujo moto é "Nós todos somos fazedores". Dale Dougherty é o fundador da revista Make Magazine e da feira Maker Faire, o maior acontecimento dedicado ao movimento de "fazedores", sendo um nome de referência numa comunidade extremamente diversa e dinâmica e em plena expansão.

Tirando partido da vaga do faça-você-mesmo foram aparecendo vários locais de fabricação digital, alguns associados a escolas outros a empresas e ainda outros a grupos heterogéneos, algumas pequenas empresas, muitas delas com sítios na internet como a instructables que partilha instruções de fabricação de um grande número de "coisas", da etsy que ajuda a verder as criações (físicas), thingiverse, repositório de projectos, seminários sobre diversas técnicas e tecnologias sobre todos os géneros (arduino, pintura a luz, escultura em diversos materiais, impressão 3D, algumas assembleias informais, trabalhos académicos, etc, etc...


Tem continuação nas próximas semanas... Quem são estes fazedores

22 julho, 2011

Area 52 - Projection Mapping



A Alienware promoveu uma projecção mapeada em alta resolução em ambiente CAVE, no lançamento do «Area 52 Airstream».

Festo




Voando como uma ave robótica, na TEDGlobal 2011. Menos de 0,5 kg, Envergadura de aproximadamente 2m, Mais de 1 metro de comprimento.


21 julho, 2011

Sinterização a LASER - I3D


Na sinterização a laser o modelo é impresso camada a camada, o laser traça linhas estreitas no pó. O pó que se funda e se cole forma uma fina camada do modelo. Após a impressão de uma camada é espalhada uma nova camada por um tambor. A impressora têm uma câmara de impressão aquecida até a uma temperatura imediatamente abaixo do ponto de fusão do pó usado. O feixe LASER acrescenta a energia extra para fundir o pó, que após arrefecer forma o modelo sólido.

No final obtem-se um grande bloco aquecido de pó com o modelo impresso na câmara.


A Zprinter acima combina a sinterização a laser com uma componente de impressora de jacto de tinta permitindo a criação de modelos multicoloridos.


  • QUMA



    QUMA é mais um dispositivo de entrada, com aspecto humanóide, onde um operador mexe o "boneco" físico e no programa de computação gráfica (CG) o movimento é replicado. O QUMA foi desenvolvido por três firmas japonesas a SoftEther, a CELSYS, e a Vivian Corporation. O robot funciona como um rato e teclado de computador, é de pequeno porte, pode ser ligado através de uma porta USB e é electricamente alimentado a partir desta. Os membros e o pescoço podem ser movidos à mão, há sensores dentro das articulações. Os seus fabricantes acham ainda que pode ser usado em jogos.


    Fonte: Techcrunch.



    19 julho, 2011

    Um xPad - Faça Você Mesmo



    Um chinês resolveu pegar nas suas mãozinhas e resolveu criar um clone do iPad. Liu Xinying demonstra nestes dois vídeos como criar um "clone" de iPad a partir de peças de computador, um ecrã táctil e outras peças. A música é um heavy metal de que não gosto.


    Microrobots de antenho

    Existem um grande número de investigações na área dos micro-robots. Os micro-robot que são descritos de forma breve abaixo são robot que foram desenvolvidos no final da década passada.





    Na micro-robótica clássica foram desenvolvidos robots com elevado grau de integração e muito especializados, que eram capazes de efectuarem micro-manipulações controlados por um sistema central. No entanto a primeira "formiga artificial" ainda está longe de ser desenvolvida pois tal exigiria a integração de todas estas características e ainda uma forma de criar enxames de insectos.



    Há vários projectos de investigação que se orientaram para o estudo do comportamento de enxames e que tentam transferir os resultados para simulações ou robots físicos. Foram mesmo criados pequenos grupos de 10 a 20 robots capazes de mimetizarem alguns aspectos de tais insectos sociais. Contudo, os robots usados são normalemente muito maiores que as suas imagens naturais, e têm capacidades reduzidas de percepção, manipulação e co-operação.







    O projecto i-swarm combina: micro-robótica, sistemas distribuidos e adaptativos assim como sistemas biológicos auto-regulados. Seria avanço tecnológico para tornar possível a produção em massa de micro-robots, que poderiam depois ser usados em enxames "verdadeiros" consistindo em mais de 100 micro-robot clientes.


