Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

30 janeiro, 2009

Objectos de Desejo

Icon A5 Meade Automóveis

27 janeiro, 2009

"Lembrança da China"

“Souvenir de Chine,” é um vídeo da dupla suiça Larytta, que engloba ratinhos, patos, galinhas e piriquitos. Tal como eles poderemos ficar algo confusos.. O realizador do vídeo, Körner Union, usou uma só tomada estática usando oito paredes convergentes espelhadas. Um ratinho entra - e reflete-se 8 vezes. Depois mais ratinhos e aves todos a moverem-se para o centro algo caótico. O efeito é um cruzamento de Beatrix Potter e Sartre Sem Saída. É um complemento da batida de Larytta.

26 janeiro, 2009

T.Mobile

Putos

E mantendo o tema se os EUA fossem um automóvel este seria o diagnóstico:


Running on Hope from Douglas Sarine on Vimeo.

25 janeiro, 2009

Access Denied

Estava a tentar comprar um acrobat profissional e apareceu-me esta maravilha:

Um ano em 40 segundos


Um ano em 40 segundos de Eirik Solheim no Vimeo.

Imagens do mesmo local ao longo de um ano. Áudio captado no mesmo local. Todos os detalhes de como este vídeo foi criado, outro vídeo com as mesmas imagens e local para descarregar todo o material em: one-year-worth-of-images-give-some-amazing-videos

As imagens estão licenciadas sob licença creative commons licensed e disponíveis para as poder descarregar e brincar com elas.

Farto da natureza e dos sons das 4 estações então pode ver o vídeo abaixo com música em altos berros, um filme em stop-motion, Ah, Grande Cão:


Bubblicious de Rex The Dog no Vimeo.

When I Ruled the World

Quanto é que coisas destas poderão dar a ganhar aos seus criadores quando o YouTube se chatear. No entanto para quem goste de coldplay e da amazon isto parece perfeito.

23 janeiro, 2009

Ilha do Pico

THE MOUNTAIN OF ATLANTIC OCEAN de Alexandre Jesus no Vimeo.

Vejam isto no vimeo em HD. Parece que o Alexandre de Jesus não autoriza a reprodução a partir daqui. Mas o fulano sabe criar uma história com imagens pelo deixo aqui a ligação à sua página no vimeo

22 janeiro, 2009

Como fazer fractais sem computador

Esta solução não é barata mas trata-se de uma forma expedita de fazer fractais ou quasi-fractais.

O comentário do Luis Silva leva-me a acrescentar o texto abaixo.

Para que servem os fractais?

Os fractais permitem recolher o detalhe e irregularidade de coisas como núvens e panoramas. A geometria fractal é uma forma eficiente de desenhar objectos naturais de forma realista num ecrã de computador. Os arquitectos paisagistas podem começar com um certo número de desenhos base e repetirem os mesmo n vezes. Os filmes de ficção científica podem usá-los para panoramas e para cenário.

O próprio Benoit Mandelbrot, nos anos 80 quando trabalhou com metalúrgicos concluiu que a dimensão fractal da superfície do metal poderia ser interpretada como medida de resistência do metal. Essa dimensão pode ser usada para distinguir e caracterizar metais.

O uso de fractais permite descrever e prever a evolução de diferentes ecosistemas. Por exemplo Herald Hasting usou fractais para modelar a dinâmica do ecosistema de pântano de Okefenokee. Os fractais em conjunto com estudos dos ecosistemas são essenciais para a determinação da distribuição quer de chuva ácida e quer de outros poluentes.

Há ainda aplicação possível de fractais em astronomia, compressão de imagem, meteorologia, economia e ecologia, etc...

É natural que a beleza/emoção de imagens com fractais levem a que este seja um dos aspectos mais evidenciados para o grande público. Examplos deste tipo de fractal são os conjuntos de Mandelbrot e de Julia, o fractal de Lyapunov, o fractal de Newton, um seu parente o fractal de Nova, o fractal do Navio em chamas. Há programas de criação de imagens para estes tipos de fractais como por exemplo o Ultra Fractal [comercial], o Gnofract4D [opensource], ChaosPro [freeware], Sterling [freeware já datado] e do Fractint.

Ainda nas aplicações artísticas encontramos os Sistemas de Lindenmayer, biólogo, usados normalmente para ilustrar o crescimento de plantas. Os Sistemas L são um formalismo matemático desenvolvido por Lindenmayer e continuado pela equipa de investigação da Universidade de Calgary dirigida por Przemyslaw Prusinkiewicz, no grupo de botânica algoritmica onde se podem encontrar simuladores de desenvolvimento de plantas e tartarugas (nunca sei se são tartarugas ou cágados). Há ainda no ramo artístico um tipo de fractais que é designado por fractais de chamas.

Os fractais podem ser usados para descrever objectos reais com elevada irregularidade além de permitirem:

Julgo que respondi à questão de qual o uso prático de fractais. Claro que se pode sempre explorar muito mais, mas parece-me que chega por agora. O texto está fragmentado porque foi feito aos bochechos. Nunca se deve dar por terminada uma tarefa aberta. Esta é uma das tais. Hoje ao ler um dos blogues de literatura que acompanho (ó sim ainda leio livros analógicos) encontro um projecto designado por wordfractal.

