Web,ruby, Ajax ou qualquer outra coisa que me venha a cabeça (com prioridade para esta última)

29 fevereiro, 2008

Lambretas

Aqui há uns largos tempos, fui a um almoço do Planet Geek e a certa altura vi duas pessoas chegarem numas bicicletas que se podiam dobrar e foram guardadas ao lado das cadeiras de bebé lá do restaurante. Hoje encontro esta ideia para cidades inteligentes onde em vez de bicicletas desdobráveis aparecem lambretas (era assim que as conheciamos quando era míudo) desdobráveis. Claro que os carros empilháveis (na horizontal)são também uma ideia para ocupar menos espaço.

Além destes projectos de mobilidade há ainda outros projectos (alguns apresentados outros para breve.

Nota Restos de coleção são rascunhos que passam a ser publicados por mim se não foram alterados durante muito tempo.

Pangea

Não costumo falar aqui de cinema, pode achar-se que o Pangea Day, a que já tinha aludido, não é propriamente cinema mas a TED acaba de difundir através do YouTube o trailer do Pangeia Day (estreia a 10 de Maio).

Steve Varon foi um dos vídeoamadores que mandou a sua proposta para o pangea day, eis a sua visão:

28 fevereiro, 2008

Conferência de Roy Gould na TED 2008

Roy Gould um professor de ciências dá uma pré-visão na TED 2008 do World Wide Telescope, uma telescópio virtual que incorpora imagens dos melhores telescópios para produzir uma experiência emersiva.

Nota: o vídeo tem cerca de 7 minutos. Há uma versão em boa resolução (lá dizem que é HD mas tenho as minhas dúvidas.

Hoje o meu acesso à internet parece-me lento.

Universo virtual

Se gostas de observar as estrelas, as galáxias, os planetas que estão há tua volta podes dar uma vista de olhos ao Gravitas (ou o problema dos n-corpos) e caso queiras descarregar um ficheiro iso (bittorrent tb podes comprar)de um DVD com simulações geradas por supercomputador da dinâmica do universo (a várias escalas). Depois podes vir a aplicar os teus novos conhecimentos no WWtelescope lá para a primavera.

Parte das simulações "exige" utilização de óculos polarizadores (daqueles que se usam para ver filmes como o Beowolf.

27 fevereiro, 2008

Introdução ao Subprime

Eis aqui uma explicação (gosto muito do 4º slide) sobre o que é um "empréstimo" subprime.

Multa

Há dias em que não deve apetecer ser accionista da Microsoft. (Uma verdadeira multinha de 899 milhões de euros)

Censura, Universidade e Absurdo

Em troca de impressões internetianas com o joca ferro do bit.ate disse-lhe que achava que não havia censura sobre a blogosfera portuguesa, estavamos a falar do docente de um politécnico que tinha referido a situação académica fora do vulgar do nosso Primeiro. Hoje, nas minhas leituras matinais vi algo (ver o primeiro comentário) que me leva a pensar que estava errado, estava a ser demasiado anjolas.

Claro que não se trata aqui de um exemplo de censura por um organismo público especializado (mesmo que os especialistas por vezes fossem uns broncos) mas sim de censura velada de uma Universidade (um local onde aprendi que se deveria pensar diferente e exprimir essa diferença mesmo que fosse contra corrente só assim se avança e só assim se cumpre um dos objectivos da Universidade.

Então um docente (assistente com contrato a termo) foi "aconselhado" a fechar ou retirar conteúdo satírico (? não o vi pelo que deixo aqui este ponto de interrugação) em dois dos seus blogues. Parece que também fazia stand up comedy pelo que também a deixou de fazer. Acho isto absurdo. Uma Universidade que não aceite dissidência mais tarde ou mais cedo tende a ficar amorfa e de facto a deixar de ser motor de mudança, deixando de ter utilidade para a sociedade. Por muito idiota que possa ser o conteúdo de um blogue, aquilo que se devia pedir ao docente é que nas suas aulas (e nas suas investigações se for investigador) saiba despertar a curiosidade dos seus discentes para as matérias dadas e para matérias conexas.

Quase impedir (por óbvia dependência económica) que ele se exprima como quer é um perfeito absurdo.