    Estes clientes serão equipados com inteligência pré-racional, diferindo em tipo de sensores, manipuladores e capacidade de cálculo. Espera-se que tal enxame robótico possa ser usado numa variedade de aplicações aplicando diferentes estratégias. O enxame deverá ser capaz de efectuar a sua dispersão, a sua agregação e ter uma percepção colectiva.



    O i-swarm usa actuadores baseados em polímeros, percepção colectiva, efeitos de micro escala, intiligência artificial e colectiva.


    Após cerca de 4 anos de investigação o projecto conseguiu produziu uns quantos protótipos de micro-robot, com um sistema de locomoção por micro-passos (usando piezoelectricidade), uma célula solar, módulos de comunicação por infra-vermelhos e um ASIC, tudo num pacote compacto.


    O nome i-swarm vem de "Intelligent Small World Autonomous Robots for Micro-manipulation". No entanto não tem nada para manipular, excepto uma pequena plataforma ao contrário do robot MiCRoN que tem uma pinça, nem o número, 90, de robot dos enxames dos "Alice". Ver vídeo abaixo.







    18 julho, 2011

    AstroFesta 2011

    Em 2011 comemoram-se os 150 anos do OAL e os 100 anos da FCUL e da UL,
    para assinalar este facto foi decidido escolher o Observatório Astronómico de Lisboa como local para realizar a ASTROFESTA no fim de
    semana 5, 6 e 7 de Agosto de 2011 (quarto-crescente da Lua, como é habitual).


    A organização, que está a cargo do Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, é assumida conjuntamente pelo Centro Ciência Viva de Constância, o Observatório Astronómico de Lisboa e pela Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores.


    Além das observações possíveis no céu de Lisboa, está planeado um conjunto de palestras, algumas das quais de temática histórica, e também
    uma actividade forte centrada em workshops ligados com a utilização de telescópios e a astrofotografia. Falaremos dos telescópios do passado,
    do presente e do futuro.


    Toda a informação sobre este evento já se encontra disponível no site:

    http://astrofesta2011.oal.ul.pt

    Participe e divulgue!

    17 julho, 2011

    Pistolas - Estas não disparam



    Nos últimos tempos têm aparecido nas minhas leituras alguns automaton, os pássaros acima são um exemplar de minúcia, são um resultado de relojoaria suiça. O vídeo apresenta uma animação dos mecanismo empegues.

    15 julho, 2011

    Caixa de madeira de 1965



    Espero que vejam este vídeo e fiquem com água na boca como eu, estou completamente babado. Não quero estragar a surpresa...

    Wall-E5 - Versão Lego



    Este robot transforma-se desde o formato de um cubo até um robot muito similar ao famoso Wall-E(R). Este robot apareceu pela primeira vez no BrickWORLD de Chicago dete ano e foi produzido por uma equipa verdadeiramente internacional


    O processo de transformação é controlado por 2 consolas remotas NXT. Cada consola é mestre de 3 escravos NXT. São usados um total de 6 NTX nesta construção. Estes 5 escravos controlam 17 servomotores NXT e 16 pares de LED para os olhos. São ainda usados uma série de sensores tácteis como interruptores.


    O peso total é de cerca de 15 kg.


    Fonte: mindstorms.lego.

    Curiosity



    Esta animação mostra o que sucederá em Agosto de 2012, se tudo correr bem, com a «Curiosity» o rover que a NASA prevê enviar a Marte. O rover é muito maior do que os anteriores, sendo do tamanho de um utilitário e cheio de um conjunto de laboratórios a bordo

    Durante o processo de entrada usa uma série de foguetes para manobrar até à área de aterragem. Uma vez reduzida a velocidade a Mach 2 (a pressão atmosférica na supefície de Marte é de 0,5% da da Terra) um paraquedas é libertado. À medida que o veículo de transporte reduz a velocidade o escudo de calor é deitado fora e o radar detecta a que velocidade se aproxima da superfície de modo a reduzir a velocidade para uma aterragem suave.

    O último passo é o do chamado "grua do espaço" que desce o rover por um cabo comprido a partir do da nave sustentada por foguetes.

    Após a Curiosity começar a deslocar-se essa deslocação não será limitada pela luz do dia para alimentação de baterias através de paineis solares. Esta foi a limitação que determinou o fim das operações de uma das anteriores sondas. A Curiosity tem uma carga de 4,8 kg de dióxido de plutónio que serve de fonte de energia. A missão científica está especificada como durando 2 anos da Terra, mas espera-se que dure mais.

