Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

24 outubro, 2009

350.org

Times Square Algo incongruente mas é o que se arranja

15 outubro, 2009

Por um ambiente melhor

Hoje tenho uma data limite para cumprir. Estou a fazer um post para o Blog Action Day. Mas o tempo é realmente tramado. Desta vez como péssimo elemento ficou mesmo para as últimas.

Ainda não sei muito bem sobre o que vou escrever. Mas entretanto chega-me ajuda sob a forma de um link no twitter para um artigo chamado «Monitorizar as alterações climáticas a partir de observatórios na Lua» que diz que o geofísico Shaopeng Huang faz um apelo a um esforço internacional para a instalação de estações de observação climática na Lua.

O seu raciocínio é a de que de momento não nos é possível avaliar qual a componente natural e qual a componente humana das alterações climáticas. Diz-nos ainda que alguns instrumentos deixados na Lua pela missão da Apollo 15 inadvertidamente fornecem-nos alguns dos dados de que necessitamos.

Isto leva-me a pensar que o acaso tem um poder muito grande. Nem sempre aquilo que concebemos acaba por ser aplicado naquilo em que pensamos.

Quando há alguns anos comecei a usar a Internet (usei uma coisa chamada Mosaic) não tinha a percepção daquilo que hoje podemos observar. Um muito grande repositório de informação sobre os mais diversos temas, uns mais esotéricos outros mais próximos do homem comum.

O tema das alterações climáticas e o tema mais generalista da ecologia não o bebi na internet mas sim no Expresso, 8obrigada Luisa Schimdt), nuns cadernos que o meu irmão mais velho adquiriu com uns textos do Carlos Pimenta (não encontrei nada de geito) e uns artigos do Arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles, do tempo em que ele andava de metropolitano.

Só muito mais tarde comecei a explorar o tema na Internet incluindo hoje os passeios propostos em conjunto pela Google e Al Gore.

Hoje estou um pouco mais consciente de que não podemos continuar a explorar o nosso planeta gastando muito mais recursos do que aqueles que ele consegue regenerar. Entre algumas medidas que podem ajudar a mitigar o actual estado de coisas encontra-se a proposta para a Redução de Emissões Geradas por Desflorestação e Degradação em países em desenvolvimento. A REDD baseia-se no conhecimento de que a destruição das florestas tropicais contribui para o aquecimento global.

As florestas tropicais absorvem e guardam grandes quantidades de dióxido de carbono um dos principais gases responsáveis pelo efeito de estufa. A queima das matas ou a sua desmatação leva a que o CO2 aí armazenado seja devolvido à atmosfera, onde pode enclausurar calor aumentando gradualmente o calor.

Todos os anos desaparecem florestas tropicais com uma área de cerca 1,5 do tamanho de Portugal, contribuindo com 20% da emissão de gases de efeito de estufa - mais que todos os automóveis, camiões e aviões combinados.

Estes movimentos institucionais são acompanhados por movimentos particulares. Um pouco por todo o lado, vemos surgir iniciativas, de gente quase comum, para a redução de consumos energéticos como por exemplo a 10:10 (no Reino Unido com alguma expressão noutros locais), preservação do meio ambiente com limpeza de matas, como a Limpar Portugal onde espero participar no próximo ano.