Podem ainda ver mais aplicações numa apresentação existente no slideshare:

Usos de Fractais

LFG

Os padrões são sintetizados com um circuito Gerador de Números Retardados de Fibonacci Retardado (LFG) usando chips lógicos CD4000 CMOS. O algotimo LFG é por vezes usado em criptografia para geração de chaves de cifra. Os especialistas em cifra gostam deste algoritmo pois o resultado assemelha-se a ruído branco. No vídeo abaixo de Eric Archer, aplicando-se uma série de filtros podemos ter uma visualização desses resultados, num osciloscópio.

O esquema do circuito usado é este.

Mediawiki

Esquema da base de dados

Materiais com memória

Nitinol - Níquel Titânio

Uma liga metálica com características quentes. No caso de irem ao youtube o que recomendo podem ainda ver alguns outros vídeos com têxteis com memória. Mas se quizerem manter-se por aqui têm ainda para ver o vídeo do polímero com memória:

Polímero

20 janeiro, 2009

Cubo de Yoshimoto

Esta demonstração explica o que se está a ver no vídeo. Já agora divirta-se um pouco com os restantes poliedros neste site.

O cubo de Yoshimoto é uma invenção de 1971. Veja no vídeo serem desdobrados cubos que depois são transformados como que por magia em dodecaedros rombicos estelares e depois estes novamente em dois cubos. Estes passos podem ser repetidos ad infinitum

Uma das coisas de que gosto também é de saber de onde vêm as palavras usadas por exemplo alguém sabe que rombico vem de as faces serem constituídas por lados opostos paralelos dois a dois e com comprimento igual. O termo equivalente seria paralelogramos equilaterais.

Tenho que admitir que gosto de puzzles matemáticos e este vídeo fez-me lembrar um artigo do Jorge Rezende sobre poliedros com números nas arestas. Na sua página encontramos um dodecaedro rombico (mas não estelar) para montar.

E agora chega à RTP

A novilíngua parece ter chegado à RTP, ao programa apresentado por José Malato. Pergunta: "Em que ano foi eleito pela primeira vez o presidente de Angola". Ênfase minha. Eleito? Não sei mas se fosse concorrente protestava contra perguntas como esta. As únicas eleições para a presidência da república em Angola não chegaram ao seu termo legal.

É como nos Sol cair é crescer.

Hoje vem numa página interior do Público o título: «Homicida do camião roubado...». Não será exagerar um bocadinho na liberdade que a língua nos dá. Contudo reconheço que a versão magoo do Público é fácil de ler e revela algum humor, pelo menos melhor que o meu actualmente.

P.S.: hoje estou picuinhas. Depois de um prós e contras a falar de anjos, desculpem, referendos locais, estou mesmo aborrecido.

2009-01-24O meu irmão do meio lembrou-me, hoje no meio de uma conversa sobre a variabilidade do sentido das palavras, que tinha a certo momento os jesuítas no Brasil tinham alguma dificuldade de comunicar com os índios pois estes tinham o hábito de mudar o sentido das palavras entre cada conversa com eles. Depois disso o meu irmão mais velho esteve-me a dar uma lição sobre a evolução da linguagem, com os seus momentos de diferenciação e mais rapidez de alteração do sentido e momentos de maior lentidão e menor diferenciação. Porra em que atoleiro me fui meter.

18 janeiro, 2009

Como é que funcionará verdadeiramente a extensão do período de protecção dos direitos autorais

Snuggie

Ainda os jornais

O meu irmão mais velho é um típico africano, gosta de contar histórias. Entre estas encontra-se uma relacionada com jornais. Melhor são duas e têm a haver com a disconexão entre títulos e corpos de notícias. Dizia ele que nos jornais em Angola é relativamente comum o jornal apresentar como título algo como: «Problema da falta de água no bairro xxx resolvido». Depois no corpo da notícia vem: «assinado contracto para elaboração de projecto para aumento da capacidade da rede de distribuição de água ao bairro xxx». Dizia ele que isto era resultado da presença de publicitários jornalistas brasileiros em algumas redações.

Uns dias depois vejo um artigo no apeadeiro de onde roubei o título ao Mário Gamito.

Ontém em nova conversa o meu irmão falou de uma jornalista nova que sistematicamente produzia títulos do género «com dois anos teve filho de 5 kg», que quando entrevistada disse que os seus títulos eram como era evidente completamente deslocados em relação à realidade e só tinham como única finalidade servir de isco para a notícia e que no corpo da mesma de onde em onde levantava um pouco o véu, quase dizendo aos leitores, que se estavam à espera de que a notícia tivesse algo a haver com o título estavam muito enganados. A jornalista era brasileira.

Eu tinha acabado de comprar a minha dose de jornais de fim-de-semana e por acaso os nossos olhos caíram numa notícia do Sol que dizia no título: Consumo de electricidade cai para mínimos históricos e onde no corpo se diz «O consumo de electricidade cresceu apenas 1% em 2008». Será que cá também chegou a moda de produzir títulos que são o oposto das respectivas notícias.