    O rover irá procurar rocha como a dos leitos de rios marcianos onde se poderá encontrar evidências relativas aos ambientes de Marte primevos. Para tal as dimensões da Curiosity são grandes e a carga nuclear irá dar-lhe uma autonomia para viajar 20 km durante a sua vida.

    Os geologistas e os astrobiologistas também desejam saber se há condições necessárias para a presença de moléculas orgânicas. Na animação mostra-se um laser e um engenho a efectuarem experiências. O laser irá projectar um feixe e pela resultado da sua reflexão determinar a composição das rochas.
    O engenho irá efectuar furos de aproximadamente 1cm de diâmetro e irá extrair poeiras dos furos que cria para executar experiências de mineralogia ou para detectar moléculas orgânicas.

    Estas experiências apontam para a pergunta de se saber se Marte pode ter tido, em algum momento, um ambiente capaz de suportar vida.



    I'm pic, picChess

    Artur Benemann, brasileiro, estudante de engenharia electrotécnica, começou a criar como projecto de curso um jogo de xadrez usando um microcontrolador, para ser jogado num monitor VGA. O projecto foi criando vida própria e cresceu para um dispositivo com saída de vídeo, teclado e interface de utilizador, áudio com efeitos sonoros, relógio e termómetro (não faço a mínima ideia do que faz um termómetro num jogo de xadrez). Tem ainda uns efeitos visuais à la jogo da vida ./p>

    O código foi escrito de raiz, quer as rotinas de vídeo quer de áudio representaram um trabalho demorado, estando o código praticamente todo comentado.





    Artur pede para avaliarmos o seu trabalho e se acharmos que merece votemos nele no "Microcontroller Contest", e no "Toy Challenge".


    Podemos encontrar uma lista de materiais, instruções, esquema e código fonte no instructables para o picChess.

    Como se produz uma objectiva da LEICA

    Leica Lenses (English) from leica camera on Vimeo.


    Quando miúdo quando se falava de máquinas fotográficas havia duas referências tidas quase como inatingíveis uma era a Hasselblad a outra era a Leica. É evidente que nunca adquiri uma Hasselblad (embora conheça esquema para fantasiar uma Hasselblad de furo de alfinete). Quanto à Leica limitei-me a ter objectivas e hoje pude observar como produziam aquelas objectivas.

    14 julho, 2011

    Barco à Vela Sem Tripulação



    Este vídeo mostra a primeira sessão de navegação do VAIMOS. VAIMOS é um barco à vela sem tripulação, autónomo concebido para efectuar medidas oceanográficas de superfície. Baseia-se num Mini JI. O projecto é da responsabilidade do IFREMER o Instituto Francês de Investigação para a Expolaração do Mar e por algumas universidades francesas. Foi apresentado por Olivier Menage e por Thomas Gorgue.

    Missão Impossível - nah

    Carinho de Verdade foi uma campanha, um movimento para combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil. A campanha foi lançada em 19 de outubro, no Rio de Janeiro, pelo Conselho Nacional do Sesi em parceria com a Rede Globo, e outras organizações que integram as redes de enfrentamento à violência sexual no Brasil.


    A Visualfarm teve o orgulho de participar do projeto, criando o conteúdo 3D usado no mapeamento arquitetônico da estatua, além de realizar e produzir tecnicamente a ação.



    Foi um dos trabalhos mais complexos e emocionantes que realizaram e teve a direção e criação de conteúdo de Fernando Salis.






    Sigas e outros ysonhos



    A yDreams desenvolveu um conjunto de soluções avançadas de apresentação de informação para o Santander na sua sede perto de Madrid.


    O Sigas (Santander Interactive Guest Assistants), são um conjunto de cinco robots com 61cm de altura que encaminham os visitantes da sede até ao seu destino.

    Os robots usam 16 sensores de sonar para detecção de objectos e rádio-frequência para se orientarem a partir das 12 etiquetas RFID, cada robot é autónomo e partilha informação com os restantes para efectuarem com eficácia as suas suas tarefas.

    Quando estão à espera podem tocar música, interagirem com as pessoas ou trocarem conversas uns com os outros.


    As restantes componentes do sistema avançado inclui paredes interactivas, mostradores tácteis, realidade aumentada e mostradores de LED.




    Fonte: yDreams.