24 fevereiro, 2008

Matz

Apresentação da versão 1.9 da Ruby

Penalizações escolares

Quando era miúdo lia muita banda desenhada onde as crianças quando eram penalizadas tinhas que escrever uma frase muitas vezes. Hoje vi no Baekdal como é que os programadores resolveriam a questão.

Embora sem querer suscitar qualquer guerra linguística (melhor dizendo sobre qual a melhor língua) a versão ruby é mesmo apropriada.

500.times { puts "Não atirar aviões de papel na sala de aula." }

Vamos lá censurar a Edge

Depois de nos ter feito investir o nosso tempo sobre o que movia algumas luminárias agora anda a perguntar qual a fórmula da sua vida. Com isto leva-nos à falência do tempo (para ler ou para dormir ou para ambos) ficando a nossa vida pessoal com sérias dificuldades. Podia aqui apontar para a lista completa, não o vou fazer, podia apontar para um dos exemplos de fórmula matemática praticamente impenetrável (há várias, também as há com piada) ou então apontar para uma relativamente simples e é isso que faço: viva o progresso! viva a estória.

Blueprint

Quando se constrói alguns sítios com HTML e CSS descobre-se que existem um conjunto de problemas semelhantes que temos que resolver em cada um deles. Entre estes problemas encontram-se: limpar os valores por omissão para uma série de propriedades dos vários navegadores de modo a podermos começar com uma página limpa; estabelecer a maqueta e a grelha base a que a nossa maqueta se vai conformar; criar valores de propriedades por omissão adequados para os tamanhos dos tipos, alinhamentos e espacejamento. E ainda mais algumas coisas. Seria realmente útil ter algo para fazermos isto à partida de modo a podermos fazer aquilo que os designers gostam.

Olav Bjorkoy pegou nesta ideia e tratou de a incorporar na infraestrutura BlueprintCSS, uma infraestrutura CSS, disponível publicamente que tenta alcançar estes objectos. Após o seu lançamento esta infraestrutura tem vindo a evoluir, criando extensões e adicionando características (nem sempre uma coisa boa). Qual é o impacto que uma coisa destas pode ter, na forma de trabalhar?

A infraestrutura Blueprint é uma infraestrutura de CSS acompanhada de algumas ferramentas externas que permitem validar, usando o validador de CSS do W3C (em java), os sítios criados e gerar grelhas alternativas, usando uma série de scripts em ruby, à grelha por omissão.

O que é que faz a Blueprint?

(aquilo que chamariamos em português a planta ou o projecto?)

O conjunto central de características é o seguinte:

  1. Limpar os valores por omissão de propriedades de estilo dos navegadores;
  2. Estabelecer valores por omissão (noutros locais claro) adequados para tipografia incluindo famílias de tipos, tamanhos de cabeçalhos, estilos de parágrafos, estilos de listas, grelha base e ainda mais algumas coisas. Trata disto aplicando sempre valores relativos de modo a poder ser escalado em qualquer navegador;
  3. Dá-nos uma metodologia a usar em grelhas de maqueta à medida. Qualquer número de colunas e larguras com que possa sonhar ficam fáceis de alcançar;
  4. Oferece uma folha de estilo para impressora adequada;
  5. Faz tudo isto de forma elegante na generalidade dos navegadores que o podem visitar, incluindo o IE6 e IE7.

É importante compreender que todos os elementos podem ser sobrepostos. A Blueprint não foi concebida para ser a folha de estilo única para um sítio. É, pelo contrário, um conjunto de estilos base para que o designer possa construir sobre alicerces sólidos, aplicando o que é adequado e sobrepondo-se aquilo que não lhe serve para o caso em mãos.

Por analogia podemos pensar que conceber um site com CSS é como começar com baldes de argamassa e conceber um sítio usando a Blueprint é conceber algo usando blocos mas tendo ainda acesso à argamassa.

A grelha

O cerne da Blueprint são as ferramentas de construção de grelha. Por omissão o ficheiro grid.css (um dos ficheiros da infraestrutura) estabelece uma grelha com uma largura de 950px (quase os 960px recomendados pelo Cameron) com 24 colunas, cada uma com 30px de largura com 10px de esquadria. Esta grelha será normalmente suficiente para a generalidade das necessidades.