10 janeiro, 2009

Hoje Maior Lua Cheia do Ano

Johannes Kepler explicou o fenómeno à cerca de 400 anos. A órbita da Lua em torno da Terra não é uma circunferência é uma elipse com um lado mais perto da terra cerca de 50000 km, a periselene. Isto sucede uma ou duas vezes numa ano, 2008 terminou com um e em Janeiro de 2009 temos direito a outro.

Via: NASA

Alguém me explica isto?

Um deputado do PS tem uma conta twitter, com 7 seguidores e nenhum twitt para seguir. Alguém me sabe dizer para que é que um deputado quer uma conta twitter para não usar e para que é que 7 pessoas se tornaram seus seguidores? Será que o deputado não tem nada para dizer?

É um deputado do PS mas poderia ser de qualquer partido. Uma das coisas mais caricatas que vi foi uma série de deputados terem blogues que não actualizam desde as últimas eleições ou outros que só têm uma entrada de teste. Devem todos ter tirado uma cadeira na universidade da anedota (do telefonema a Mariano Gago sobre a hora de fecho da internet) sobre o nosso primeiro que anda a circular por aí.

É claro que espero que o senhor deputado comece a ter algo a dizer ou então que os seus seguidores façam algo como deixar de o seguir.

Nota: A indicação de que se vai abrir uma nova janela é indicada pela setinha em fundo amarelo obtida claro por CSS. Também os PDF serão claramente assinalados a chatice é que os artigos mais antigos irão sofrer com isso mas não estou para andar a corrigir tal coisa.

Hoje, 22 de Janeiro de 2009, voltei ao twit de Fernando Cabral já me parece fazer sentido, alguns seguidores, algumas actualizações o mundo voltou ao normal. O José Magalhães uma das pessoas que já foi uma das mais actualizadas quanto a tendências Web agora tem zero entradas e 18 seguidores e zero actualizações.

Ainda não encontrei no entanto o twit de um jovem investigador recentemente (1988) regressado dos Estados Unidos e que me indirectamente me mostrou que isso das comunicações via computador iria mudar muito rapidamente. No computador dele figurava uma tese sobre pobreza.

Hoje, 25 de Janeiro, através do Twitter venho a saber que estes deputados criaram as suas contas twitter devido a um desafio da jornalista Anabela Neves, como indicado neste artigo do Público.

08 janeiro, 2009

História breve dos videojogos


A Short Visual History of Videogames de Kyle Downes no Vimeo. Kyle Downes, ou o seu trabalho

A História da Internet

Melih Bilgil realizou uma animação "History of the internet" documentário que explica invenções que vão do time-sharing ao file-sharing, da arpanet à internet. Era uma vez em 1957...

Criminosos de colarinho branco

Está a caminho do Sundance, filme com um orçamento de 200 USD. Este filme obteve o segundo lugar num concurso do YouTube

A Pergunta de 2009 (Edge)

Mark Anderson, editor de ciências no Times On-Line começa o artigo Mentes de ciências revelam a sua visão da vida, do universo e de tudo por nos dizer que todos os cientistas gostam de sonhar com aquilo que poderia mudar tudo, mesmo que a sua investigação não tivesse o impacto que as de Copérnico ou Darwin tiveram. E que essa foi a pergunta colocada pela Edge.org a uma série de cientistas (eu diria uma grande série em vários sentidos). As respostas incluem contributos de vários escritores, filósofos e outros intelectuais, assim como investigadores, cobrindo uma gama de previsões de ideias e desenvolvimentos científicos que podem ter um impacto relevante e que essas pessoas esperam vir a ver ao vivo. Alguns realçam os desafios filosóficos da descoberta eventual de que a vida existe em Marte ou noutro local no Universo ou a descoberta de que não existe. Outros tratam dos efeitos catastróficos da alteração climática (o insurgente diz que é a forma palátil de alguém se referir ao aquecimento global, num inverno como o actual) e as soluções de energia ecológicas que o podem evitar, os cérebros super-inteligentes, a esperança de vida muito ampliada e mesmo uma espécie de vitória sobre a morte. Alguns comentadores com uma visão mais pessimista, entretanto, esperam que a ciência progrida de forma a evitar uma guerra nuclear.
  • Alan Alda

    Alan Alda era um dos médicos do M.a.s.h., uma série que se passava na Coreia e que me fazia rir um pouco aos fins de semana. Bom mas vamos ao que interessa:

    ROUNDING AN ENDLESS VICIOUS CIRCLE

    Tenho dificuldade em acreditar que uma coisa irá mudar tudo. A única excepção será se aprendermos a viver uns com os outros. Mas, alguém julga que tal será possível durante o resto da sua vida previsível?

    Há provas de parecem apontar para se aumentar o risco muito de cada vez que obtemos uma nova ideia ou tecnologia. Estas novas coisas são inicialmente moralmente razoáveis e benignas (tipos móveis, farmacologia, estado de direito) mas em pouco tempo conseguimos tornar estas invenções em algo que fazemos muito bem - exercer poder sobre o outro.