    Guerra das Estrelas



    O estudante da Universidade do Illinois, Arthur Nishimoto concebeu um jogo de "Guerra das Estrelas" muito interessante. O Fleet Commander foi desenvolvido para um mostrador multitáctil LCD de mesa com mais de 1m de diagonal. Os 56 segundos do vídeo montram o jogo de estratégia em acção. No vídeo usam a parede com cerca de 6 metros de comprimento do laboratório EVL





    Informação adicional: Fleet Commander.

    LiveLight



    Este clone do sistema Ambilight da Philips
    permite-lhe melhorar a sua experiência como expectador de vídeo. É limpinho, compacto e eficaz. Todos os componentes ficam dentro de uma caixa devidamente etiquetada que permite até 9 ligações USB para as tiras de LEDs de RGB. As tiras de LED são montadas na parte traseira do ecrã.

    As tiras são controladas por um ATmega32 e uma pastilha FTDI. O programa lê os dados de cor a partir do vídeo e envia essa informação para o LiveLigth. A iluminação é gerada de forma dinâmica. Para ver o detalhe deste projecto e obter o respectivo código fonte clique aqui [original em filandês].

    Mapas de Geo-Imersão



    Esta tecnologia permite viajar no mundo virtual em tempo real! Cyrus Shahabi, um cientista da Universidade do Sul da Califórnia leva o seu trabalho muito a sério.

    Se há primeira vista os seus mapas têm os marcos típicos a que nos habituamos a ver quer no Google Maps quer nos Mapas do Sapo. Se olharmos com um pouco mais de atenção vemos que nos seus mapas aparecem imagens de carros a moverem-se e de pessoas a andarem, tudo em tempo real. Isto faz parte de um novo conceito de computação designado por "geo-imersão" que junta os mundos real e virtual num só.

    "A ideia era captar o ambiente do mundo real e reproduzi-lo virtualmente de modo a parecer que se está num determinado local. Assim ficamos imersos nessa área geográfica como se estivessemos no mundo real," disse Shahabi que é acumula com o cargo de director do Centro de Sistemas Integrados de Media da USC. O apoio da Nacional Science Foundation (NSF) permite que o centro de investigação se mantenha entre os mais avançados da sua especialidade.. Shahabi acrescenta que a geo-imersão tem a capacidade de misturar informação existente em bases de dados e em redes sociais e integrar esse produto com mapas. A geo-imersão fundamenta várias das aplicações que a equipa de Shahabi está a desenvolver.

    Uma delas é a do projecto de "transporte inteligente". Pega no mapa de Los Angeles do Google e adiciona algumas características coloridas. Os arruamentos que estão entupidos com tráfego de baixa velocidade são coloridos a vermelho enquanto aqueles em que o tráfego é mais rápido são coloridos a verde.

    "Estes pradrões históricos são criados com base em dados de tempo real que recolhemos", diz Shahabi, olhando para um mapa de ecrã cheio do condado de LA. "Mostra como é que ao longo do tempo o tráfego se vai alterando." Dependendo da hora do dia, diz Shahabi, o programa escolhe o "caminho mais rápido", porque tem em conta o tráfego, algo que o Google Maps não tem."

    Outra aplicação, uma aplicação que o Big Brother Owerliano provavelmente gostaria de poder usar, designada por iCampus permite obter em tempo real a localização dos "amigos/seguidores" da USC, assim como obter as plantas dos edifícios da universidade e da energia usada no campus.

    A iCampus tem várias aplicações como por exemplo a de acompanhamento dos transportes públicos, os trolley da USC têm unidades de GPS que transmitem sinal a cada 5 segundos. Um dos estudantes construiu uma aplicação para iPad usando a iCampus onde, a parte da casa de cada utente é possível ver a que horas se pode apanhar o transporte público na estação mais próxima. A aplicação iCampus pode ser aplicada a outras universidades e mesmo a pequenas cidades.

    Outra aplicação é designada por iWatch e pode ser usada como uma ferramente de vigilância melhorada, inclui capacidade de identificação e permite o seguimento de uma pessoa de local para local.

    As aplicações de geo-imersão aproximam o virtual do real.

    Actualização a 20 de Julho: Hoje ao ler o "Aberto até de madrugada" vejo um comentário para uma apresentação de Blase Aguera Y Arcas.

    Fonte: sciencetext.

    13 julho, 2011

    Time Less

    “Time-Less” é uma instalação produzida por Sébastien Samyn e Jordan Caprasse como trabalho de fim de curso. Parece que entre outras coisas usaram: Arduino, processing e Blender.



