Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

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29 agosto, 2009

Abaixo os robot. Vivam as pessoas

Robots. Não, não me estou a referir aos dispositivos artificiais, mas aos profissionais de saúde que acham mais importante seguir procedimentos absurdos do que fazer aquilo que humanamente deve ser feito escudando-se nesses mesmos procedimentos.

Num sábado um familiar de idade avançada fracturou um fémur. O ortopedista cumprindo regras mandou transferir esta pessoa. Se para uma pessoa da minha idade tal será perfeitamente aceitável numa pessoa que quando se desloca deitada acaba sempre por vomitar tal não será o mais indicado pois nem sempre há quem acompanhe directamente o doente podendo tal levar a sufocação pelo seu próprio vómito. No dia seria a 2ª vez. Para mim este é um homem (com letra muito minúscula).

Chegada ao novo hospital nova avaliação, determinação da operação a executar. Cerca da 1h da manhã do dia seguinte, estava pronto para ficar no serviço de observações. Estando prevista, para ocorrer de manhã, a operação só foi possível efectuar da parte da tarde (nada a objectar).

Não tenho nada de específico a apontar ao pessoal desse hospital com quem contactei. Só achei estranho não parecer formar uma equipa. Estavam todos demasiado siosos do seu quinhão. Na 5º-feira vou ao hospital de visita. Fi-lo diariamente e tentei falar com o médico responsável que nunca esteve presente/disponível. Melhor dizendo ele até teve presente e cumprimentou-me só que eu não o reconheci. A idade ainda é um posto e este médico ainda é jovem. 5ª-feira como ia dizendo vou visitar o meu familiar e qual não é o meu espanto quando o meu familiar me diz que teve alta e que está à espera de ser vestido para regressar a casa.

Fui falar com a secretaria e qual não é o meu espanto quando finalmente me explicam que não tinham registo de nenhum número telefónico para o qual ligar. No primeiro hospital tinham-mo solicitado não percebo por que não figurava no processo.

Pedi para falar com o médico para perceber o arrazoado técnico que me estava a ser colocado no colo. Voltei a não conseguir. No dia seguinte o meu familiar teve valores elevados e demasiado estáveis para a glicémia para o tipo de medicamento que tinha para essas situações.

Ligo como faço normalmente para a linha de saúde. Foi a primeira vez que me pareceram nada interessados, dizendo que poderia levar o meu familiar ao seu médico habitual ou ao centro de saúde para onde enviariam um fax. Bem chamei um táxi. Tentei colocar a pessoa e perante a manifesta impossibilidade optei por ligar para Os Bombeiros (letra maiúscula intencional).

Ao saberem do valor e da sequência enviaram ambulância por autoiniciativa após o 112 não atender. Chegaram em menos de 5 minutos (o quartel não fica longe) fizeram uma nova avaliação da glicémia. Esta continuava na mesma, a tensão, algo que também tinha medido, tinha subido. Ida para o primeiro hospital desta história, chegada aproximadamente ao meio-dia, primeira consulta médica cerca das 15h (dia complicado com pelo menos uma corrida de médica com 4 enfermeiras no corredor adjacente à sala de espera depois de doente esperar umas horas, a triagem estava a atribuir poucos laranjas e muitos amarelos.

Médica a dizer-me que iria tratar da transferência para outro hospital. Mais um compasso de espera. Sonda no estômago e soro, mais um compasso de espera, ida ao raio-x para ver se nada tinha sucedido, urgência na médica, resultado do ecg revelava problemazito, resultados de mais análises, pedido de ajuda para despir a minha mãe (falta de pessoal auxiliar - aceitável em Agosto embora não recomendável), envio para Serviço de Observações, Médica (também em maiúscula intencional) (não fixei o nome próprio mas o apelido fixei: Branco): princípio de enfarte atenuação da realidade enfarte classe KK1. Boa comunicação quem já está preocupado não necessita de saber logo o que de facto a espera. No dia seguinte já estava internada numa unidade normal. O pessoal deste hospital (salvo o ortopedista indicado no início) trabalha em equipa com o pessoal de enfermagem a claramente invadir o trabalho dos auxiliares sempre que estes precisam de auxílio (bad joke), com os médicos à procura dos doentes desaparecidos sucedeu na admissão desse familiar e sucedeu-me mim na minha ida à urgência no dia seguinte - também lá fui tinha arrombado o joelho ao levantar a minha mãe várias vezes sem auxílio.