    Mesmo que sejamos visitados por gente pequenina de outro planeta e formos forçados a unir-nos, duvido se demoraríamos, em pouco tempo, a encontrar forma de nos dividirmos em facções novamente, identificando aqueles que de entre nós não seriam propriamente gente.

    Mantemos-nos a andar à roda num círculo vicioso infinito. Será que irá emergir uma ideia ou tecnologia rapidamente que nos permitirá sair deste ciclotrão letal antes de nos chocarmos e estilhaçarmos em milhões de bocadinhos? Será que ultrapassaremos o nosso brilho antes deste planeta ser pintado com outra camada de gente? Pode ser mas duvido. Alan Alda

    Alan Alda teve um programa chamado Frontiers durante 15 épocas na PBS. Esses vídeos encontram-se no arquivo da PBS que em horas de pico não os consegue reproduzir.

  • Chris Anderson - Curador da TED

    Está tudo ligado.

    Uma revolução em ensino suportada pela Web

    Quando pensamos nos milhares de milhões de pessoas, tendemos a pensar em: sobrepopulação, pobreza, doença, instabilidade, destruição ambiental. São estas as principais causas dos problemas do planeta.

    O que sucederia se isso estivesse para mudar? O que sucederia se o homem médio fosse capaz de contribuir mais do que consumir? Adicionar mais do que subtrair? Pense no mundo como se cada pessoa tratasse de um balanço. No débito estão os recursos consumidos sem serem substituídos, do lado do crédito estão as contribuições que fazem ao planeta na forma de recursos que produzem, os últimos artefactos com valor que constróiem, e as ideias e tecnologias que podem criar para um futuro melhor das suas famílias, as suas comunidades e o planeta como um todo. O nosso futuro depende de o somatório de todos os balanços se vierem a tornar positivos.

    O que é poderá tornar tal possível? Uma razão chave para esperança é que só riscamos a superfície do potencial humano. Ao longo da história, a maioria dos humanos não foram as pessoas que poderiam ter sido.

    Faça a seguinte experiência mental. Pegue no seu cientista favorito, matemático ou herói cultural. Agora imagine que em vez de ter nascido onde e quando nasceram, tivessem nascido com as mesmas capacidades mas não reveladas numa típica aldeia miserável, digamos em França em 1200 ou na Etiópia em 1980. Teriam efectuado a mesma contribuição que deram? Claro que não. Nunca teriam recebido a educação nem o encorajamento que receberam para alcançarem o que alcançaram. Em vez disso teriam vivido vidas simples no meio da miséria com uma ou outra visão de que se poderia ter algo melhor.

    Inversamente, um número desconhecido, mas grande desses que levam uma vida dura têm o potencial de serem world-changers... se conseguirmos descobrir uma maneira de revelarem esse potencial.

    Há dois ingredientes que podem ser suficientes para isso. Conhecimento e inspiração. Se aprender ideias que possam transformar a sua vida, e se sentir a inspiração necessária para agir com esse conhecimento, então há uma chance de que a sua vida será transformada.

    Há várias coisas que metem medo no mundo de hoje. Mas uma das espantosas é a de que os meios para espalhar tanto o conhecimento como a inspiração nunca foram tão grandes. Cinco anos atrás, um professor espantoso com uma capacidade de catalisar as vidas dos seus e suas alunos/alunas poderia realisticamente ter esperança de ter um impacto em talvez 100 pessoas por ano. Hoje o mesmo professor pode espalhar as suas palavras em vídeo para milhões de estudantes ávidos. Há já exemplos numerosos de palestras que foram distribuídas de forma viral para audiências massivas de Internet.

    A orientar este fenómeno inesperado está o facto de que o custo físico de difundir uma palestra ou lição gravadas para o mundo caiu efectivamente para zero. Isto sucedeu a uma velocidade fenomenal e as suas implicações ainda não são bem percebidas. Mas são seguramente capazes de transformar a educação global. (O Medina Carreira obviamente não tem esta opinião ou estou errado?)

    Por um lado, entender que os melhores professores da actualidade se podem tornar celebridades globais irá elevar o calibre daqueles que ensinam. Pela primeira vez em muitos anos é possível termos jovens brilhantes de 18 anos a colocarem a profissão de "professor" no topo das suas listas de selecção profissional. A própria definição de "bom professor" irá expandir-se, à medida que muitas pessoas de fora da profissão mas com boa capacidade de comunicação de ideias importantes encontrem o incentivo para tornar o seu talento disponível ao mundo. Adicionalmente cada professor existente pode amplificar grandemente as suas próprias capacidaeds convidando, em vídeo, para as suas salas de aula os melhores cientistas mundiais, visionários e tutores. (Pode um professor inspirar em vídeo? Sim. Ouvimos histórias de deixar cairo queixo, todos os dias.)

    Agora pense nisto do lado dos estudantes. No passado, o sucesso de todos dependia de terem a sorte de ter um bom professor na sua vizinhança. A maior parte não tinha essa sorte. Mas uma menina nascida em África hoje, terá dentro de 10 anos acesso a um telefone celular com um ecrã de alta resolução, uma ligação à internet e mais capacidade de cálculo que um computador actual. Podemos imaginar que ela irá poder ter incentivo e debate face-a-face da selecção de bons professores que ela faça. Ela terá uma hipótese de ser quem poder ser. E poderá acabar por ser a pessoa que salve o planeta para os nossos netos.