    Time-Less Expo 26/06/2011 from Jokazimut on Vimeo.


    Time-Less from Sébastien Samyn on Vimeo.

    Uma Traçadora em Lego



    Um concorrente ao prémio de uma impressora 3d, do concurso Toy Challenge, produziu uma traçadora usando lego. A traçadora poderá não ter as capacidades necessárias para uma utilização prática, mas demonstra mais uma vez as possibilidade de criação aplicando componentes técnicos de LEGO.

    Greg Tanous produziu planos para a construção de super-heróis voadores, rádio-comandados. Os seus pilotos não necessitam ter muita experiência, mas também não são para quem esteja a querer começar a usar modelos de avião radio-comandados. Estes modelos de dimensão apreciável, com quase 2 metros de comprimento com asas de cerca de 0,5m com levantamento vertical são relativamente leves.


    kim Hyun, um artista coreano, cria formas humanoides usando um número elevado de dados. Cada dado é furado e colocado cuidadosamente em fio com localização identificada por marcadores que são posteriormente removidos.



    Origem: The Awesomer


    12 julho, 2011

    Ocean Sky


    Alex Cherney é um astrónomo amador australiano que em 2009 efectuou durante uma festa de estrelas em 2009 uma fotografia de exposição prolongada do céu nocturno. Ficou muito entusiasmado com os resultados e passou a dedicar a maior parte dos fins-de-semana sem luar a fotografar duas coisas o céu nocturno e o oceano.

    O vídeo abaixo resulta de cerca de um ano e meio de trabalho, 31 horas de fotografias durante seis noites na costa Sul da Austrália.

    «Ocean Sky» foi primeiro prémio na competição STARMUS de astrofotografia.


    Ocean Sky from Alex Cherney on Vimeo.

    Podemos ver na primeira sequência uma banda de luz zodiacalpraticamente vertical, ao pôr do Sol imediatamente antes da Via Láctea "assentar" no oceano...


    Via: NASA, terrastro

    11 julho, 2011

    De onde é que vêm as auroras boreais

    Per Byhring do Departamento de Física da Universidade de Oslo explica como é que se produzem as auroras boreais. Menos de 5 minutos bem investidos.

    The Aurora Borealis from Per Byhring on Vimeo.

    Quão ecológica é a sua Internet

    How Green Is Your Internet? from Patrick Clairno Vimeo.


    Quando usa a Internet pensa na quantidade de energia que tal consome? Dan Ilic trata de ilustrar a história criada e realizada por Patrick Clair com esta pequena animação.

    O Laboratório GRASP - U.Penn

    O Laboratório GRASP localiza-se no cerne do complexo do edifício de engenharia e tem cerca de 650 m² dando espaço a 70 estudantes e pós-doutorados.


    No laboratório de enxames existem mais de 20 mini-veículos aéreos e terrestres para operação em espaços fechados. Uma das investigações em que são empregues é na utilização de vários veículos para de forma colaborativa montarem uma estrutura:




    O laboratório de enxames possui sistemas de captura da Vicon com 6 graus de liberdade (6DOF). O laboratório trabalhou no desenvolvimento de um veículo terrestre não tripulado (UGV), finalista do Urban Challenge, um Toyota Prius. Este veículo estava equipado com vários sensores Hokuyo. Os sensores da Hokuyo servem para criar representações 3D de espaços como por exemplo a de uma estação de metro:



    O Laboratório possui ainda Edubots de 6 pernas...



    ... e de uma equipa de robots para por exemplo participarem nem campeonatos de futebol como o robocup2011 (hoje é o último dia):



    O laboratório oferece um conjunto de 52 câmaras para captura de modelos 3D, vários scanners de distância, sistemas de câmaras panorâmicas e binoculares assim como instalação de fotometria.


    Em relação à visualização o laboratório oferece três projectores estereoscópicos, um rastreador de três graus de liberdade Dynasight, um rastreador inercial Intersense, quatro placas gráficas que permitem apresentação estereoscópica com óculos CrystalEyes, uma placa Tornado E&S e um mostrador para colocar na cabeça Kaiser, a aquisição 3D é efectuada usando um Cyberscan Laser Ranger.


    A postura 6-DOF pode ser medida usando um rastreador OptoTrack de infravermelhos.