Porque é que acho que não deveriam ter dado alta, no 2º hospital. O doente em causa tem Alzheimer e por vezes as suas respostas não são as mais apropriadas. Parece que o processo de transferência não mencionava tal facto, por outro lado a pessoa saiu do hospital tendo efectuado só 6 passos com grande assistência em duas sessões de fisioterapia muito curtas. Em casa desta vez não havia condições necessárias para o receber nesse dia. Mayo Clinic»

Esta segunda estadia em hospital durou 33 dias, com passagem pela UTIC (unidade de tratamento intensivo de cardiologia) 4 dias. O meu familiar teve experiências quase terminais. A situação começou até relativamente bem com uma primeira semana a parecer estabilizar o doente, mas na segunda semana quando se preparavam para lhe dar alta, tendo passado a respectiva nota de alta, com um dia de antecedência para entrega no seu novo lar a Domus Vida, teve uma recaída, profunda. Após falar com uma das médicas que o assistiu optei por pedir ao meu irmão mais velho que efectuasse uma viagem desde Luanda.

Durante a estadia, na UTIC, do meu familiar, aproveitei para descansar um pouco. Quando o voltei a ver estava muito melhor, já conseguia respirar sem ventilador. Ainda teve que levar um transfusão de sangue. Depois foi só uma questão de tempo e bom tratamento por todo o pessoal.

Tenho de agradecer às Médicas Cristina Alcântara, Raquel e Lúcia. À primeira só recomendaria um curso de relações interpessoais, já vi bons médicos com boas maneiras, não é necessário estar sempre com méfias mas também não é necessário estar sempre a transmitir aos outros as coisas de forma tão bruta, quer em relação às doenças e doentes quer às simples observações feitas a familiares. Mesmo com esta ressalva tenho que admitir que julgo que foi um elemento preponderante para o meu familiar se ter salvo. As enfermeiras Elizabete sempre em cima, a cansada ou triste Carina, a rechonchuda Cláudia, a activa Lurdinhas, as auxiliares de facto quem está mais tempo com cada um dos doentes ao prestar-lhes os serviços de conforto e higiene pessoal.

Uma besta quadrada de uma visita, quando lhe foi transmitido que não podiam estar crianças na enfermaria depois de se retirar, disse, entre dentes mas bem audível, estas que limpam a merda é que me expulsam. No more coments on this one.

Na semana passada teve alta e veio para a Domus Vida. O pessoal é um tudo nada demasiado acolhedor. A alimentação é demasiado inovadora para o grupo etário predominante. Têm cuidado em falar com os clientes de maneira a irem melhorando o serviço prestado. O meu familiar tem tido assistência médica, de enfermagem, de apoio ao bem estar.

Esta terça-feira foi à consulta de seguimento da operação. Mostrei ao médico o relatório de alta do meu familiar. Disse-me abertamente e sem restrições, algo cândido, que provavelmente teria cometido 3 erros. Um durante a operação, deveria ter dado mais sangue pois a sua estimativa das percas do meu familiar deveriam ter sido por baixo, o segundo foi em não ter atendido aos valores fora do normal da glicémia e o terceiro foi não ter pedido um ECG antes da alta.

Não ficou com receio de processos, encarou o touro pela frente. Fez jus ao seu apelido (não sei se de alguma forma está relacionado com um médico e publicista do século XIX). Eu disse-lhe que já tinha ouvido elogios aos seus serviços de carpintaria e costura e ele respondeu-me que agora lhe faltava melhorar os de medicina.

06 fevereiro, 2009

02 janeiro, 2009

Historietas

Já devem ter percebido que os últimos tempos para estas bandas têm andado turbulentos, não tenho escrito quase nada, mas entre ontem e hoje parece terem sido abertas as portas do inferno, tenho andado a escrever como se o mundo fosse terminar em pouco tempo. Mas não, o que sucede é que quando a música de meditação não me consegue acalmar, tenho mais duas armas secretas que uso se tenho tempo. Uma é o escrever mesmo que sem grande nexo, a segunda é andar a pé, normalmente sozinho mas hoje acompanhado do meu irmão mais velho, uma caminhadazita com cerca de 3 km.

E foi então que o meu irmão aproveitou para me recontar duas historietas com o mesmo personagem central. Esse meu irmão tem um vizinho, que é um novo-rico (melhor dizendo novo nababo), que tem uma vaga ideia do que é que são leis da física (e já agora leis dos homens mas isso não vem desta vez para aqui chamado).