  • ALUN ANDERSON - Consultor Senior do da New Scientist

    Uma das pessoas que desconheço completamente. Eis Alun numa palestra intitulada Religião e Ciência: São compatíveis?

    Combustível verde

    O combustível verde é o desenvolvimento que irá alterar o mundo de forma sensível e irá chegar nas próximas décadas.

    O petróleo que retiramos da terra e queimamos será substituído por combustível que fazemos crescer. Os bio-fuel baseados em milho são o nosso primeiro esforço para fazer combustível verde mas claramente não foram bem sucedidos. Os bio-fuel actuais tomam demasiada terra e energia para crescerem e demasiada dessa energia vai para a construir partir de uma planta que não é facilmente convertida em combustível. A resposta virá de organismos simples e alterados que possam aspirar energia rapidamente em qualquer ponto com luz solar e transformar tal num percursor de combustível, preferencialmente um percursor que pode ser enviado directamente para uma refinaria já existente que o possa transformar em gasolina.

    Os impactos de tal desenvolvimento são enormes. A balança de poder no mundo poderá mudar completamente. As ditaduras do petróleo, onde um fluxo sem fim de dinheiro do petróleo mantém a população calada, deixará de poder perspectivar petróleo a $50, $100, $150 ou algo equivalente por petróleo. O poder voltará aos inovadores em vez desemanter nas mãos dos detentores de recursos. A procura por óleo não ecológico (sujo) em áreas remotas e sensíveis do mundo, seja no Árctico seja das areias de Alberta, deixará de fazer sentido económico e o ambiente ganhará com isso. A queima de gasolina nos automóveis deixará de adicionar muito à factura de dióxido de carbono na atmosfera pois o fuel terá sorvido sensivelmente a mesma quantidade quando estava a crescer. As actuais redes de distribuição de fuel para transporte (as 100.000 estações de serviços nos EUA por exemplo) não se tornaram redundates como no caso de mudarmos para os carros eléctricos, tornando o fazer planos de cortes de emissões muito menos difícil.

    Será que o combustível verde virá de algas, bactéricas, archaea ou outra coisa qualquer? Não sei. O petróleo é um produto natural que resulta da transformação da matéria de que as plantas são formadas e que é creada pela captura de luz. Como é uma transformação natural podemos tentar replicá-la, não necessariamente de forma directa, mas chegando a um resultado semelhante. Não é mágica.

    Cientistas à volta do Globo viram o prémio e muitos irão fazer parte de companhias novas (start-up). Há um detalhe simpático nesta linha de investimento. Independentemente dos altos e baixos a tendência de longo prazo do preço do petróleo é para subir. O que significa que o tamanho do prémio para substituir o petróleo está a subir enquanto o desafio está a baixar. Substituir petróleo com o barril a $20 é mais difícil do que o que seria substituir o petróleo a $100.

    Há um velho ditado que diz que: "A Idade da Pedra não terminou porque acabou a pedra mas porque alguém teve uma ideia melhor." A ideia melhor está a chegar.

  • Stewart Brand

    Clima

    Stewart Brand, fundador do "Whole Earth Catalog" e co-fundador da comunidade «on-line» The Well diz:

    As alterações climáticas são um problema global que não pode ser corrigido através da economia global, que aliás temos, exige uma governação global, que não temos. Temos que encontrar novos modos de entendimento internacional, acordo e verificação/obrigação de cumprimento

    .

    Como partilhar responsabilidades em relação a legiões de refugiados climáticos? Quem decide que projectos de geoengenharia devem andar para a frente? Quem os paga? Quem estabelece as indemnizações/compensações para as vítimas? Como é que são tratados os à boleia? Os humanos já geriram baldios (commons) - zonas de pesca, sistemas de irrigação, regimes de fogos - mas nunca a esta escala. A governação global irá mudar tudo.

    City Planet

  • April Gornik

    Sentimentos dos animais

    April Gornik, uma artista novaiorquina diz:

    "Há um consenso científico crescente de que os animais têm emoções e sentem dor. Esta consciencialização terá um efeito modificador: melhor tratamento dos animais nos negócios pecuários, pesquisa e a nossa interacção com os animais. Irá mudar a forma como comemos, vivemos e preservamos o planeta. Iremos eliminar a tendência arquaica de basear o seu tratamento numa equação entre a sua e a nossa inteligências. A medida e a nossa auto-congratulação pela nossa própria inteligência deverá estar baseada no nosso comportamento moral assim como na nossa esperteza.
  • Brian Eno

    O sentimento de que as coisas irão piorar inevitavelmente

    Brian Eno, músico e produtor:

    O que poderá mudar tudo não chega a ser um pensamento. É mais um sentimento.

