Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

22 março, 2011

Astronovas 2011

No próximo dia 26 de Março, o Observatório Astronómico de Lisboa dará início às "Noites no Observatório" de 2011.

Esta iniciativa, de frequência mensal, decorrerá ao longo do ano de 2011 e tem como primo objectivo proporcionar ao público um contacto próximo com a Astronomia e dar a conhecer o riquíssimo património histórico, arquitectural e instrumental, da Astronomia portuguesa e mundial nos séculos XIX e XX.

Em cada sessão de "Noites no Observatório" realizar-se-ão:

  • Visita guiada ao edifício museológico do Observatório
  • Palestra de divulgação (com tema a anunciar a cada sessão)
  • Observações com telescópio

As observações decorrerão em contínuo ao longo da noite e estão sujeitas às condições meteorológicas. Independentemente destas, a palestra e visita serão sempre realizadas e têm respectivamente uma duração aproximada de 60 minutos e 45 minutos.

A sessão de dia 26 de Março terá início às 20:30 com a visita guiada ao OAL. O objecto alvo das observações desta noite será, entre outros, o planeta Saturno. A palestra estará subordinada ao tema "150 Primaveras Astronómicas*", proferida pelo Prof. Doutor Rui Agostinho.

Aconselha-se o uso de roupa confortável e quente, visto que as observações têm lugar no exterior.

O acesso à actividade é livre mas carece de uma inscrição prévia pois, por motivos logísticos, existe um número máximo de participantes.

A inscrição é efectuada online na seguinte página:

http://www.oal.ul.pt/index.php?link=actividadesOAL&curso=0

Como existe um número máximo de participantes, se após a inscrição verificar que não lhe é possível comparecer, por favor anule a inscrição na seguinte página:

http://www.oal.ul.pt/index.php?link=actividadesOAL_anul

A entrada na Tapada da Ajuda faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.

150 anos do Observatório (esta ligação é efémera).

21 março, 2011

Simetria

Há algo de comum na natureza e isso é simetria. Na natureza o belo tende a ser simétrico. Marcus du Sautoy, professor de matemática em Oxford, nesta palestra TED, mostra exemplos ordinários de simetria.

Normalmente, quando vemos um edifício ou um floco de neve ou qualquer outra coisa que tenha simetria, não vemos essa simetria. Mas a simetria é o que faz rodar este universo. Quando se vê a estrela de seis lados com pontas de barbatana percebemos que podemos ter simetria em locais inesperados como por exemplo na nossa galáxia. Um pequeno defeito e o nosso universo poderá cair como um castelo de cartas.

Vejamos uma folha, tem o mesmo número de pontas do lado esquerdo e do lado direito. Um floco de neve é outro exemplo de simetria. Tem simetria no sentido em que se pode desenhar uma linha recta através do seu centro e manter dois lados com aspecto idêntico. O floco de neve tem ainda um outro tipo de simetria. Todos os flocos de neve têm um cerne hexagonal, os ramos que partem desse cerne é que os diferenciam.

Ele até promove um breve concurso e atribuiu um nome a um grupo.

19 março, 2011

Lua dos 150 Anos

Hoje o Observatório Astronómico de Lisboa irá realizar um conjunto de actividades que incluem uma sessão de observação da Lua a partir das 21h00 em simultâneo com uma pequena palestra sobre a "Lua dos 150 anos" proferida pelo Prof. Rui Agostinho.

18 março, 2011

Riscos Fukushima

Há algumas pessoas que temem que a Central Nuclear de Fukushima sofra uma explosão nuclear, tal não é possível, não devido a uma engenharia especialmente feliz ou a uma operação sem mácula, mas sim devido às leis da física.

Os materiais num reactor nuclear e o nível de enriquecimento do urânio tornam impossível uma explosão nuclear do tipo daquelas para as quais se concebem armas nucleares. Por vezes ouve-se alguns curiosos idiotas a expressarem essa cretinice.

Uma explosão num reactor nuclear não é uma explosão nuclear e é impossível que o seja. Uma central nuclear usa um urânio com o isótopo urânio 235 em baixa percentagem, a maior parte é urânio 238, o qual não é fissível. Em comparação uma arma nuclear possui uma percentagem de U235 muito elevada. Além disse para que se dê uma explosão nuclear é necessário haver material radioactivo com massa crítica num instante e num volume muito pequenos. Numa central nuclear devido à baixa concentração de urânico fissível tal é impossível suceder.

Também se aplica o mesmo, falta de massa crítica, no caso do reactor do tipo mistura de óxidos de plutónio e urânio. O plutónio é produzido pelos reactores de urânio durante a sua operação normal. Os isótopos são também e felizmente do tipo errado na quantidade errada

Resumindo a concentração de combustível nuclear numa central é demasiado baixo para ocorrer uma reacção em cadeia explosiva. Na fusão dos bastões de urânio (a cerca de 2700 graus Celcius) o que sucede é uma produção muito grande de calor. Ao fundir espalha-se e entranha-se nas suas redondezas e a reacção em cadeia baixa gerando-se menos calor por isso.

Claro que podem ocorrer explosões convencionais, como as que já podemos testemunhar, claro que há o risco de se espalhar partículas radioactivas quer pelo ar quer pela água, mas as quantidades não se assemelham às que estariam em causa numa explosão nuclear.

Messenger chega a Mercúrio

A sonda Messenger começou a orbitar Mercúrio. A viagem terá durado até agora cerca de 6 anos e a Messenger terá percorrido 7,9 mil milhões de km, embora a distância mínima entre a Terra e Mercúrio seja de cerca de 100 milhões km. A sua trajetória incluiu uma volta pelo exterior da orbital da Terra, 2 voltas a Vénus e 3 voltas a Mercúrio, tendo assim usado a força gravitacional destes planetas para se colocar a jeito para orbitar Mercúrio.

A sua carga inclui um altímetro a LASER para mapeamento da superfície de Mercúrio, uma câmara grande ângular e uma pequena ângular, vários espectómetros para análise da composição das rochas e da atmosfera, muito rarefeita, e um magnetómetro para estudo do campo magnético gerado pelo seu cerne ferroso muito grande, na sua interacção com os ventos solares.

12 março, 2011

É por estas e por outras que a quantidade de informação tem crescido a ritmo elevado

Deb Roy director do Grupo Cognitive Machines quis compreender como é que o seu filho aprendia a falar e para tal tratou de instalar na sua residência 11 videocamaras e 14 microfones para apanhar quase todos os momentos da vida do seu filho, depois disso tratou de capturar 7 milhões de palavras ditas em cerca de 90.000 horas de vídeo doméstico tendo entre outras palavras analisado a passagem de "gaaa" a "water".

É por estudos como este que o crescimento da quantidade de informação gerada continuará o seu crescimento explosivo e sustentado.

O título deste post foi inspirado pelo artigo de Kevin Kelly: The Speed of Information.