Para as excepções é possível mudar isto à medida. Se necessitar de mais ou menos colunas ou que sejam mais largas ou mais estreitas que estejam mais apertadas ou mais separadas pode usar a ferramenta de geração de grelha CSS da Blueprint. Pode ainda usar o ficheiro compress.rb como abaixo indicado. O gerador de blueprint não só oferece um ficheiro grid.css de substituição como cria um ficheiro de imagem grid.png para uso como imagem de fundo durante o desenvolvimento, algo que nos permite assegurar um alinhamento perfeito. O gerador de grelha é uma peça central da infraestrutura, mesmo que tecnicamente seja uma ferramenta exterior. Sem ela a Blueprint seria limitativa e controladora, forçando os designers a usar uma só grelha de maqueta. Com ela os designers têm liberdade total.

Usar a Blueprint na sua cadeia de trabalho

Antes de começar a usar o Gimp (ou ferramenta equivalente) deve começar a planear com o Blueprint. É contudo possível, mas mais complicado fazer o caminho inverso.

O designer pode usar a ferramenta de geração acima mencionada de modo a criar uma maqueta com o número de colunas exacto, com esquadrias adequadas e uma largura total adequada ao projecto concreto. O designer deve guardar o ficheiro grid.css exportado. Pode então criar um documento gimp que reproduza esta estrutura em colunas.

O designer no final deve passar, à pessoa que fica encarregue de traduzir a imagem composta no Gimp para CSS e HTML, o ficheiro grid.css acima mencionado e deve dar a conhecer ainda as guias na composição gráfica.

Quando se usa a Blueprint, é realmente importante ler todas as regras incluídas no CSS e compreender as mesmas completamente, de modo a ficar-se consciente do que faz e como o faz antes de deitar a mão na massa. Se o não fizer podem escapar-lhe coisas importantes como .border, .colborder, .box e .hide.

Não seja enganado pela recomendação da documentação de grid.css que lhe sugere usar elementos div para todas as colunas. Pode aplicar a classe .column a qualquer elemento. Por exemplo, se estiver a usar a grelha por omissão e quizer uma barra no topo da página que inclua um logótipo do lado esquerdo e a navegação do lado direito pode adicionar class="column span-12" a um elemento h1 e a um elemento a ul em vez de criar div desnecessárias.

Para criar «linhas» na sua maqueta use várias div com a classe .container. O seu cabeçalho pode ser um contentor, o seu conteúdo outro e o seu rodapé ainda outro. Pode claro ter muitos mais. Só não pense que só pode usar um contentor.

Lembre-se ainda que não necessita de usar a totalidade das peças da Blueprint. Se por exemplo não estiver a usar uma maqueta baseada numa grelha não necessita de usar grid.css. Contudo reset.css e typography.css podem ainda ser-lhe úteis.

Finalmente. Nunca altere os próprios ficheiros Blueprint! É mais limpo incluir as suas próprias folhas de estilo e sobrepôr-se às regras da Blueprint. A alteração dos ficheiros CSS da Blueprint tornam mais difícil a actualização para a última versão da infraestrutura.

Instalação

A Blueprint deve ser colocada na pasta de CSS do sítio em que é aplicada. Depois de o fazer pode adicionar as 3 linhas seguintes ao elemento <head>:


<link rel="stylesheet" href="css/blueprint/screen.css" type="text/css" media="screen, projection">
<link rel="stylesheet" href="css/blueprint/print.css" type="text/css" media="print">    
<!--[if IE]><link rel="stylesheet" href="css/blueprint/ie.css" type="text/css" media="screen, projection"><![endif]-->
 

Se estiver a trabalhar em xhtml não esquecer de terminar cada uma das linhas com um />

Estes ficheiros encontram-se na pasta de raiz de Blueprint. Sendo as versões compactadas.

A Blueprint está pronta a ser usada.

Pasta 'src'

  • blueprint/src/reset.css: é o ficheiro que trata de limpar os valores CSS que os navegadores assumem por omissão;
  • blueprint/src/grid.css: Este ficheiro estabelece a grelha. Inclui várias classes que aplicadas a div (às várias div) criam uma grelha baseada em colunas;
  • blueprint/src/typography.css: Este ficheiro estabelece tipografia por omissão. Inclui ainda alguns métodos para brincar com o seu texto;
  • blueprint/src/forms.css: Estabelece estilo minimalistas para formulários;
  • blueprint/src/print.css: Estabelece regras para impressão, de modo a que o seu sítio seja impresso com estilo. Deve ser incluído em cada página;
  • blueprint/src/ie.css: Inclui o lixo exigido pelos amados IE6 e IE7.