    O desenvolvimento até agora foi alimentado e orientado pelo sentir de que as coisas podem melhorar, e que provavelmente se vão tornar melhores. O mundo era rico em comparação com a sua população humana; havia novas terras a conquistar, novos pensamentos para elaborar e novos recursos para alimentar tudo isto. As grandes migrações da história da humanidade cresceream do sentir de que havia um lugar melhor, e as instituições da civilização cresceram do sentir que se poderia ter um mundo melhor a longo prazo se todos participassem na verificação da XX selfishness individual.

    O que sucederá se esse sentir mudar? O que sucederá se se achar que não há longo prazo? Ou que não haverá um pelo qual esperar? O que sucederá, se em vez de sentirmos que estamos há beira do abismo de um novo continente cheio de promessa e acaso, começarmos a sentir que estamos num barco demasiado cheio em águas hóstis, lutando para não naufragarmos, preparados para matar pelo último bocado de comida e água?

A continuar são só mais 148 previsões...será que grava...

06 janeiro, 2009

EDGE 269

A Edge nº 269 é dedicada à actual crise económica, que na opinião de alguns articulistas é mais profunda do que a de 1929 devido à ordem de grandeza envolvida, não é contudo uma novidade, pois no passado já teria ocorrido na derrocada do Império Romano, em Espanha, na Holanda e no Reino Unido (quando deixaram de ser os grandes impérios marítimos).

As ligações abaixo não se destinam a ilustrar especificamente o conteúdo da edge mas sim para se poder conhecer um pouco melhor as pessoas envolvidas no número.

P.S.: A pergunta de 2009 em breve...

Resoluções para o ano

Em vez de simplesmente escrever as resoluções para o ano (escrever permite-lhe ir-se lembrando e relembrando das mesmas) há quem faça umas pequenas animações "cinema-de-bolso"

O Homem Pode Voar


wingsuit base jumping de Ali no Vimeo.

03 janeiro, 2009

5 melhores vídeos da NewScientist

Câmara para registar aquilo que um cirurgião vê

O pdf abaixo ligado aponta para uma brochura [PDF] do Hospital Universitário de Munique para apresentação de um sistema para gravação daquilo que um cirurgião vê para ser empregue entre outras coisas para ensino.

TED actualizou o player dos vídeos embebidos

Nota: Se tem páginas em tenha embebido vídeo da TED provavelmente hoje irá verificar que os "seus" vídeos deixaram de funcionar é necessário actualizar o código embebido no seu sítio/blogue de forma a reflectir esta alteração.

Fotografias de computadores

Esta entrada breve é dedicada a janados dos computadores.

02 janeiro, 2009

Historietas

Já devem ter percebido que os últimos tempos para estas bandas têm andado turbulentos, não tenho escrito quase nada, mas entre ontem e hoje parece terem sido abertas as portas do inferno, tenho andado a escrever como se o mundo fosse terminar em pouco tempo. Mas não, o que sucede é que quando a música de meditação não me consegue acalmar, tenho mais duas armas secretas que uso se tenho tempo. Uma é o escrever mesmo que sem grande nexo, a segunda é andar a pé, normalmente sozinho mas hoje acompanhado do meu irmão mais velho, uma caminhadazita com cerca de 3 km.

E foi então que o meu irmão aproveitou para me recontar duas historietas com o mesmo personagem central. Esse meu irmão tem um vizinho, que é um novo-rico (melhor dizendo novo nababo), que tem uma vaga ideia do que é que são leis da física (e já agora leis dos homens mas isso não vem desta vez para aqui chamado).

Há um par de anos resolveu instalar uma piscina no terraço que ficava no topo da sua moradia, achava ele que a água não pesava nada e que isso de engenheirices para calcular as necessidades de reforço de estrutura da moradia se aproximavam de paneleirices. O meu irmão desejou no seu íntimo que o fulano construísse a tal piscina, (claro que à revelia das leis) para deixar de o ter como vizinho. Rapazinho para lançar brutas festas com duração de algumas horas (leia-se alguns dias seguidos de altos berros).

A segunda historieta com o mesmo personagem foi quando numa noite apareceu em casa do meu irmão a pedir para ele ser testemunha do torranço de dezenas de milhar de dólares por uma máquina de fax. Nos primeiros instantes o meu irmão pensou que se lixem, mas depois quis ver a massa ao vivo e qual não foi o espanto dele quando viu que o tal vizinho tinha usado a máquina de fax como cofre, querendo mover um processo à entidade responsável pelo abastecimento de energia eléctrica. A piada adicional é que ele simplesmente tinha ligado um poste ao seu quadro eléctrico pois o seu contrato estava suspenso por ter a casa em obras.

Eu quero convencer o meu irmão a escrever um blogue pois escreve muito melhor do que eu, vou tentar usar isto como isco.

Motor de Busca de Objectos 3D

Na Universidade de Princeton está a ser desenvolvido um motor de busca de modelos 3D com umas capacidades ainda limitadas aos 36.000 modelos já indexados. A indexação depende de umas transformadas de fourrier gerando um descritor 2D, depois usando a distância euclidiana entre dois descritores obtém-se a semelhança entre modelos. A rotação de um objecto não afecta o seu descritor.