    Uma instalação de tele-imersão está localizada na principal área do laboratório GRASP e consiste em 60 câmaras 1394 montadas num Optical Kinetics Trass (sistema de atenuação de vibração) e ligadas via caixas de sincronização 1394. Cada quatro estão ligadas a um Dell Precision de processador duplo. A instalação de tele-imersão está ligada ao resto do campus universitário através de uma ligação de fibra óptica da Extreme Networks.


    Para aquisição de imagens do cenário possuem um digitalizador 3rd Tech Deltashere. A central de computação de visão é constituída por 2 conjuntos de 4 computadores com processadores quadruplos ligados a servidores Network Appliances.


    Investigações Actuais


    Para que um xcóptero possa a vir a ser autónomo é necessário entre outras coisas que seja capaz de seleccionar um local para aterrar em segurança. Esse é uma das investigações que actualmente estão a levar a cabo:

    10 julho, 2011

    LEGO Street Car

    Já aqui tenho vindo a colocar alguns exemplos de utilização de LEGO. Hoje trago o produto de Mark Crosbie o LEGO Street Car um modelo do automóvel do Google Street View feito em LEGO. Este modelo inclui um sensor GPS e 4 câmaras.


    O carrinho é controlado manualmente e nele foram aplicados motor NTX para poder andar, um NXTBeee para transmissão de telemetria (nível de carga da bateria, coordenadas do GPS) para um receptor e um PSPNx para poder ser controlado a partir de uma PSP. Esta grava a fotografia e regista as coordenadas GPS a partir de dGPS.


    O NXT produz um ficheiro em formato KML no sistema de ficheiros flash que pode ser carregado posteriormente num computador. Quando se abre o ficheiro no Google Eath pode-se ver o percurso e as marcas onde cada fotografia foi efectuada. As fotos podem ser vistas carregando na respectiva marca.



    Infraestrutura para ensaio de máquinas voadoras

    Arena para «Máquinas Voadoras»


    Normalmente neste meu espaço quando falo de robot, xcópteros ou outros dispositivos electrónicos raramente falo das infraestruturas que permitem criar tais objectos. A ETH de Zurique apresenta uma dessas infraestruturas, uma «arena para máquinas voadoras» um espaço de 1000 m³ delimitado por uma parede reforçada a fibra de vidro e "paredes" de rede nas restantes posições. O chão coberto por uma mousse para absorção parcial de impactos para evitar grandes danos nas "máquinas".




    Pode ainda ser colocada uma rede na base da arena para protecção adicional das "máquinas" quando se efectuam ensaios de manobras rápidas. Neste caso após uma queda, normalmente basta retirar a máquina voadora da rede e reiniciar a mesma.



    Máquinas Voadoras


    A generalidade dos ensaios na arena são feitos usando-se quadcópteros da firma alemã Ascending Technologies. Na ETH são substituídas as placas de controlo por outras feitas à medida o que permite aos seus investigadores terem um controlo acrescido sobre o quadcóptero. Por exemplo para recarregarem as suas baterias deslocam-se para uma baía de carregamento de forma autónoma.



    Posicionamento


    No tecto há 8 câmaras que permitem posicionar qualquer objecto com uma precisão de 1mm, cerca de 200 vezes por segundo. O sistema baseia-se em câmaras da vicon, que entre outras coisas produzem sistemas de rastreio. A calibração do sistema é efectuada com um quadcóptero a voar.


    Investigação a decorrer


    Há alguns projectos de investigação a decorrer nestas instalações, desde investigação sobre interacção homem/máquina a investigação sobre dança de quadcópteros:






    09 julho, 2011

    Converter PCB em Google SketchUp

    Não conhecia nenhuma solução para converter o desenho de uma placa de circuito impresso num formato que pudesse lido pelo Google Sketchup. A RS Components um distribuidora europeia de componentes desenvolveu um software gratuito para converter ficheiros IDF em ficheiros que pudessem ser lidos pelo SketchUp, o software para concepção em 3D da Google, permitindo assim, visualizar como integrar uma placa na caixa onde será colocada.


    08 julho, 2011

    A SKR Tecnhology, empresa da área da sinalética digital desenvolveu um ecrã multitoque que espelha um dispositivo gerido a Android 2.3., isto porque não teve nenhum fornecedor que lhe fizesse os drivers apropriados.