Pasta 'lib'

  • blueprint/lib/compress.rb: Um script em Ruby para alterar à medida e comprimir o seu CSS. Pode estabelecer um espaço de nomeação, o número de colunas (pode ser usado em alternativa ao gerador acima indicado), larguras, trajectos de saída de ficheiros, vários projectos e nomes de classes semânticas. Ver os comentários em compress.rb ou executar compress.rb -h para informação adicional;
  • blueprint/lib/validate.rb: Valida os ficheiros centrais da Blueprint usando o validador CSS do W3C;
  • blueprint/lib/settings.example.yml: Um ficheiro de exemplo para quem necessite de indicar valores à medida.

Pasta 'tests'

Inclui ficheiros html para testar a maior parte dos aspectos da Blueprint. Para mais instruções ver tests/index.html

Finalmente uma cábula [pdf] para o blueprint.

23 fevereiro, 2008

500.000.000 Descargas de Firefox

Por indicação do Bruno fui até ao arroz à borla contribuir com 1000 grãozinhos.

CSS - Ferramenta

Mais uma ferramenta para produção de regras de CSS, neste caso, para tipos.

Não vindo muito a propósito podem aqui ver uma crítica à selecção de tipos feita por vários dos candidatos à presidência americana. O crítico deve ser um obamista (neologismo meu).

Ainda sobre tipos e sobre Obama pode ainda ler o artigo e ver o vídeo sobre o slogan da campanha do Obama. Um tipo de letra em que podemos acreditar.

Para observações sobre fontes de outras campanhas podem ainda ver pouco fontogénicos. Observações verdadeiramente do corredor indicado.

15 fevereiro, 2008

Banco do Conhecimento Comum

Ontém, hoje e amanhã decorre uma oficina do Banco do Conhecimento Comum, algo que de que tive conhecimento hoje na minha leitura matinal do Público (e sim comprei o DVD do Chaplin). É mais uma organização basista de activismo para quem estiver disponível a partilhar o seu tempo e conhecimento nos campos da saúde, tecnologia e comunicação, economias alternativas, direitos humanos e civis, uso do espaço público ou outro conhecimento que torne a vida mais simples e mais autónoma, por favor contacte-nos..

Metachatice II

A minha opinião sobre a utilização de uma etiqueta meta para que as versões futuras do Internet Explorer se comportem em conformidade com as normas (mesmo que não no sentido jurídico do termo) não é de facto tão "pragmática" como isso. A quantidade de crítica (alguma acéfala, alguma fundamentalista, mas a generalidade bem fundamentada) que tem vindo a ser emitida é enorme. No artigo do Jeffrey Zeldman sobre o assunto há 235 comentários (quando estou a escrever isto). Nem todos os comentários são (só) sobre a inclusão ou não dessa etiqueta meta, mas também se dedicam a perguntar o que sucederia numa gama de potenciais cenários. Omissão da meta e de doctype válido ficando algumas delas confusas quanto ao modo de resposta que o navegador da Microsoft irá tomar.

Quando se estabelece uma norma (algo normalmente conservador) não se espera grandes inovações, mas espera-se não ter surpresas. É por isso que me parece que uma proposta de norma (como a OOXML) não deve incluir entre as suas regras algo que diga como se efectua ou efectuou na versão xpto fechada. Ou seja quando para uma coisa funcionar como deve funcionar ter que se ter um mecanismo especial (neste caso a meta) para a fazer funcionar correctamente então algo vai mal. Já tinham inventado o mecanismo do falso comentário (comentário condicional) para que a versão IE7 quase funcionasse correctamente e convenceram muita gente a aplicar o mesmo agora esperam não ficar entalados "obrigando" a seguir um caminho que não está de todo na norma.