Ornitóptero

Trajectoria de voo de uma borboleta robótica do Laboratório Shimoyama-Matsumoto. Este vídeo integra-se na investigação sobre a influência de diferentes esquemas de veios nas asas na deformação das asas e na qualidade do voo. É um grande salto em relação aos planadores movidos com elásticos da minha juventude. Esses planadores tinham um elástico para mover um hélice que pouco depois do levantamento deixava de actuar e então o voo passava a ser equivalente ao de um planador. Eram normalmente feitos em balsa. Eram bem menos sofisticados do que isto.

01 janeiro, 2009

Oradores da Conferência TED 2009

Programa da TED 2009

    • Reiniciar

    • Juan Enriquez - O Futurista

      Juan Enriquez foi o fundador responsável pelo Projecto de Ciências da Vida da Harvard Business School e membro do Centro de Harvard para International Affairs. As suas obras foram publicadas na Harvard Business Review, Foreign Policy, Science. No The New York Times de apareceu um artigo em 2003 onde se diz que ao mostrar um raio-x de uma galinha com uma terceira asa e tendo perguntado à assistência constituída por aproximadamente 300 pessoas a maioria apoiou a continuação da respectiva investigação sem saber exactamente qual o respectivo destino.

    • Bill Gates - O Filantropo

      Um dos projectos em que a sua fundação está envolvida é o projecto Avahan. Será que vai falar da fundação, de um dos seus (da fundação) projectos ou de novos empreendimentos. Ou da sua própria carreira

    • Naturally 7 - Um pouco de música
    • Peter Warren Singer - Analista Militar

      É o autor dos livros «Corporate Warriors - The Rise of the Privatized Military Industry», «Children At War» e «Wired for War». Neste último local podemos encontrar uma videoteca constituída por um conjunto de vídeos do youtube com uma série de tecnologias aplicadas e aplicáveis na guerra. Julgo que a sua palestra irá andar à volta deste livro. Para o pensamento de Peter Singer, sobre o uso de crianças como soldados, podemos ainda ver entre outros o vídeo que se segue:

      «Children at War» é um dos primeiros livros a ter uma visão global que analisa o aumento e uso indescriminado de crianças como soldados. No livro Peter Singer explora como a nova estratégia da guerra utilizada por exércitos e senhores da guerra teve como alvo crianças de modo a que estas se transformassem em soldados e terroristas.

      Singer escreve sobre como é que o primeiro soldado americano morto no Afeganistão por fogo inimigo foi um Boina Verde morto por um míudo de 14 anos, sobre como um médico foi morto por uma granada lançada por um rapaz de 15 anos recrutado pela al Qaeda...

      Entrevistando estes soldados-criança ao longo do livro, Singer observa como estas crianças foram recrutadas, raptadas, treinadas e finalmente enviadas para combate para lugares ao rubro da Colômbia ao Sudão, passando pela Caxemira, Sudão e Serra Leoa.

      Em Wired for War, Singer fala sobre o que poderá suceder com a introdução da robótica nos conflitos do século 21 ou como ele diz «O que sucederá quando a ficção científica se tornar a realidade no campo de batalha?» Acrescenta que se está a dar uma revolução espantosa nos campos de batalha, não só na forma de como as guerras são combatidas, mas também a política, a economia, a lei e a ética que rodeia a própria guerra. Fala da aplicação de veículos aéreos não tripulados para matar terroristas no Afeganistão e no numero de sistemas não tripulados ter passado de 0 a 12.000 no Iraque nos últimos 5 anos.

    • Reenquadrar

    • Gamelan X - Wold Music Ensemble

      Pode comprar-se o seu CD na Earthville Market.

    • Tim Berners-Lee - Inventor

      Inventor da World Wide Web, dirige o W3C que tem por missão supervisionar as directrizes e desenvolvimento da Web. Uma entrevista com Tim há uns meses onde se fala da web semântica.

      Há ano e meio deu uma palestra sob o título «Looking back, Looking forward». A apresentação feita então foi na minha opinião algo longa mas de qualquer modo merecida. Esta palestra é a palestra Lovelace

    • Pattie Maes

      É uma professora associada do Programa de Media Arts and Sciences do MIT. Fundou e dirige o Grupo de Interfaces Fluídos. Anteriormente tinha fundado e gerido o Grupo de Software Agents.

    • Ray Anderson - O Empresário Sustentável

      Ray Anderson fundou uma empresa que produz Flor uma carpete sustentável, numa empresa a caminho da sustentabilidade. Produzir de forma sustentável pode enriquecer as pessoas envolvidas. Pelos vistos o importante é poupar. Quando não se tem respostas há que procurar as mesmas e foi o que a empresa de Anderson fez.

    • Nandan Nilekani

      Um dos homens que trouxe a Índia para o mundo das tecnologias de informação. Nandan Nilekani é co-chairman da Infosys. No programa de Charlie Rose Nandam e Azim Premji são entrevistados

    • Religar

    • Seth Godin - o guru dos marketers

      Seth é autor de cerca de uma dúzia de títulos, sendo o último o «Tribes», onde explicita um dos pensamento do Kevin Kelly sobre bastarem 1000 seguidores activos de um líder para que este possa levar uma vida razoavelmente boa.