    Customização em Massa

    Deseja construir um dispositivo que capture vídeo a toda a volta? Que possa comunicar com o computador de bordo do automóvel, ou que se possa ligar a sensores para medida de tensão arterial e ritmo cardíaco? Antigamente para construir um dispositivo com este teria que saber como o fazer desde uma ponta à outra. E se depois de o experimentar quizesse vender uns quantos exemplares, teria que os construir um a um
    pois os grandes fabricantes não iriam aceitar uma encomenda tão pequena.

    Um processo designado por customização em massa está a mudar isso, dando um caminho para usar tecnologia de produção em massa para manufactura em pequenas quantidades, desde o sector da moda
    até ao sector da electrónica. Este processo cada vez mais irá permitir ao consumidor esclarecido obter exactamente o que necessita.

    Este processo permite ainda a pequenos negócios começarem sem necessidade de um grande investimento inicial ou permite aos seus clientes algum grau de
    influência na concepção.

    A Bug Labs está a tornar a electrónica mais fácil de individualizar. Peter Semmelhack teve a ideia de conceber um sistema modular. Os módulos podem ser interligados, programados e juntos de acordo com o cliente e se desejado a Bug Labs trata da certificação pelo menos junto da FCC de modo a que possam ser usados e vendidos legalmente nos EUA.


    Impressora 3D de grande porte


    201_0176.MOV a video by metrixcreate on Flickr.

    A Metrix Create: Space acaba de completar a primeira fase de um projecto muito curioso. Converteram uma mesa CNC numa impressora 3D. Usam um moinho industrial para desfazerem embalagens de leite em bocadinhos polietileno de alta densidade. Para que a impressora tenha uma velocidade razoável conceberam um extrusor com um mamilo de 6 mm.

    O seu primeiro projecto é imprimirem um barco, perguntando o que devem imprimir seguidamente.
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    SpiNNaker


    O projecto SpiNNaker tem por objectivo desenvolver sistemas de computadores paralelos com mais de um milhão de processadores embebidos. O objectivo do projecto é auxiliar a simulação em larga escala de sistemas de neurónios em tempo real biológico. Esta aplicação tem uma elevada dose de paralelismo mas coloca também uma elevada carga na infraestrutura de comunicação devido à elevada conectividade dos neurónios biológicos. A escala da máquina exige tolerância a falhas e eficiência energética que influenciam a concepção de uma ponta à outra.




    Cópia despudorada de ftp://ftp.cs.man.ac.uk/pub/amulet/papers/SBF_ACSD09.pdf.



    05 julho, 2011

    A caminho da fabricação pessoal

    Uma equipa da Universidade do Ilinóis criou uma caneta de tinta prateada, com a qual foram capazes de produzir alguns circuitos simples, como por exemplo uma matriz de led e uma antena. A caneta permite desenhar um circuito quer numa superfície dura como madeira, quer numa superfície dobrável como uma folha de papel.

    Ao permitir desenhar livremente em papel permite evitar os custos acrescidos de impressão usando uma impressora de jacto de tinta, outra tecnologia que usa tinta similar.

    Matriz de díodos flexível

    04 julho, 2011

    Uma entrevista

    Os trabalhos manuais, especialmente trabalhos com dispositivos mecânicos ou electrónicos, tiveram algum fascínio para mim quando miúdo. O escapulir para os serviços em que o meu pai trabalhava eram um prazer pelo menos para mim e para os meus irmãos. "Podíamos" escolher entre duas oficinas de contadores (uma para contadores de água e outra de electricidade), umas oficinas gerais que tinham tanto um zona para madeiras e outra para metal e aquela em que eu gastava mais tempo uma oficina para "carros", quer automóveis quer camiões, quer mesmo motocicletas.

    Neil Youngberg é um serralheiro que não tendo planeado ficar com o negócio do seu avô, o acabou por fazer enfrentando agora a passagem para a sua descendência. O vídeo é o primeiro, e até agora único, de uma série de vídeos com profissionais de vários métiers. Em fim a "ferrugem".

    PROFESSIONal de VITA BREVIS FILMS no Vimeo.

    01 julho, 2011

    Bolachas, Bolachas!

    Quando se coloca uma ferramenta à disposição das pessoas, nunca se sabe como irão aplicar essa ferramenta. Houve um fulano que resolveu aplicar LEGO e duas embalagens de ketchup (algo que eu nunca faria pois não adquiro tal coisa) na montagem de um robot para colocar num tabuleiro massa para panquecas (quando estava a ver o vídeo só me lembrei do monstro das bolachas).