O que me espanta um pouco desta vez é que uma série de pessoas, o próprio Jeffrey, o Eric, a Molly (sendo que esta tem a desculpa total de ser colaboradora da própria Microsoft) que estavam por detrás do movimento dos standards, que a Molly vem agora dizer que são de facto práticas recomendadas (no que tem razão claro) no final dos anos 90 do século passado se tenham aproximado tanto das posições da Microsoft como por exemplo Peter Quincy que diz, grosso modo, que há quem conceba um site em conformidade com os navegadores alvo, quem conceba um site em conformidade com as normas, mas que sem preocupações de reprodução exacta se degradam de modo suficientemente agradável e acessível em navegadores que não se comportem de forma adequada e finalmente quem tenha preocupações estéticas e ao mesmo tempo preocupações com a produção de sítios com uma reprodução quase uniforme numa gama alargada de navegadores e que por causa disso mesmo validando os seus sítios, incluem aqui e ali alguns elementos adicionais de modo a que os mesmos sejam bem reproduzidos.

Bom claro que quando falamos de standards os de HTML foi cedido pela ISO o poder ao W3C de os criar. Como se sabe o ISO do HTML corresponde sensivelmente ao HTML 2.0. (Um pouco conservador de mais.)

14 fevereiro, 2008

Censura e Redução de Liberdades

Os EUA são exportadores de tecnologia que pode ser usada para censurar (filtrar) a internet a que se pode aceder a partir de determinados países.

Com a aprovação da lei sobre vigilância (uma maneira de chamar o meter o bedelho onde bem quizer) as empresas de telecomunicações nos EUA ficam fora do alcance da mão da lei, passando a poder presumir que sempre que as autoridades pessam uma derivação para poderem escutar (termo não apropriado mas por analogia qualquer pessoa sabe o que isto quer dizer) aquilo que os seus cidadãos vêm, ouvem ou leiem. O George Orwell se calhar tinha razão, isso será provavelmente legal. Já nos aproximamos do Grande Irmão.

Para perceberem como funciona o sistema de intercepção de comunicações podem ver a animação do ursinho Snuggly O Ursinho da Segurança.

Não bastando usar as empresas de telecomunicações parece que está para breve também o uso de satélites espiões para levar a efeito acções de policiamento. Como digo no parágrafo anterior o Grande Irmão deve estar aí ao virar da esquina.

A lei acima indicada ainda não passou em todo o processo jurídico. Já agora podem ver o quais as respostas à pergunta como corrigir a democracia.

13 fevereiro, 2008

Tipografia

Para quem ache tipografia algo interessante então pode dar um salto à atrofia das pelícas

12 fevereiro, 2008

Cheias em Angola

Olhando hoje para a primeira página do Jornal de Angola até parece não se passar nada fora do vulgar. No entanto no sul e sudeste do país há locais inundados sendo que Onjiva é um desses locais (9000 deslocados). Para saber o que se passa aconselho a clicar na secção regiões. As cheias terão começado quarta-feira passada e pelos vistos vão prolongar-se durante mais algum tempo.

A notícias das cheias foi do meu conhecimento através de um artigo de um jornal sul-africano. Prioridades...

Crochet e Universo Hiperbólico

O TIFF tem um website que alia matemática e objectos do dia a dia tais como bolas de futebol ou peças feitas em crochet ou papel. Mais um deleite para o sentido da visão.

John Alvin faleceu

Mas que raio de entrada é esta neste blogue? John Alvin é um dos artistas gráficos nos bastidores do Blade Runner e de muitas outras obras quer de ficção científica quer de outras espécies.

Tempo gasto a criar um website

Nunca fiz websites sozinho. Normalmente só eram admitidos comentários quanto à maqueta do website e eventualmente uma ou outra adaptação tendo em conta o meio. Na maior parte dos casos tratava de criar código para a visão dos outros sobre o assunto. Nunca me preocupei muito com os aspectos de gestão da criação dos sítios. Hoje, contudo, a situação alterou-se e nas minhas buscas para perceber um pouco mais levaram-se até este gráfico com uma distribuição de tempo com alguma piada.

11 fevereiro, 2008

Primeiro website e o NEXT

Normalmente isto estaria nos meus apontadores e não aqui no ainda a pensar. Isto quase que se dirige ao MV ao apontar para a fotografia do primeiro website num next.

10 fevereiro, 2008

Neil Gaiman

Neil Gaiman autor de ficção científica obteve autorização dos seus editores para publicar um dos seus livros na net sem custos para o leitor. Agora pede ajuda para seleccionar o livro a ser publicado dessa forma.