    • Jake Eberts - Produtor de cinema

      A preencher

    • Yann Arthur-Bertrand - Fotógrafo

      Muito boa fotografia, daquela que conta uma história. Muito ainda a explorar

    • Regina Spekter - mais música

      A minha irmã mais nova diz-me que lhe parece a dido, tenho que admitir que ainda não formei opinião.

      Se o passado é boa indicação para o futuro este deve estar a ser retirado do YouTube mais tarde ou mais cedo. No site podem ver-se vários dos vídeos.

    • Ver

    • Oliver Sacks - neurologista antropólogo ou o antropólogo neurologista?

      Será que há algo mais recente do que o Musicophilia a ser apresentado pelo Dr. Oliver Sacks? Não sei porquê mas parece-me que não deverá ser sobre este livro que ele irá tratar mas posso estar enganado.

    • Olafur Eliasson - Escutor de Luz e Espaço

      Não tenho a miníma ideia de como classificar o seu trabalho, é demasiado renascentista para uma designação profissional curta como a da TED. Entre os seus trabalhos encontram-se as Quedas de Água de Nova Iorque

    • Ed Ulbrich - Contador visual de histórias

      Produtor executivo de efeitos visuais de centenas de anúncios comerciais para clientes que incluem: Nike, Adidas, Hewlett Packard, Heineken, American Express, Pepsi, Coca-Cola, General Motors, BMW, Mazda, Mercedes-Benz, Honda, Toyota, Ford, Levis, Anheuser Busch, Motorola, Microsoft, Intel, Sony, e Electronic Arts.

      Foi ainda o produtor executivo de efeitos visuais no Titanic e What Dreams May Come, vencedores dos prémios de 1997 e 1998 da Academy Awards for Best Visual Effects, além de produtor executivo de efeitos visuais em Fight Club, Adaptation, Zodiac, We Own the Night e The Curious Case of Benjamin Button.

      Mazda "Red & White"

    • Golan Levin

      É um engenheiro de software que aplicando código cria uma panorâmica musical ou visual. Golan estudou no MIT onde a sua página pessoal de então ainda é mantida.

    • Margaret Wertheim - «Figurer»

      Isto faz-me lembrar um dos meus colegas nos anos 80, que era apresentado como "the curve feeter" (ajustador de curvas). O Nuno Barradas tratava da criação de fórmulas matemáticas que se aproximassem dos resultados experimentais de libertação de energia.

    • Sonho

    • Jill Tarter - Astrónoma

      «Estamos sozinhos?»

    • José António Abreu

      É um economista reformado, com formação musical e que criou há cerca de 30 anos um modo de as crianças venezuelanas poderem aprender música clássica num ambiente de grande diferença social. O que é uma orquestra?

    • Sylvia Earle - Oceanografa - A conservadora dos oceanos

      Decorre um projecto a nível global para efectuar um censo dos oceanos, recolhendo informação sobre as espécies à volta da Terra num único sítio. O projecto conhecido como «Census of Marine Life», actualmente com 122.500 espécies diferentes permitiu a eliminaçao de mais de 56000 nomes científicos que de facto não passavam de aliterações. O projecto deverá encontrar-se sensivelmente a meio e permite perceber qual a diversidade, distribuição e abundância da vida marinha no planeta. Os cientistas estimam que já estejam registados cerca de 1/4 das espécies existentes.

    • Descoberta

    • Thelma Golden - Curadora do Studio Museum
      do Harlem desde 2000
    • Jennifer Mather - psicóloga

      Estuda a psicologia dos cefalópodes

    • Barry Schwartz

      Já foi anteriormente orador na TED de 2005, em Oxford.

      Notas colaterais: 1 - O Mário Gamito provavelmente concordaria com a observação feito sobre trelasmóveis. 2 - Segunda observação o anúncio do X6 com base no conceito de pele não é nada mau de ser visto após a palestra. Tenho que admitir que gosto de bons anúncios.

      Barry Schwartz deu uma palestra no authors@google sobre o mesmo livro.

      Trata-se de uma palestra mais alargada, com a habitual apresentação e período final de perguntas.

(esta entrada ainda está muito na rama provavelmente será posteriormente repartida em várias quando começar a escrever texto - ainda falta acrescentar muitos oradores, corrigir a porcaria da marcação pois está uma verdadeira caca)

Ao marcar a data de publicação enganei-me e mandei isto para o passado, 1-1-2008 vejamos se pode ser mandada para o futuro Hoje 01-01-2009 às 19:00 mesmo incompleta mesmo só esquelética.

Leitura num mundo de imagens

A Biblioteca Pública de Nova Iorque leva a efeito uma série de conversas que designa por «Live from the NYPL». Em Setembro convidou uma série de críticos que falaram da necessidade de saber algo sobre um assunto para se poder ter uma opinião, isto é, para se poder críticar e ser crítico. Este encontro teve o título de «Leitura num mundo de imagens»[pdf].

Uma semana mais tarde os seus protagonistas foram António Lobo Antunes, Paul Auster e outros.

Hoje nas minhas diambulações encontro esta animação para malucos dos livros (eu julgo ser um).


This Is Where We Live de 4th Estate no Vimeo.