Há um par de anos resolveu instalar uma piscina no terraço que ficava no topo da sua moradia, achava ele que a água não pesava nada e que isso de engenheirices para calcular as necessidades de reforço de estrutura da moradia se aproximavam de paneleirices. O meu irmão desejou no seu íntimo que o fulano construísse a tal piscina, (claro que à revelia das leis) para deixar de o ter como vizinho. Rapazinho para lançar brutas festas com duração de algumas horas (leia-se alguns dias seguidos de altos berros).

A segunda historieta com o mesmo personagem foi quando numa noite apareceu em casa do meu irmão a pedir para ele ser testemunha do torranço de dezenas de milhar de dólares por uma máquina de fax. Nos primeiros instantes o meu irmão pensou que se lixem, mas depois quis ver a massa ao vivo e qual não foi o espanto dele quando viu que o tal vizinho tinha usado a máquina de fax como cofre, querendo mover um processo à entidade responsável pelo abastecimento de energia eléctrica. A piada adicional é que ele simplesmente tinha ligado um poste ao seu quadro eléctrico pois o seu contrato estava suspenso por ter a casa em obras.

Eu quero convencer o meu irmão a escrever um blogue pois escreve muito melhor do que eu, vou tentar usar isto como isco.

06 novembro, 2008

CBI


Veja vídeos da CBS Online

Nota: Isto não devia figurar aqui no ainda a pensar mas nos meus apontadores.

05 novembro, 2008

A Riqueza é Algo Muito Relativo

É importante ter a noção das coisas. Para algumas destas pessoas nós somos ricos. Mesmo neste tempo de incerteza é importante mantermos as coisas em perspectiva.

  1. Dormiu sem fome ontém à noite?
  2. Não dormiu na rua?
  3. Hoje de manhã pode escolher a roupa que trás vestida?
  4. Perdeu tempo a recear ter alguma dessas dificuldades?
  5. Tem acesso a água potável?
  6. Tem acesso a cuidados médicos?
  7. Tem acesso à Internet
  8. Sabe ler?
  9. Tem direito a voto e a ser eleito/a?

Algumas pessoas podem dizer que é rico/a. Quando desesperar lembre-se disso.

Nota: via Joshua Paul

05 outubro, 2008

Hábitos

Um dos hábitos que mantenho é ir actualizando a lista de leituras que efectuo. Hoje por exemplo acrescentei à lista uma ligação ao blog dos seis pixeis de separação, onde são apresentados uma série de conferências dadas na TED, na Google e noutros locais. Pela duração dos vídeos têm muito com que fazer as vossas células cinzentas mexerem um pouco (as minhas estão em repouso).

03 outubro, 2008

Prémio TED 2007 - Combater a tuberculose multiresistente

O consciencializar as pessoas para o risco envolvido na tuberculose multiresistente, e a possibilidade real de esta poder ser contida foi o desejo concedido pela TED a James Nachtwey fotojornalista de quem o Boston Globe publica algumas fotografias.

via: XDRTB.org

Nota: isto devia estar no ar desde as 00:00 mas estou mesmo a dormir em cima do computador nos últimos dias.

17 julho, 2008

É a vida

Parece ser a mensagem do cretino.

Pirataria de Livros Electrónicos

Paulo Coelho na sua palestra na DLD deste ano dizia que uma das formas de promover as vendas dos seus livros era promover a sua própria pirataria. James Shore na ao queixar-se da pirataria do seu último livro num tracker de torrents queixou-se da visão subvertida dos piratas mas pede-lhes que já que lhe piratearam ou estão a piratear o livro que lhe façam uma crítica no slashdot.

04 março, 2008

Inovação aberta

Sou leitor do freakanomics já há alguns anos (primeiro como blog independente e depois integrado no NYT). Ontem ao ler uma das suas crónicas encontrei um site que me deixou perplexo e inspirado, o Open Innovation um local para entidades que necessitem de encontrar soluções para problemas e para pessoas (lá no sítio dizem ter 175.000 solucionadores registados) que os desejem/saibam resolver sendo pagas para tal. Não sei se os problemas colocados são de resolução simples para especialistas das respectivas áreas mas com pagamentos entre os 5000 dólares e o milhão de dólares pode ser que haja alguém que queira espiolhar a lista de que deixo aqui um exemplar:

NNOCENTIVE 5716202 Theoretical-IP Transfer 339 project rooms open Statistical methods and software for cluster analysis in clinical trials POSTED: DEC 18, 2007 DEADLINE: JUN 18, 2008 $20,000 USD Statistical methods and software for clustering longitudinal patient profiles for clinical trials are needed.