Richard (f*rt) Stallman publicou uma entrada sobre Liberdade ou Direitos Autorais?.

09 fevereiro, 2008

MS Yahoo! - II

Este rapazinho tem uns conselhos para o Jerry Yang.

Ordenados e Compensações

Se acham que em Portugal se paga demais leiam este artigo e aproveitem para ver o que WB diz na carta aos accionistas das suas empresas cujo enlace podem encontrar nos comentários.

Corrupção - II

Hoje de manhã não sei porquê acordei algo para o cedo contra os meus hábitos de sábado. Estive a ver o programa da Sic Notícias onde estavam à convensa o editor de economia, o Eduardo Dâmaso (ex Público actual Correio da Manhã), Paulo Morgado (Capgemini), Saldanha Sanches (fiscalista) e Henrique Neto, ex-deputado, da Iberomoldes.

O jornalista da casa fazia perguntas óbvias. Paulo Morgado elaborava ideias para prevenir a corrupção. Henrique Neto dizia que por vezes havia que compactuar com a corrupção (noutros países) porque o primeiro dever de um empresário é manter as suas empresas a funcionar. Paulo Morgado não se referindo expressamente a esta afirmação disse algo como isto que era preferível que um empresário deixasse a sua empresa fenecer mas nunca compactuar pois só assim nos veriamos livres desta praga (as palavras não foram estas mas penso que representam razoavelmente o que foi dito). Saldanha Sanches defendeu que se deveria desregulamentar a construção na generalidade do país (manter contudo algumas poucas jóias como por exemplo Óbidos se percebi bem). O simplex ainda não chegou aqui. Eduardo Dâmaso tem andado a pesquisar processos já arquivados para ver o que lá está vertido e ver se encontra padrões dizendo que em Portugal estamos como em Itália antes da operação Mãos Limpas com sucessivas vagas de coisas menos claras. Henrique Neto contou generalidades do seu tempo no topo do PS.

Um dos episódios contado (não me lembro por quem) foi o da compra dos Airbus pela TAP (a primeira vaga) e disse que a investigação tinha decorrido cá durante 7 meses e que quando foi solicitado o auxílio das autoridades francesas houve uma paragem no processo de 5 anos, daí dizia que o novo código do processo penal iria simplesmente provocar o arquivamento de qualquer processo desta ordem de complexidade. Por acaso lembro-me de andar no American Language Institute no 5º ou 6º grau na altura e de alguém ter dito que um grupo de engenheiros aeronáuticos e outro pessoal das oficinas da TAP estaria para França uns anos antes da compra já a aprenderem a fazer a respectiva manutenção. Quando cheguei ao 8º grau lembro-me de ter ouvido falar da ida de pilotos 1 ou 2 anos depois julgo que com a compra ou pelo menos já com negócio encaminhado). Falou-se ainda dos primeiros tempos do Fundo Social Europeu e de como as pessoas empregavam o dinheiro para muito mais coisas do que a formação.

Falou-se ainda do financiamento de partidos mas sem novidade. Hoje li um argumento que me deixou a pensar sobre transparência e opacidade de financiamento, no mínimo interessante.

Claro que isto foi a repetição do programa que dá às 23h de quinta-feira.

A História da Comunicação Visual

"Livro" essencial para quem gosta de pensar comunicação visual. Conte dedicar-lhe algum tempo e aproveite para lhe colocar um marcador.

01 fevereiro, 2008

MS Yahoo!

A minha opinião é muito próxima, quanto a este assunto, à do Jarvis.

Corrupção

Não, não me estou a referir à corrupção local. A imagem que tenho de alguns países africanos é que os seus dirigentes são "algo corruptos" mas em alguns sítios parece despontar alguma esperança como agora na Libéria onde foi apreendido um barquinho com uns meros 1200kg de cocaína (deviam ser para consumo dos detentores da mesma). Só espero que a droga seja destruída e não termine por "desaparecer".

10 mandamentos

No final desta espécie de 10 mandamentos [en] podemos encontrar o seguinte:

Pistas úteis: Esteja sempre aqui à volta. Venha ou vá a tudo sempre. Vá às aulas. Leia tudo a que possa deitar as mãos. Veja os filmes cuidadosamente com frequência. Guarde tudo, pode vir a fazer jeito.

Os realces são da minha lavra.

via: boingboing.