Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

14 junho, 2010

Noites no Observatório

No próximo dia 19 de Junho, o Observatório Astronómico de Lisboa tem o prazer de realizar mais uma sessão de as "Noites no Observatório".

Esta iniciativa, de frequência mensal, decorrerá ao longo do ano de 2010 e tem como primo objectivo proporcionar ao público um contacto próximo com a Astronomia e dar a conhecer o riquíssimo património histórico, arquitectural e instrumental, da Astronomia portuguesa e mundial nos séculos XIX e XX.

Em cada sessão de "Noites no Observatório" realizar-se-ão:

  • Palestra de divulgação (com tema a anunciar a cada sessão)
  • Visita guiada ao edifício museológico do Observatório
  • Observações com telescópio

As observações decorrerão em contínuo ao longo da noite e estão sujeitas às condições meteorológicas. Independentemente destas, a palestra e visita serão sempre realizadas e têm cada uma um tempo aproximado de 45 minutos. Durante o decorrer da actividade, o público é convidado a participar.

À semelhança da actividade de Abril, no final das observações haverá um pequeno concerto dado pelo grupo "As Aves Migratórias".

A sessão de dia 19 de Junho terá início às 20:30 e terminará às 23:30. O objecto alvo das observações desta noite será, entre outros, o planeta Saturno. A palestra estará subordinada ao tema "O Solstício de Verão", proferida pelo Prof. Doutor Rui Agostinho.

Aconselha-se o uso de roupa confortável e quente, visto que grande parte da actividade (palestra e observações) têm lugar no exterior.

O acesso à actividade é livre mas carece de uma inscrição prévia pois, por motivos logísticos, existe um número máximo de participantes.

A inscrição é efectuada online na seguinte página: http://www.oal.ul.pt/index.php?link=actividadesOAL

Como existe um número máximo de participantes, se após a inscrição verificar que não lhe é possível comparecer, por favor anule a inscrição na seguinte página: http://www.oal.ul.pt/index.php?link=actividadesOAL_anul

A entrada na Tapada da Ajuda faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.

Este é mais um para o caixão

Há quem diga que estamos cada vez mais dependentes da companhia Google. Ainda hoje estive a rever algumas das mensagens trocadas numa das minhas listas de distribuição de correio e isso foi-me novamente lembrado. Parece que estamos em vias de o ainda ficarmos mais com o "Caffeine" que se trata do seu novo motor de indexação. O algoritmo de pesquisa e indexação foi repensado desde os seus fundamentos e será lançado nas próximas semanas. O Caffeine reúne cerca de 100 000 TB numa única base de dados. Os resultados de buscas passam a incorporar mais entradas recentes do que anteriormente.

Como saber que pacotes de algo tem instalados numa distribuição baseada em Debian

aptitude -F '%p %V %v#' search <padrão>

Quando no comando aptitude especificamos a opção -F seguidamente indicamos qual o formato. Neste caso optamos por %p %V %v, que quer dizer pacote, Versão instalada e versão disponível. search é o comando que vamos aplicar e padrão é algo que faça parte do pacote, usando não o nome do pacote mal algo equivalente.

O resultado por exemplo para: aptitude -F '%p %V %v#' search <ruby> num dos meus sistemas foi:

...
mahoro-ruby                                                     
mahoro-ruby1.8                                                  
plasma-scriptengine-ruby                     4:4.3.2-0u                 
postgresql-8.3-plruby                        0.5.3-1                    
quantlib-ruby                                0.9.7-4ubu                 
root-plugin-ruby                                                
ruby                                         4.2        4.2                     
ruby-dev                                     4.2                        
ruby-elisp                                   4.2                        
ruby-full                                    4.2                        
ruby-gnome2                                  0.19.0-2ub                 
ruby-gnome2-dev                              0.19.0-2ub                 
ruby-kde4                                    4:4.3.2-0u                 
ruby-pkg-tools                               0.14                       
ruby-prof                                    0.7.3-1                    
ruby1.8                                      1.8.7.174- 1.8.7.174-1ubuntu1      
ruby1.8-dev                                  1.8.7.174-                 
ruby1.8-elisp                                1.8.7.174-                 
...

Roubado ao commandline.

09 junho, 2010

Enviar Livros para Timor

Caros amigos,

Alguns sabem e outros nem por isso (e assim aqui vai a notícia) mas estou em Timor a dar aulas na UNTL (Universidade Nacional de Timor Leste) no âmbito de uma colaboração com a ESE do Porto.

Aquilo que vos venho pedir é o seguinte: livros. Não vou dar a grande conversa que é para montar uma biblioteca ou seja o que for, porque não é. O que se passa é o seguinte… não sei muito bem como funcionam as instituições, nem fui mandatada para angariar seja o que for, mas o que é certo é que sou (somos!) muitas vezes abordados na rua por pessoas que desejariam aprender português mas não possuem um livro sequer e vão pedindo, o que é mto bom. O que é certo é que a minha biblioteca pessoal não suportaria tanta pessão e nem eu, nos míseros 50 quilos a que tive direito na viagem, pude trazer grande coisa para além dos livros de trabalho de que necessito.

COMO MANDAR?

Basta dirigirem-se aos correios (CTT) e mandarem uma encomenda tarifa económica para Timor (insistam porque nem todos os funcionários conhecem este tarifário!) e mandam a coisa por 2,49 €. Claro que a encomenda não pode exceder os 2 quilos para poder ser enviada por este preço. Devem enviar as encomendas em meu nome (*Joana Alves dos Santos*) para:

*Embaixada de Portugal em Díli

Av. Presidente Nicolau Lobato

Edifício ACAIT

Díli – Timor Leste*

E O QUE MANDAR?

Mandem por favor livros de ficção, romances, novela, ensaio, livros infantis etc, etc. Evitem gramáticas e manuais escolares. Dicionários, mesmo que um pouquinho desatualizados são bem vindos. Este critério é meu e explico porquê. Alguns timorenses (estudantes e não só) são um bocado fixados em aprender gramática mas ainda não têm os skills básicos de comunicação. Parece-me melhor ideia que possam ler outras coisas, deixar-se apaixonar um bocadinho pelas histórias mesmo que não entendam as palavras todas, do que andarem feitos tolinhos a marrar manuais e gramáticas. O caso dos dicionários é outro. Um aluno, por exemplo, usa um dicionário português-inglês para tentar adivinhar o significado das palavras. Como o inglês dele tb não é grande charuto imaginam como é a coisa.

Bom, espero ter vendido bem o peixe do povo timorense. Falam pouco e mal mas na sua grande maioria manifesta simpatia pela língua portuguesa. De qualquer forma isto não vai lá (muito sinceramente) com umas largas dezenas de professores portugueses por cá. É preciso ter a língua a circular em vários meios e suportes. Espero que respondam ao meu apelo!! Eu por cá andarei sempre com um livrito na carteira para alguém que peça!

*SE NÃO MANDAREM PELO MENOS DIVULGUEM*