No caso de querer ter acesso ao resto do desafio terá que se registar no site.

12 fevereiro, 2008

Cheias em Angola

Olhando hoje para a primeira página do Jornal de Angola até parece não se passar nada fora do vulgar. No entanto no sul e sudeste do país há locais inundados sendo que Onjiva é um desses locais (9000 deslocados). Para saber o que se passa aconselho a clicar na secção regiões. As cheias terão começado quarta-feira passada e pelos vistos vão prolongar-se durante mais algum tempo.

A notícias das cheias foi do meu conhecimento através de um artigo de um jornal sul-africano. Prioridades...

09 fevereiro, 2008

Corrupção - II

Hoje de manhã não sei porquê acordei algo para o cedo contra os meus hábitos de sábado. Estive a ver o programa da Sic Notícias onde estavam à convensa o editor de economia, o Eduardo Dâmaso (ex Público actual Correio da Manhã), Paulo Morgado (Capgemini), Saldanha Sanches (fiscalista) e Henrique Neto, ex-deputado, da Iberomoldes.

O jornalista da casa fazia perguntas óbvias. Paulo Morgado elaborava ideias para prevenir a corrupção. Henrique Neto dizia que por vezes havia que compactuar com a corrupção (noutros países) porque o primeiro dever de um empresário é manter as suas empresas a funcionar. Paulo Morgado não se referindo expressamente a esta afirmação disse algo como isto que era preferível que um empresário deixasse a sua empresa fenecer mas nunca compactuar pois só assim nos veriamos livres desta praga (as palavras não foram estas mas penso que representam razoavelmente o que foi dito). Saldanha Sanches defendeu que se deveria desregulamentar a construção na generalidade do país (manter contudo algumas poucas jóias como por exemplo Óbidos se percebi bem). O simplex ainda não chegou aqui. Eduardo Dâmaso tem andado a pesquisar processos já arquivados para ver o que lá está vertido e ver se encontra padrões dizendo que em Portugal estamos como em Itália antes da operação Mãos Limpas com sucessivas vagas de coisas menos claras. Henrique Neto contou generalidades do seu tempo no topo do PS.

Um dos episódios contado (não me lembro por quem) foi o da compra dos Airbus pela TAP (a primeira vaga) e disse que a investigação tinha decorrido cá durante 7 meses e que quando foi solicitado o auxílio das autoridades francesas houve uma paragem no processo de 5 anos, daí dizia que o novo código do processo penal iria simplesmente provocar o arquivamento de qualquer processo desta ordem de complexidade. Por acaso lembro-me de andar no American Language Institute no 5º ou 6º grau na altura e de alguém ter dito que um grupo de engenheiros aeronáuticos e outro pessoal das oficinas da TAP estaria para França uns anos antes da compra já a aprenderem a fazer a respectiva manutenção. Quando cheguei ao 8º grau lembro-me de ter ouvido falar da ida de pilotos 1 ou 2 anos depois julgo que com a compra ou pelo menos já com negócio encaminhado). Falou-se ainda dos primeiros tempos do Fundo Social Europeu e de como as pessoas empregavam o dinheiro para muito mais coisas do que a formação.

Falou-se ainda do financiamento de partidos mas sem novidade. Hoje li um argumento que me deixou a pensar sobre transparência e opacidade de financiamento, no mínimo interessante.

Claro que isto foi a repetição do programa que dá às 23h de quinta-feira.

01 fevereiro, 2008

MS Yahoo!

A minha opinião é muito próxima, quanto a este assunto, à do Jarvis.

Corrupção

Não, não me estou a referir à corrupção local. A imagem que tenho de alguns países africanos é que os seus dirigentes são "algo corruptos" mas em alguns sítios parece despontar alguma esperança como agora na Libéria onde foi apreendido um barquinho com uns meros 1200kg de cocaína (deviam ser para consumo dos detentores da mesma). Só espero que a droga seja destruída e não termine por "desaparecer".

10 mandamentos

No final desta espécie de 10 mandamentos [en] podemos encontrar o seguinte:

Pistas úteis: Esteja sempre aqui à volta. Venha ou vá a tudo sempre. Vá às aulas. Leia tudo a que possa deitar as mãos. Veja os filmes cuidadosamente com frequência. Guarde tudo, pode vir a fazer jeito.

Os realces são da minha lavra.

via: boingboing.